sábado, 3 de janeiro de 2009

ENQUÊTE


Aí fica a dúvida: a exibição da obra-prima “O Segredo de Brokeback Mountain” (2005, de Ang Lee) na TV aberta contribuirá para a atenuação dos preconceitos ou, como percebo por aqui, a recusa dos espectadores comuns em vê-lo só prova que existem ainda muitas e muitas frentes homofóbicas a serem combatidas? Que o tempo me responda... e que Heath Ledger (1979-2008) descanse em paz!

Wesley PC>

CARTA ABERTA A MEU AMIGO CHARLISSON:


Prezado vizinho, como vai?

Conforme anunciado por mensagem de celular, acabei de ver “Imagine: John Lennon” (1988, de Andrew Solt), um documentário clássico, seja para quem é fã de The Beatles, seja para quem deseja apenas conhecer e entender o que foi este fenômeno e porque o artista do título não somente sobreviveu ao fim da banda como, de uma maneira ou de outra, pairou acima dela, demonstrando uma genialidade surpreendente.

Eu disse que tinha acabado de ver o filme, mas não é bem verdade. Precisei dormir um pouco, tamanha a quantidade de informações que o filme me trouxe e, confesso, porque tinha conversado um pouco com o “Perfeito” no MSN (risos). Oh, vizinho, às vezes a paz de espírito nos dá esta sensação de sonolência, não é mesmo? Por isso é que devem dizer que morrer é uma experiência bastante tranqüilizadora. Dormi, portanto, vