quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

AGRADECIMENTO A DOIS!


Tive uma conversa fantástica, no MSN, com Juliana e recebi inúmeros convites agradáveis de Charlisson de Andrade, pelo Orkut. Conclusão: ao invés de ficarmos alimentando crises, devemos mais é prestar atenção em quem se preocupa conosco!

Pensando nisso, é que escolhi o filme da imagem para o CineGomorra de amanhã: “All About Anna” (2005), filme pornográfico feminista dinamarquês de uma tal de Jéssica Nilsson. Para falar a verdade, nem é um filme bom não, mas o modo como o roteiro analisa a dúvida da protagonista entre um amor fiel do passado e um tesão fiel do presente é muito legal... Creio que vai render uma interessante discussão sobre o PoliAmor. Portanto, quem for amanhã, não se arrependerá!

Sorrindo e feliz por ter amigos,
Wesley PC>

QUANDO FALTA A ESPERANÇA, TUDO É LUCRO!


Ultimamente, ando transformando o ‘blog’ da Gomorra num depositário de lamúrias... Peço desculpas pelo eventual incômodo desencadeado pelo meu chororô virtual, mas temo que isto interfira em meus contatos com a galera que mais me fez feliz neste ano que passou... Amo cada um daqueles seres e quero que cada um deles seja mais e mais feliz a cada dia... E, como eu não sou anti-hierárquico como o doce Rafael Maurício, existem sim aqueles de quem gosto mais. Porém, não citarei muitos nomes aqui: QUERO BEM A TODOS!

E, para que não pensem que meu bom humor foi embora por completo, deixo uma marchinha de carnaval para este moço gracioso que compartilhava a fotografia comigo:

“Eu não sabia mais o que fazer...
Troquei um coração cansado de sofrer
Ai, doutor, eu não me engano:
Botaram outro coração corinthiano”


Vai ser feliz, Marcão.
Tu mereces - e precisas!
Infelizmente, para mim não tem volta!
Ficarei na espreita, mas de longe, para não te chatear tanto...
Tomara que dê certo...
Tomara que eu consiga...
Tomara que a prisão de ventre de meu cachorro passe!

Wesley PC>

TODO MUNDO TEM O DIREITO DE SER FELIZ?


“Vamos celebrar Eros e Thanatos
Persephone e Hades
Vamos celebrar nossa tristeza
Vamos celebrar nossa vaidade...

(...)

Vamos celebrar a fome
Não ter a quem ouvir
Não se ter a quem amar
Vamos alimentar o que é maldade
Vamos machucar o coração...

(...)

Vamos celebrar a aberração
De toda a nossa falta de bom senso
Nosso descaso por educação
Vamos celebrar o horror de tudo isto
Com festa, velório e caixão
Tá tudo morto e enterrado agora
Já que também podemos celebrar
A estupidez de quem cantou essa canção...”


Estes são meus trechos preferidos de "Perfeição", canção da banda Legião Urbana, preferida de meu amado, ao passo em que imagino como Adolf Hitler comemorou a passagem do ano de 1944 para 1945...

Wesley PC>

TEMPO DE DIZER “OBRIGADO”


Obrigado para quem me fez bem, obrigado para quem me fez mal.
Obrigado, principalmente, para quem fez o que cria que precisava fazer, antes de pensar se isso era bom ou mal...

Realidade: peguei carona numa motocicleta para utilizar um banco eletrônico na UFS. O caixa automático que precisei usar não estava funcionando. Passei na Gomorra, para ver como o pessoal estava. Como sempre, Eliane Charnoski lavava roupa. Luiz Ferreira Neto e Bruno/Danilo assistiam a um seriado televisivo. Fui para casa...

Caminhava feito um zumbi pelo Rosa Elze. No caminho, todas as conversas alheias que ouviam versavam sobre o ano novo, “que ele seja bem melhor do que este para tu e tua família”. Ok, ok... Passei num supermercado para utilizar o caixa automático de que necessitava, mas o meu cartão bancário não foi reconhecido. As pessoas que estavam atrás de mim na fila me chamaram de otário, pois pensaram que eu tinha esquecido a senha. Ok., ok... Fui para casa.

Continuei andando feito um zumbi e percebi que o local em que resido é repleto de débeis mentais (no sentido patológico do termo, inclusive). Em cada esquina, estava lá uma pessoa disfarçada de invisível, sofrendo encostada na parede, enquanto ninguém parecia se importar... A loucura é preocupante, tive medo de ficar daquele jeito...

“Loucura, loucura, não me repreenda. Eu amei demais!” (Ângela Ro-Rô)

E eu aqui pensando em agradecer...
Wesley PC>

“MENTIRA” (MANU CHAO)


"Todo es mentira en este mundo
Todo es mentira la verdad
Todo es mentira yo me digo
Todo es mentira ¿Por qué será?"


E, como diz a Rebeca Matta em sua versão em português, mais lenta: “a mentira é como a tristeza: quando começa, nunca se vai”!
Wesley PC>

CAINDO, CAINDO E CAINDO...


Não vou mentir não... Eu gostava da festa de Ano Novo. Sempre fazia de conta que era indiferente à data, me escondia das pessoas, desligava o telefone, ficava triste sempre que minha mãe começava a quebrar as coisas pontualmente à 0h01’, mas... Gostava. Gostava mesmo! É como se nesse dia todas as mazelas do Natal entrassem num ponto de transição até as maravilhas que eu sempre esperava receber em meu aniversário... Gostava. Este ano, não sei se vou poder dizer o mesmo...

Lembro dum ano em que eu passei pelas ruas do lugar onde moro quando todos dormiam... Vi na realidade a mesma bagunça e desordem que vejo nesta imagem, do filme “Danação” (1988, do húngaro Béla Tarr), talvez uma das mais interessantes reverberações do que é esta diversão ambígua (feliz para muitos, triste para outros, ambos para uma terceira classe de pessoas) conhecida como “passagem de ano”... Sempre sobra para alguém, sempre tem alguém lá para limpar a sujeira...

Não me incomodo em limpar a sujeira... Incomodo-me em não sujar tanto quanto eu queria... Gostava do Ano Novo... Por mais que eu me lembre de milhares de madrugadas solitárias que passei ouvindo Alanis Morissette debaixo da cama porque meus amores de infância insistiam em me desprezar no ‘reveillon’ (quiçá, treinando-me para enfrentar o sadismo da vida), até que, anos mais tarde, ofereceriam seus corpos por meros R$ 10,00; por mais que eu me lembre de um ano qualquer, quando despertei com os gritos de 5 ex-presidiários barulhentos em minha casa, numa enxurrada de drogas negativas e desrespeito doméstico; por mais que eu antecipe o paroxismo da agonia que vivencio agora (Oh, Marcos Vicente, por quê? Por quê?)... Eu gostava, ah, eu gostava...

Wesley PC>

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Ano Novo e Chico Buarque

Ano Novo
Composição: Chico Buarque

O rei chegou
E já mandou tocar os sinos
Na cidade inteira
É pra cantar os hinos
Hastear bandeiras
E eu que sou menino
Muito obediente
Estava indiferente
Logo me comovo
Pra ficar contente
Porque é Ano Novo

Há muito tempo
Que essa minha gente
Vai vivendo a muque
É o mesmo batente
É o mesmo batuque
Já ficou descrente
É sempre o mesmo truque
E que já viu de pé
O mesmo velho ovo
Hoje fica contente
Porque é Ano Novo

A minha nega me pediu um vestido
Novo e colorido
Pra comemorar
Eu disse:
Finja que não está descalça
Dance alguma valsa
Quero ser seu par
E ao meu amigo que não vê mais graça
Todo ano que passa
Só lhe faz chorar
Eu disse:
Homem, tenha seu orgulho
Não faça barulho
O rei não vai gostar

E quem for cego veja de repente
Todo o azul da vida
Quem estiver doente
Saia na corrida
Quem tiver presente
Traga o mais vistoso
Quem tiver juízo
Fique bem ditoso
Quem tiver sorriso
Fique lá na frente
Pois vendo valente
E tão leal seu povo
O rei fica contente
Porque é Ano Novo


postado por Leno de Andrade

Toda e qualquer pessoa pode fazer diferente...É só querer aprender!

Wesley PC>

SANTOS NO FINAL DO SOBRENOME (QUEM É...?)


Santos são pessoas que, por sacrificarem suas vidas em nome de outras pessoas ou de grandes causas, foram canonizadas por dadas instituições, a fim de permanecerem eternos nas lembranças de outrem. É também um dos sobrenomes mais comum do Brasil e é palavra que está no final do nome completo de...

Arthur Miller e Marilyn Monroe eram casados quando trabalharam em “Os Desajustados” (1961), filme de John Huston, considerado “o cineasta do fracasso”. Este é um dos filmes mais tristes que já vi, tanto é triste em seu conteúdo quanto em sua repercussão, tanto que os três protagonistas morreram após as filmagens, alguns deles em virtude de suicídios. Na foto, uma cena das filmagens, quando roteirista e atriz principal, cúmplices de um romance em decadência, se evitam, cena esta que me fez lembrar de...

Pois é, a gente tenta se livrar daqueles pensamentos que nos fazem mal, que nos entristecem... Mas eu tenho uma mãe que gosta de assistir à telenovela reapresentada no horário vespertino, em que Renato Russo canta, na trilha sonora: “tem gente que machuca os outros, tem gente que não sabe amar”... É foda, mas eu juro que não é culpa minha!

Wesley PC>

AS QUATRO ESTROFES DE MÚSICA QUE MAIS REPITO DESDE ONTEM:


“As lágrimas estão correndo, querido [aaah, elas estão]
Correndo através de seu peito
Tu não queres alguém para amar?
Tu não precisas de alguém para amar?
Tu não amarias ter alguém para amar?
É melhor tu encontrares alguém para amar!”

Faixa 02, “Somebody to Love”, traduzido livremente (Jefferson Airplane)

“Mas o teu amor me cura
De uma loucura qualquer
É encostar no seu peito
E se isso for algum defeito
Por mim tudo bem
tudo bem”

Faixa 06: “Tudo Bem” (Lulu Santos)

“Eu acho que você não confia em meu suicídio justo
Eu choro quando anjos merecem morrer
Em meu suicídio justo,
Eu choro quando anjos merecem morrer...”

Faixa 06, “Chop Suey!”, traduzido (System of a Down)

“De tanto chorar depois que a festa acabar
Se eu não me matar, talvez eu peça ajuda para voltar
De um lugar de onde despenquei, feito um anjo que morreu de raiva
Na queda, eu me despedacei, mas eu já me permito mudar”

Faixa 01, “Ódio” (Luxúria)


SOCOOOOOOOOOOOOOORRO!
Wesley PC>

A PIOR PARÁFRASE DE TODAS!


Atordoado, frustrado por não ter visto o filme completo em Gomorra porque a televisão de Rafael Torres deu defeito e ficou sem som, desço do ônibus, depois de uma espera solitária de 40 minutos. Passa um táxi por mim, com o som bem alto, onde se ouvia o motorista cantar um trecho em terceira pessoa da obra-prima musical “Faroeste Caboclo”, do Legião Urbana, que para mim, soou como um ultimato íntimo, que só pude cantar como se fosse para mim, como se tivesse acontecido comigo, na mais dolorosa primeira pessoa existente:

Eu perdi a minha vida, meu irmão. Eu perdi a minha vida, meu irmão.
Estas palavras vão entrar no coração e vou sofrer as conseqüências como um cão!


Aconteceu comigo.
SOCOOOOOOOOOOOORRO!

WPC>

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Ângela Rôrô, recomendooooo


Depois de muito tempo volto a ouvir Ângela Rôrô, perfeito para ouvir à noite.
O primeiro disco é genial, além do clássico "Amor, meu grande amor", tem a música que talvez mais faça sucesso entre todos os narcisistas:

A Mim E A Mais Ninguém
Angela Rô Rô
Composição: Angela Rô Rô/sérgio Bandeyra

Eu sei que tempo vai passar
E as coisas vão ficar
Porque acredito em mim
E o tempo passa a flutuar e a chance de eu ficar
Depende só de mim
Começo uma nova história e aviso
Não vai ter lugar prá você onde sobra juízo
Todo amor que eu amei no fundo eu dediquei
A mim e a mais ninguém
E vai ser tarde até demais
Prá quem ficou prá trás
Por não saber amar
Se gosta do medo não venha comigo
Não gosto de quem nunca corre perigo
Todo canto e pranto meu e tudo que sou eu
Por certo vai vingar
Então você vai entender que o quanto que eu quis
sofrer
Valeu pelo tentar
Se gosta do medo não venha comigo
Não gosto de quem nunca corre perigo
Todo amor que eu amei no fundo eu dediquei
A mim e mais ninguém


Leno de Andrade

“NÃO SE CONSTRÓI NADA EM CIMA DE NADA”


Assim diz um padre católico a uma mãe que buscava emprego para seu filho não escolarizado numa obra-prima de Pier Paolo Pasolini. Assim eu aprendi. Mas, até que eu chegasse a esse aprendizado, às 16h da tarde desta segunda-feira, um longo trajeto foi percorrido:

Depois de uma madrugada de sonhos e fantasias, oriundos de uma tarde de domingo ao lado da pessoa que mais necessitava neste mundo naquele momento, acordei. Acordei e percebi que os humores de minha família não estavam bons. Toda e qualquer frase pronunciada era motivo de briga. Motivo: incapacidade de se lidar com os problemas. Como sou eu quem pago as contas de minha casa e a porcaria de meu Seguro-Desemprego ainda não saiu, fui o bode expiatório: agora minha mãe se recusa em falar comigo.

Decidi ficar em jejum. “Quer sabe se eu não consumir nada desta casa, eles percebam a minha invisibilidade?”. Não deu certo. Minha mãe dormiu. Liguei o rádio, para ver se relaxava (apesar de toda esta complicação familiar, era o pensamento fixo em Marcos Vicente que me obsedava). CD escolhido: “O Exercício das Pequenas Coisas” (2001), do Ludov. Faixa 01, “Sério”:

“Tudo é tão difícil pra você
Quem sabe um filme antigo cairia muito bem?
Às vezes, é somente questão de sorrir
O mundo não esquece de você
Quem sabe um novo amigo lhe faria muito bem?
Às vezes é somente questão de ouvir
Os que os outros tem a dizer”


Entendi a indireta. Pus salada com macarrão num prato e liguei a tv. Resolvi ver um filme pasoliniano ao qual ainda não havia tido a graça de assistir. Coincidentemente, um filme maternalista: “Mamma Roma” (1962).

Na trama, uma prostituta invade o casamento do cafajeste que mais amara em vida e diz à nova esposa do dito cujo que não sente inveja de merda. Por dentro, ela o amava. Sempre o amará. Põe o filho pequeno nas costas e muda de cidade. Arranja uma casa nova e uma vida nova como vendedora de figos num mercado. Como sempre, o passado a perseguirá, na forma de seu antigo cafetão, agora separado da esposa e precisando de dinheiro. Paralelamente, o filho conhece o roubo, o sexo fácil e esquecível e a traição, ao passo que nós, espectadores, deliciamo-nos com músicas-tema de Antonio Vivaldi. A desgraça vence. O menino morre num hospital. Achando que ele estava apenas preso, um colega da protagonista tenta consolá-la, dizendo que “são águas que passam, são águas que passam...”. Ela tenta se jogar de uma janela. É segurada por seus companheiros. Vê um cemitério, a miséria de sua cidade e a cúpula de uma igreja, símbolo de um Deus que ela não vê, mas em que não deixa de acreditar... Tive que beber água assim que o filme terminou, a fim de não decair em lágrimas!

E, no rádio, o Ludov continua cantando, “Até o Dia em que Seremos Felizes”, até que, na faixa 05, “Esquece e Vai Sorrir”, a maravilhosa vocalista diz o que eu não tenho coragem de admitir:

“Pois se eu não consigo ser simplesmente um bom amigo, é porque nem mau amigo eu poso ser”...

Não é culpa dele, não é culpa sua...
Obrigado por tudo, Marcos Vicente!

Wesley PC>

Eu não sei fazer diferente.



Se pudesse amar a pessoa que me ama
Eu amaria pra não a ver sofrer
Mas meu coração não escolhe a quem amar
Só mesmo a quem maltratar
E, além de tudo, ainda é preconceituoso
Separatista, homofóbico, discriminatório
É irreal, triste, mentiroso...
Diferente de minha mente
Que é realista, alegre, sincera...
Se eu pudesse enganaria o meu coração
Eu enganaria a tristeza, enganaria a razão
Mas não é simples e, nem, tão pouco, possível
Se minha alegria depender da tristeza de outros
Eu queria me tornar invisível
Eu queria fazer tudo simplesmente, como agora
Mas se eu for simples e direto, muitos trocariam a hora...
Eu só posso deixar aqui, aos que acreditam no que digo
Que hoje e sempre te aceitarei como um amigo.



Marquinhos, 29 de dezembro de 2008

EU TENHO MEDO DE POESIA?


“Quando você disser que longe é um lugar que não existe
Se lembre também de me dizer onde é que você vai estar, então

Quando eu te quiser
Quando eu te quiser

Eu tenho o mundo inteiro pra salvar
E pensar em você é kriptonita
Você é tão bonita de se admirar
Tão bonita

Quando eu te quiser
Quando eu te quiser”


Na foto: “Cinema Paradiso” (1989), de Giuseppe Tornatore
No texto: “Kriptonita”, maravilhosa canção do Ludov.
Na mente, na minha mente agora: Marcos Vicente Miranda Santos.

Wesley PC>

domingo, 28 de dezembro de 2008

“Evolução”

As mudanças que forram feitas
Durante o tempo que vi...
Da barbearia ao cabeleireiro
Transferindo as perfeitas
Imperfeições de si
Para parte do inteiro.

O crescimento do montante
O restante do aquecimento
Do amante, o lamento
Do encanto, o importante.

Esta substituição foi feita sem convocação
Irregular como a constante falsificação
Do humor de alguns estrangeiros
Que ao brincar do que se quer
Mudam a vontade dos guerreiros
Que quando cansados, sofrem de pé.

O dinheiro dos bolsos já não é pouco
O conhecimento das ações é o bastante
O sangue nos olhos esconde o tosco
Enquanto a distancia separam os amantes.

Mudanças das cartas para os e-mails
Dos campos pras cidades
Do beijo aos seios
Da vida pra morte
A depender das necessidades
Ou, até mesmo, da sorte.

Marcão, 28 de dezembro 2008.

RECAÍDAS, PSICODELIA E TUDO O QUE ESTIVER NO MEIO…


É quase 1 hora da manhã enquanto escrevo esse texto. Daqui a 4 horas, meu irmão mais novo precisa estar acordado para trabalhar (é garçom num restaurante de hotel), mas está aprisionado numa sessão de consumo de ‘crack’ há mais de 4 horas. Repito: há mais de quatro horas que ele está enfurnado no mesmo cômodo, repetindo o mesmo movimento e estertores, tendo empenhado o seu celular para obter a sensação que o embriaga agora. Será válido? Terei eu razão em estar aqui quase condenando-o? Não devia eu cuidar da minha vida e deixar que ele faça o que quiser? Lamento responder, mas... Não! Desde que eu era uma criança pérfida e muito safada que enfrento problemas em minha casa por causa de drogas (não estou falando aqui de “amplificadores do músculo cerebral”, mas de drogas mesmo!) e, sinceramente, canso-me cada vez mais desta situação, fico triste, aliás, por mais que os companheiros de Gomorra me mostrem diuturnamente, graças à ajuda de Arnaldo Baptista e companhia, novas formas de encarar um problema que, de outras formas, sequer seria um problema... Mas chegou a Indústria e esculhambou tudo. Merda!

Eu, por meu lado, que estou cá a expor este problema como se fosse um privilegiado, aprisiono-me aos poucos nesta droga chamada MSN, que nunca gostei, que não me causa prazer, apenas porque assim me iludo que posso conversar com uma pessoa que, na vida real, não suporta meus “agarra-agarras” e está a ponto de me dar um ultimato fatal, proibindo-me quiçá de falar com ele... É sempre assim: temos problemas, como todo e qualquer ser humano bem-aventurado, e, frente às dificuldades, recorremos às “soluções fáceis”, que, em minha opinião, são as verdadeiras drogas, sejam elas psicodélicas ou não! Se eu estou com o MSN ligado, aguardando que o moço que escreve seu nome em aumentativo se manifeste por me crer com problemas, por achar que me sinto solitário, meu irmão caçula afoga-se naquele opiáceo manufaturado por traficantes mal-intencionados porque foi participante de uma violenta briga em minha residência, quando quebrou o guarda-roupa e o ventilador de sua esposa, que foi expulsa de casa e que planeja denunciá-lo à polícia na segunda-feira, o que, com certeza, causará novos danos à minha já calejada família... Ai, Deus, é o preço que se paga!

Curtamos, portanto, todos os psicotrópicos efeitos que manifestarem diante de nós, pelo menos isso ainda podemos fazer, seja através do vinho leprechauniano, seja através da masturbação regular sugerida por uma vítima recente do Ataque Soviético no Orkut, seja através dos consolos cibernéticos, seja através da saudade dos amigos que, neste momento, ainda estão em Bahia... Curtamos, pois, agora, o que eu mais quero é viver! E, “para viver, é preciso que se espere alguma coisa. Nada esperar é viver?” (“A Mãe”, livro de Máximo Gorki, página 205 da Edição de Ouro).

Wesley PC>

“Is beautiful
He means all the world to me
Ooooh, he's beautiful
He means all the world, it's ecstasy”


Wesley PC> (parafraseando Double You)

sábado, 27 de dezembro de 2008

NÃO É PRECISO SER CRÍTICO DE MÚSICA PARA SENTI-LA!


Vamos lá, admito de cara: minha relação com a Música (M maiúsculo mesmo!) é uma comunhão perene entre a apreensão sensória e a possessão anímico-mnemônica. Por isso, não me entristeço tanto por ser incapaz de julgar uma canção como sendo fantástica em virtude exclusivamente de seus componentes instrumentais (tipo: sou destes que não sabem diferenciar adequadamente o som do baixo e o da gaita de foles, mas sei quando é um xilofone, uma tuba ou uma guitarra - risos).

Recentemente, ganhei um DVD de 4.7 MegaBytes de um amigo de trabalho. O dvd continha, segundo um rótulo improvisado, “o melhor do rock nacional”. Dentre as várias bandas que encontrei no tal dvd, deparei-me com uma pasta de arquivos intitulada “2007 – Eu, Você e Uma Garrafa de Vinho”. Artista: Os Leprechauns. Já ouvira maravilhas sobre esta banda. Logo, resolvi escutar as 6 canções constantes da pasta imediatamente.

Faixa 01, título do álbum, em que, a dado momento se pode ouvir “dança, música, poesia/ Você vem de bailarina e eu.../ Sou o maestro louco”: não precisava de mais nada para me apegar violentamente ao impacto emotivo da canção. Uma fofura, em que o coração se abre até mesmo para quem não é tão enológico quanto os cantores e compositores da banda. Sem contar que o ‘riff’ de abertura é extraordinário e os barulhinhos à la “Panis et Circensis”, do influente grupo os Mutantes, no meio da canção, são fascinantes. “Mesmo que ache tudo um vazio...”, começa o refrão, “meu coração se abriu, para abrigar eu, você e uma garrafa de vinho”. Ooooh!

Faixa 02, “Se Você Fosse Louca por Mim”, obra-prima do álbum. Letra da canção: “Se você fosse louca por mim, eu cortava a grama do meu jardim/ Eu te chamava pra tomar um sorvete do sabor de maçã que você quiser”. Não preciso nem falar mais nada! Perfeita! Prova que eles entenderam muito bem o tipo de humor não necessariamente cômico da banda Júpiter Maçã, por exemplo, e que eles amam, eles se apaixonam, eles têm sentimentos... Ooooh!

Faixa 03, “Gosto da Idéia”: uns barulhinhos de teclado pululam em toda a canção, que diz “Acho que encontrei quem tanto esperei/ Eu não vou mais chorar”, logo acrescentando que é complicado assumir um amor sem se magoar... Ooooh! Repito, portanto, o que foi dito sobre a faixa 02, ainda que esta canção não seja perfeita que nem a outra (risos). Tem algo nela que incomodas um pouco (no mal sentido do termo), mas penso que a mesma seja funcional se inserida nestas serestas de beira de estrada, onde costumamos encontrar os verdadeiros apaixonados e sofridos deste mundo (risos);

Faixa 04, “Enquanto eu Olhava as Lagartixas”, segunda obra-prima do álbum, com acordes poli-instrumentais psicodelicamente hipnóticos e uma letra ‘in crescendo’ que narra os diversos genocídios, homicídios e até mesmo suicídios que se dão cotidianamente em nossas casas, mas nem sempre percebemos, principalmente quando empregadas domésticas são contratadas para realizar as atividades assassinas que as donas-de-casa relutam em fazer... É tão genial a canção que nem mesmo minha mãe resistiu ao seu charme denuncista. Ooooh!

Faixa 05, “Astronauta Medieval”: talvez seja a mais convencional do álbum, mais melódica, com uma letra em terceira pessoa (mais cantada como se fosse em primeira), sobre um homem apaixonado que faz tudo para conquistar a sua sonhada princesa (palavra esta que rima com tristeza). É uma canção simples, direta e apaixonada. Conquista fácil, mas só se torna realmente inesquecível quando atrelamos-na a momentos singulares de nossa vida sofrida. Sem contar que esta canção demonstra que os cantores/compositores entenderam muito bem o que deveria ser a Jovem Guarda... Ooooh!

Por fim, “Psicodesconexa”, a faixa que menos gostei, talvez porque fique tão apaixonado pelas canções anteriores que nem sempre tenha tempo de ouvi-la (risos), mas é dançante, é agitada, e fala de alguém, sendo, portanto, muito adequada para ser executada em fins de festa, quando a fossa bate... Ooooh!

Por enquanto, é só o que tenho d’Os Leprechauns em minha casa. Nem preciso dizer que conheço os membros da banda para atestar a qualidade suprema da mesma, mas este dado gnosiológico me é importante no sentido de que, ao já ter conversado bastante com meu “vizinho” Charlisson, muitas vezes assumindo a postura de vocalista da banda, sei que ele é mui verdadeiro em suas posturas de “eu lírico” (risos), podendo eu estar livre para me emocionar à vontade enquanto gemo ao repetir seus versos...

E “eles” nem precisam ser louquinhos por mim para isso (risos – piada interna)

Wesley PC>

PS: não tenho nenhuma foto da banda e, na Internet, só consegui encontrar este ‘site’, onde se podem baixar as músicas dos meninos. Alguém pode me enviar uma foto do CD, fazendo favor?

AGUARDANDO O RELATÓRIO DA VIAGEM...


Não sei sobre o que eu falava nesse instante, mas... Eles chegaram! Eles já estão na casa do Baiano. Deu tudo certo! Nem mesmo a mãe deste último reagiu mal. Levou a aventura na esportiva. Ufa! Falta só a escritura do relatório, da descrição minuciosa do que foi esta experiência que faria Jack Kerouac morrer de inveja e conservadorismo latente...

Wesley PC> (muito bem-acompanhado na foto)

“BEM-VINDOS” (2000). Dir. : Lukas Moodysson


Ontem à noite, eu e alguns habitantes e visitantes de Gomorra assistimos ao filme mostrado na fotografia, sobre uma experiência de vivencia política e coletiva na década de 1970, que degringola depois que crianças burguesas passam a viver no local e exigir o consumo de carne, de Coca-Cola e de presentes natalinos, dentre outras vantagens capitalistas não recomendadas no local. Ao final do filme, pessoas diferentes, com vivências diversificadas, jogam futebol, torcendo pela vitória de ambos os times da partida, enquanto o grupo sueco Abba (mesma nacionalidade do filme) cantarolam a extraordinária “S.O.S.”.

Como aquele filme nos fez lembrar de Gomorra, como percebemos através desta obra de arte, algumas de nossas próprias contradições, como é imaturo brigarmos por percebermos um leve desvio entre discurso e prática nos comportamentos de algum de nossos amigos, quando o mais recomendado e importante seríamos discutir os problemas coletivamente...

Terminado o filme, fiquei imaginando que as pessoas queridas presentes à sessão ainda estariam comparando as atitudes dos personagens com suas próprias atitudes, visto que, quando o filme estava sendo exibido, brincávamos: “este sou eu! Esta é Charnoski! Olha só, é Ferreririnha daqui a 10 anos (risos)”. Fiquei muito contente com as discussões levantadas pelo filme, no sentido de que, na madrugada anterior, eu, Juliana, Cleidson Carlos e Rafael Torres avaliávamos nossas posições acerca de um dos temas mais complicados no filme: como criar crianças de maneira política sem resvalarmos na ditadura de valores que tento condenamos? Foi por não conseguir responder a esta pergunta, que Juliana até brincou que seria sadismo trazer um bebê a este mundo, por mais que ela sinta o que chamou “de desejo feminino inato de ter um filho”. Fiquei pensando nisto enquanto dormia, visto que sou um destes que também possui o desejo inato de ter um filho.

Revendo ontem aquele filme, deitado na barriga reflexiva de Rafael Torres, o que mais me incomodou no modo como o pérfido diretor Lukas Moodysson conduz o filme é a tolerância (no sentido mais desvirtuado da palavra) com que ele trata o marido violento da loira que vai morar no Coletivo Todos Juntos apenas por não ter para onde ir depois que sai de casa... É irritante o tempo que ele dedica ao sofrimento estereotipado do personagem, que decide parar de beber, que toma a resolução de parar de brigar em restaurantes orientais, que se determina a estar sempre bem vestido para reconquistar o afeto de sua esposa, agora alegando ser socialista e quase lésbica.

Irritante mesmo é quando percebemos que o diretor torce para que as crianças do filme obtenham êxito em seu protesto pró-carnívoro e que trate de forma zombeteira atitudes primárias como fazer com que um menino use sapatos femininos apenas para acabar com a imposição indumentária burguesa de gênero. Irritam-me muitas outras coisas no filme, mas, para além de tudo isso, gostei muito do resultado e da explicação da “teoria de 1 minuto”, tempo de obtenção de ereção que, supostamente seria necessário para demonstrar que um heterossexual resoluto também pode obter prazer através das mãos e boca apaixonadas de alguém do mesmo sexo. É pensando nesta última teoria, aliás, que dedico a música-tema do filme, já citada, ao companheiro Marcos Vicente, presente à sessão, e do qual não consigo apenas gostar como amigo:

“Então, quando tu estás perto de mim, tu não consegues me ouvir? S.O.S.
O amor que tu me deste, ninguém mais consegue me salvar? S.O.S.
Depois que tu te foste, como é que eu posso continuar?
Depois que tu te foste, Como é que posso seguir em frente?”


Na foto, uma das cenas mais legais do filme, quando uma mulher mostra a outra o uso simbólico e político dos pêlos sob a axila (risos)

Wesley PC>

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Gomorra em questão! Seja você também um crític@ da Gomorra

Elaine deixou alguns comentários acerca da nossa festa de Natal. Vejamaê
Aqui é o blog dela -> http://elainecrespo.blogspot.com/

Acho o radicalismo e a ideia imposta a outros o mais puro dos preconceitos!
Pensava que pessoas que se reunem pregando a liberdade para ser o que quizer fosem menos radicais.
Pensei que uma comundade de pessoas que são ALUNOS de História de uma universidade FEDERAL..Tivesem pelo menos a visão histórica da festa que hoje se comemorada.
Mas me parece que nunca vi tanto preconceito em torno de uma data em que se prega fraternidade! Amor ao próximo e que dura só um dia mas este dia serve para se consciêntizar a tanto como o dia da consciêcia negra, o dia que acontece a parada GAY...etc
Comer carne não torna ninguem menos humano que quem não come!
Vamos sim nos preocupar com outros problemas sociais mais urgentes que estão ai para vcs jovens lutar contra...!
Só pq é NATAL não significa que todo mundo católico é composto de assasinos de pequenos animais e que todos os vegeterianos são seres supremos.
Ainda não entendo porque vcs fazem festa de natal como consta neste BLOG!!

FELIZ NATAL PARA TODOS VOCÊS!

E que hoje vcs consigam enxergar o lado bonito desta data.:)

Elaine
24 de Dezembro de 2008 16:08

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estranho depois da postagem anterior a esta vcs postarem que estão comemorando O NATAL!!??
ESTRANHO no minimo...!!

Mais parabéns pela belissima festa de NATAL..!!:)

Beijos

Elaine
24 de Dezembro de 2008 16:33

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Vocês não fazem história!
Vivem a margem do que acham errado nos outros!Ficar colocndo o dedo na cara da humanidade como se a sua opinião fosse a uníca verdade!

Imagina se to todo hetresexual fosse atacar os homosexuais e afins, por não concordar a atitude deles seria no minimo PRECONCEITUOSO !
E fosse escrever em BLOGS postagens que menospresarsem o que eles acreditam...
Acho uma forma de VIOLENCIA verbal e existe varias formas dela... ..Tacha uma festa cristam sem respeito e menosprezo é agir como os nazista que mataram só por não concorda com a opinião dos judeus!

Você estuda e não sabem utilizar o que aprendem de GRAçA em prol da humanidade ...Mas em benifício própio, com ideologias que não vão fazer diferençã para humanidade!
E se se você acha que não fazemos HISTÓRIA saiba, e eu sei que vc sabe, que a nossa história vem desde o início dos tempos!
Vc sim quer escrever algo que não sai de onde estar!!

Aceito quem não quer comer carne por acreditar realmente que uma crueldade...Mas chamar de assasinos e junto com isso menospresar a comemoração de uma data importante para todos os cristam do MUNDO!É FALTA DE RESPEITO PARA QUEM EXIGE RESPEITO DAS PESSOAS PARA TER LIBERDADE DE MANIFESTAR CARINHO EM PUBLICO A QUEM LHE CONVIER!!!

Mas Wesley responda na minha pagina do BLOG!
Fica mais direcionado a mim...!
Sei que muito de vcs não tem nada a haver com sua opinião mas quem posta é o BLOG desta comunidade e signica todos, já que ele representa todos vocês!!

Podem responder no meu BLOG!!!!

Elaine
25 de Dezembro de 2008 04:46

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Segue minha resposta.

Opa Elaine, preciso discordar não do que você falou, mas da lógica utilizada.
Vamos por partes:

a) Como o convite do Natal da Gomorra dizia, Jesus não estava convidado. Isso não é uma afronta de ateus ou anti-Cristão, isso é uma crítica aos nossos dias: o Natal é a festa de Papai Noel e não do nascimento de Cristo.
http://gomorra69.blogspot.com/2008/12/natal-da-gomorra.html

b) Natal da Gomorra foi só nome da época (dezembro), nós não comemoramos de fato o Natal que seria o nascimento de Cristo. Nós acompanhamos o desvirtuamento da festa e fizemos do Natal mais um dia de beber cachaça. A troca de presentes seguiu o também disvirtuamento ao se ter como título Gomorra Secreto e não o Amigo Secreto.

c) Não é questão de impor, mas por princípio matar não é certo. Assim como não aceitamos matar outros seres humanos, alguns estendem esse direito aos animais. Então falar de fraternidade quando se mata animais pode ser entendido como hipocrisia, como falsidade, e também como superioridade, uma vez que aceitamos matar os animais inferiores - já que somos tão superiores que a natureza existe para nos servir.

c) O comentário de Wesley sobre a comercialização do Natal me parece inegável. Inclusive ano passado alguém da Igreja Caólica escreveu um arigo num jornal local sobre isso, lamentando que o Natal hoje é de Papai Noel.

d) Sobre liberdade. Acusar de assassinos quem mata animais é defender a liberdade dos animais. Dedender a liberdade de matar animais é defender a falta de liberdade dos animais. Contradiório?

e) Historicamente falando, a figura de Jesus Cristo não está comprovada, uma vez que apenas na Bíblia é citada a sua pessoa.

f) a data é uma festa Cristã. Quem não acredia em Cristo não tem porque defender a data comemorada. Mas não permite atacar a comemoração. Por outro lado, podemos apontar as contradições da comemoração. Quantas famílias não são felizes no Natal porque no Natal TEMOS de ser felizes e unidos. Amanhã voltamos à velha e boa brigas de familia.

g) E não estudamos de Graça. A sociedade paga por isso e nosso comprmisso é dar retorno à ela. Quando você for professora ou pesquisadora estará retornando à sociedade invesimento que ela lhe fez. Nada é de graça no mundo. Tudo é pago por alguém.

Desculpe me alongar.

Abraços rumo ao norte
feop
26/12/08 12:02

O lema de Gomorra para 2009


É isso aí,

PUTARIA E BROCAÇÃO!!

Idealizado pelo incrível Greg e reafirmado pelo insuperável Ferrerinha!!!

feop

Aberta a primeira filial da Gomorra


Essa menina chama-se Chiara. Ela é a responsável pela primeira filial aberta da Gomorra. E é justamene no Rosa Elze.

Em breve teremos a inauguração da casa que eu tive o prazer de ajudar a montar.

Então, preparem-se tod@s que a Gomorra tem novos espaços a preencher.

feop

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOH!


E, a cada dia, regularmente, pelo menos 12 novas fotografias no perfil de Gomorra no Orkut!

Wesley PC>

“GRACIAS A LA VIDA/ QUE ME HA DADO TANTO” (VIOLETA PARRA NA TRILHA SONORA)


Acabo de rever “Mala Noche” (1985), de Gus Van Sant, um dos mais energéticos e ao mesmo tempo impotentes filmes homossexuais que já vi na vida. A trama é bem simples: um intelectual que trabalha como atendente de loja de bairro pobre se apaixona por um imigrante ilegal mexicano heterossexual, que meio que se insinua para ele, pede dinheiro e tal... mas nada de sexo, nada de beijos, nada de carícias se não tiver maconha envolvida na estória, nada de contato mais íntimos, por mais que os dois passem muito tempo se divertindo juntos... Até que um dia, o tal intelectual balconista tem um caso sexual de uma noite com um amigo igualmente mexicano de seu objeto de desejo, que nada fala sobre o assunto... E a vida passa, a polícia intervém, o desejo permanece reprimido, a paixão permanece viva... Tudo a ver com a minha imersão passional em Gomorra (risos), dividido entre a pureza inacessível de um e a sensualidade proibitiva de outro... Mais um filme que preciso, preciso, preciso ver em Gomorra (risos)!

Wesley PC>

PLANTÃO - VIAGEM DE COELHO E BAIANO (edição extraordinária)


Sexta-feira e parece que a viagem de nossos estimados amigos está indo de vento em popa, por mais que os dois tenham sido obrigados a realizar inúmeras modificações de planos no caminho (risos). Ontem à noite, eles ligaram para mim. Estavam acompanhados numa praia, em Costa do Sauípe, rindo e comemorando à luz do cânhamo, contentes por já estarem próximos da cidade-natal do “homem de minha vida”. Hoje pela manhã, o celular dos dois estava desligado, mas, por volta das 13h, recebo a mais bem-aventurada das ligações: “estamos chegando, Wesley!”, gritou Coelho, que estava numa aldeia ‘hippie’, na qual foi revelado que meu adorado Baiano estava banhando-se nu à sua frente. Como lamentei o fato de que o celular através do qual eles falavam não possuísse uma câmera fotográfica (risos). Mas, que seja, eles estão chegando, deu tudo certo! Falta agora esperar a reação enraivecida/assustada da mãe de Rafael Maurício, enquanto aguardamos o relatório de viagem a ser redigido e publicado pelos dois, aqui mesmo no blogue. Dão-lhe, ciclistas!

Wesley PC> (exclusivamente para a Comunidade Gomorra)

A úlima virgindade em Gomorra


Uma coisa que @s morador@s oficiais (entenda-se, quem paga as contas) não têm é moral. Ou para ser mais exato, não conseguimos impor nada na casa.
Seja porque a Gomorra é mui dinâmica, seja porque só queremos impor as coisas quando estamos sóbrios e longe de festas. Principalmente nos momentos pós-Gomorra.
A exemplo disso essa parede. Lá no início, há muito tempo atrás, avisamos que era para riscar apenas as paredes brancas, mas por que isso não foi seguido? A resposa é simples como um peido. Quem começou a escrever na parede verde não sabia que não podia escrever - era novo na Gomorra. Ou seja, FUDEOOOO!!!

Agora só nos resta a trincheira da cozinha. Que por sinal um bêbado desiludido amorosamente (redundante, lembra alguém) já tentou ultrapassar.

feop

É a Gomorra se expandindo pra Baêa!!


Além de nossos colegas Coelho e Baiano que inspirads pelo espírito da Gomorra foram pra Baêa de bici, agora é a Baêa que veio pra Gomorra.

Esse figuraê é o Helder Han. Mora em Feira de Santana numa república chamada "No Fundo do Mar" que é tão aberta quanto a Gomorra. E parece que literalmente, pelo que ele disse a porta está quebrada.

Han também falou que está se sentindo em casa, pois No Fundo do Mar é igualzin à Gomorra.

Bem, como ele chegou à Gomorra? Ele conheceu uma galera de Sergipe n CFPBIO, dentre elas Vaneide, Pel e Cleidinho. Dae quando ele chegou em Aracaju procurou Cleidinho que estava na UFS, dae pra Gomorra foi um pulo.

Ah, quem quizer ir pra Baêa, em Feira de Santana já temos casa, no melhor esilo Bob Espaonja, No Fundo do Mar.

feop

Pousada???



Nossos intrépidos aventureiros terem dormido em pousada já está registrado nas paredes de Gomorra.

feop

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

A DÁDIVA DA IMUNIDADE!


Passei a tarde e a noite de ontem com amigos e a noite com minha solitária mãe, que não ficou tão triste quanto nos anos passados. Meu irmão chegou cansado e sozinho, fumou um pouco de maconha e foi dormir. Trancamos os portões cedo, enquanto faziam muito barulho na rua. Tentei dormir, mas as queimaduras de praia não permitiram. Sentei-me no sofá, à 1h da madrugada, e vi um emocionante filme argentino. Recebi alguns telefonemas, conversei e percebi que tive amigos. Para que um programa natalino melhor do que este?

Ao contrário do que acontece há 27 anos de minha vida, hoje eu decidi não alimentar o ódio do inimigo e ignorar esta data de ojeriza que é santificada por muitas igrejas hipócritas e pelo comércio. “Hoje é um dia como qualquer outro”, repeti comigo mesmo. Deu certo. Aprendi a lição. Ano que vem, já tenho com o que lutar (risos).

Tendo eu sobrevivido, careço explicitar os planos futuros: hoje é quinta-feira, logo, dia de CineGomorra. Algumas pessoas queridas já confirmaram presença. Tenho muitas e muitas idéias de filme, exibições polêmicas para pôr em prática, mas creio que nenhuma será mais adequada hoje que este filme da foto, “Cannibal Holocaust” (1980, de Ruggero Deodato), clássico ‘gore’, obra-prima antropofágica, quiçá o melhor instrumento contra os especistas que crêem que os seres humanos têm o direito indébito de alimentarem-se de outros animais. Voltarei a falar sobre este filme aqui. Estou torcendo para que a discussão após a sessão seja bem-sucedida. Enquanto isso, antecipo: enquanto eu não encontrar carne humana sendo ostensivamente vendida nos açougues e supermercados, jamais porei um naco de vida animal em minha boca novamente!

Wesley PC>

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

PLANTÃO – VIAGEM DE BAIANO E COELHO (1ª edição)


Quem ama, excede o zelo: esta é a única explicação para a necessidade que tenho de acompanhar minuciosamente os passos de meus amigos Rafaéis Maurício e Coelho de bicicleta até a Bahia. Ontem, eu pelejei para falar com ambos ao telefone, mas descobri posteriormente que o celular estava desligado propositalmente para retenção de bateria. Hoje, quarta-feira de véspera de Natal, consegui comunicar-me com os viandantes em pelo menos quatro momentos. Ei-los, em primeira mão:


• 8h38’: Rafael Maurício me dá sinal de vida pela manhã. Sua voz estava cansada, baixa, mas estava firme. Disse-me que ainda estava em Estância, visto que a bicicleta de seu companheiro de viagem havia quebrado. Ele estava cansado, repito, mas nada que impedisse a sua determinação de cumprir a aventura até o fim. Dão-lhe ciclistas!;

• 9h40’: Desta vez, quem usa o celular para se comunicar comigo é Rafael Coelho, que, mesmo com a bicicleta quebrada, exalava empolgação. Reclamou, sorrindo, que o Baiano não é um companheiro de viagem lá muito responsável, visto que não se habilita sequer para trocar um pneu, mas que ia dar tudo certo. Em breve, eles partiriam de onde estavam. Dão-lhe, ciclistas!;

• 14h23’: Dessa vez, início da tarde, barriga cheia, ambos estavam igualmente empolgados. Rafael Maurício (lindo, lindo!) atendeu ao telefone brincando: “plantão! Plantão!” (risos), enquanto Rafael Coelho fingia gritar por socorro ao fundo. Pediram que eu guardasse panetones para ambos, para que comêssemos juntos quando eles regressassem. Segundo Maurício, já estavam perto da fronteira com a Bahia. Dão-lhe, ciclistas!;

• 20h21’: Após um bom tempo com o aparelho de telefonia celular desligado, eles dão sinal. Tento desesperadamente falar com eles, mas, em virtude do congestionamento natalino, eles não conseguiam ouvir a minha voz. Somente às 21h11’ é que eu, Rafael Torres e Glauco conseguimos falar com eles. Ooooh! Estavam dormindo numa pousada, em Cumbe, pelo que entendi. Estavam ambos banhados e cheirosos, juntos, de barriga cheia, no município de Cumbe, se eu entendi direito. Ficamos todos contentes pelo progresso da viagem, mas... Pousada? Aaaaah! (risos) Tínhamos que zombar disso (risos)! Mas eles merecem e precisam descansar com um pouco mais de conforto. A viagem atrasou, mas, se tudo der certo, na sexta-feira, eles chegam à casa rica de Rafael Maurício. Dão-lhe, ciclistas! Torcemos por vocês!

Mais notícias a qualquer momento,
Wesley PC>

Nesta foto temos Diego e Lucas.

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É estranho, mas bem compreensível, o fato de algumas pessoas se afastarem da Gomorra por questões pessoais.
No fundo existe a hierarquização dos relacionamentos. Não que seja imposta, mas de certa forma construída.
Por outro lado, temos também as questões pessoais-ideológicas. Alguns se afastaram por não concordar com o caminho traçado por Gomorra. Mas também não falam isso abertamente.
Seria muito interessante se pudéssemos fazer uma avaliação coletiva da Gomorra. Uma terapia de grupo. Mas me parece improvável.

feop

Show dos Mutantes na Sementeira 13/12/08



Talvez as duas pessoas que mais se divertiram no show


Os contrastes da galera da Gomorra. Uns sorriem, uns trocam carinhos e outros choram. Às vezes estamos todos reunidos numa pessoa só.

Na ordem de quem aparecem:
Cledinho: sumiu da Gomorra por compromissos ideológcos
Rafael Barba: fica um dia sem ir na Gomorra e parace que sumiu.
Coelho: neste momento está indo pra Baêa de bike. Preocupando a tod@s, mas levando o espírito da Gomorra a mil.

Henrique merece um destaque especial, é um dos poucos Gomorrenses que não está nas noites ativas e passivas da Gomorra.
Ps: ele é o da lado direito abraçado com Leno.

feop

Festa na Gomorra



Acho que essa foto representa bem o clima de Gomorra. Muitas vezes chegamos a esse ponto onde a falat de foco da foto representa bem o nosso estado de consciência.
Mas para não haver enganos, não são todos da Gomorra que ficam assim.

Lembrando que alteração de consciência não se dá apenas através da química do álcool. Certas emoções, situações ou momentos conseguem alterar não só a consciência do momento, mas como a a nós mesmos. (bunito isso né? =D)


feop

A Gomorra não pára de crescer



Ess@s são @s nov@s gomorrenses. Não sei exatamente de onde vieram, quem são e para onde vão, mas espero que frequentem a casa.

Conversei bastante com el@s durante a madrugada e o alvorecer do aniversário de Luisinho. Foi muito legal.

A se eu não estiver enganado, os nomes são Jorge e Iara.

feop

O moralista do Bar da Vera



Nas últimas postagens me referi ao responsável pelo Bar da Vera como moralista. A explicação encontra-se nesta foto turva como a consciência de Luisinho naquele momento.

Luis e Cobra começaram a dançar no cano e para nossa surpresa recebemos o recado - através de Marcelino - que o cara do Bar tinha pedido para parar de dançar. Ficamos surpreso, mas respondemos com gritos acusatórios chamando-o de moralista!

A sorte dele é que ele vende cerveja. Ou seja, ele foi um mal tolerável, ao menos naquele instante.
A proposta que fica é bebermos no Bar em frente, uma vez que a cerva é mais barata. Pelo menos beber até @ responável nos censurar, se é que isso acontecerá.

feop

Quando o extraordinário vira cotidoano é a revolução (Che Guevara)



Não duvidem do conteúdo do copo. Sim, MARCOS BEBEU VINHO.
Mas como isso foi possível. Bem, em Gomorra tudo é possível.

Na comemoração de sexta do Aniversário de Luis, fomos para o moralista bar da Vera. Nosso querido amigo e consultor cultural Marcelino sugeriu que brincássemos de apertadinho. A brincadeira consiste em digitar um número entre 1 e 100 no celular e as pessoas têm de adivinhar o número, quem adivinhar bebe. O nome apertadinho vem do fato que a cada número dito é dado uma dica se é menor ou maior.
Foi assim que Marcos bebeu. No meio de tanta gente logo ele... justamente ele, perdeu umas três vezes.

feop

Vejam as fotos de Gomorra

Acessem as fotos no e-mail da comunidade:
comunidadegomorra@yahoo.com.br
Senha: sodoma69

Aqui vão umas amostras




O bom e velho miojo, pros íntimos Kinojo!! ^^
Sem dúvida a "comida" típica da Gomorra





Será que alguém lembra que filme fodástico era esse que deixou Leno e Wesley boquiabertos, Cleidinho tão concentrado, Baiano tão compenerado e Coelho e Nino sérios?




E aqui no Bar da Vera. Onde um moralista é capaz de deixar jovens inocentes bêbados, mas não permite dançar na frente do Bar...

Feop

Natal da Gomorra



O primeiro Natal da Gomorra aconteceu no dia 18/12/08 e foi muito ducariuUUU!!
Não imaginei que fosse aparecer tantas pessoas. E também não imaginei que seria tão bom.
Como todo pessimista imaginei o óbvio: a troca de presentes seria sem graça, teria diversos problemas e as pessoas sairiam resmungando chateadas. Por sinal, esse é um grande problema em Gomorra, as pessoas não falam das coisas que lhe incomodam, apenas resmungam, reclamam para os amigos. Tomara que possamos superar isso...

Bem, voltando ao Natal não sei se rolram os filmes programados. Na verdade não me lembro muito bem. Só sei que tenho a certeza de que foi uma das melhores noites que passamos na Gomorra. Realmente era a reunião de uma grande família feliz.

feop

Ps: como toda reunião de família, faltaram algumas pessoas. Mas estas são lembradas por aqueles que lhe querem bem.

“NATAL É CARNIFICINA, MORTE E CARNIFICINA!”


O grito acima é proferido pelo pato Ferdinando, quando vê uma de suas amadas servida como prato principal na ceia natalina em “Babe, o Porquinho Atrapalhado” (1995), preciosidade cinematográfica dirigida pelo australiano Chris Noonan. Poucas vezes vi um filme de sucesso realizar tão acirradamente uma defesa dos ideais vegetarianos, dos básicos preceitos acerca da defesa da vida de todo e qualquer ser vivo existente nesta terra. Além de ser um filme muito divertido e emocionante, “Babe, o Porquinho Atrapalhado” sempre me consolou, no sentido de que é sub-repticiamente impiedoso no que diz respeito à bondade suposta dos fazendeiros, contra a hipocrisia familiar que reina sempre que se comemora esta falácia vendida comercialmente como “o dia em que o Cristo nasceu”... Queria estar com este filme em mãos para exibi-lo em Gomorra.

Como não estou, transmito a minha mensagem através desta poderosa imagem, atribuída ao gênio Alejandro Jodorowsky. E não, não desejo “Feliz Natal” a ninguém, mas amo-vos, amo-vos de verdade, pessoas de Gomorra!

Wesley PC>

PORQUE EU SOU DESTES QUE SE PREOCUPAM!


Acabo de ver um filme recente do Gus Van Sant sobre dois amigos que, ao empreenderem uma viagem por um local desértico, perdem-se, brigam, reconciliam-se, um morre e o outro pega carona rumo a um destino desconhecido. Em outras palavras, eles erram por um deserto, enquanto nuvens indicam que tudo é transitório. Evidentemente, não pude deixar de me preocupar com meus amigos Rafaéis Coelho e Maurício, que erram em direção à Bahia. Estarão eles bem? Terão eles água, comida e abrigo? Estarão fazendo cocô com regularidade? Liguei inúmeras vezes para o celular do Baiano, mas este se encontrava desligado. Conclusão: não tenho notícias de nenhum dos dois e, por mais que eu creia piamente no êxito errante de ambos, estou preocupado! Não devo ser o único...

Wesley PC>

DICA DE FILME Nº 4.376:


Na cena inicial, antes dos créditos de abertura, um casal faz sexo. Ele, ajoelhado sobre a cama, por trás da mulher, olhando-se no espelho enquanto realiza violentos movimentos com a pélvis. Ela, prostrada em frente ao homem, pondo travesseiros diante de seu colo para ficar mais confortável. Uma cena de sexo tão inusual que ninguém suspeitaria que se tratam de marido e mulher. Eram. Depois que eles gozam, dormem juntos. Ao acordar, o homem, satisfeito, olha para o rosto de sua esposa e diz: “isto deve ser o mais próximo possível do rosto de Deus”. Nome do filme: “Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto” (2007, de Sidney Lumet).

Ouvi tanta gente comentando que este filme estava sendo superestimado pelos críticos que o assisti sem tantas expectativas, crente de que era pouco mais de um filme policial em que, no intuito de conseguirem dinheiro, dois irmãos em crise provocam a morte acidental da mãe, dona de uma joalheria. Aos poucos, porém, o roteiro se deslinda como um potente melodrama familiar, em que o irmão mais velho (Phillip Seymour Hoffman) é descoberto como corrupto na firma em que trabalha e recorre ao uso da heroína como estratagema para não ver os problemas, o irmão mais novo (Ethan Hawke) sofre com a indiferença da ex-mulher e os crescentes pedidos monetários de sua filha, a esposa do irmão mais velho (Marisa Tomei) tem um caso com seu cunhado para que não se sinta tão “ruim de cama” como dizem, e o pai dos dois irmãos (Albert Finney) erra como ser humano capaz de demonstrar sentimentos, ao passo que ama verdadeiramente a sua mulher, morta a tiros num assalto equivocado programado por seus próprios filhos. O desenlace de todas estas tragédias será devastador!

Para tornar a dramaticidade do filme ainda mais válida, a trilha sonora do filme é de autoria de um dos meus músicos favoritos, Carter Burwell, que utiliza repetitivos acordes ‘in crescendo’ para comentar o fracasso preponderante na vida de uma família, metonímia direta da sociedade mundial neste século XXI. O final do filme é de uma crueza tão dolorosa e previsível quanto arrebatadora. O diretor Sidney Lumet, comprova com este filme que está envelhecendo muito bem, portanto.

PS: a grandiosidade do título do filme merece um texto à parte!
Wesley PC>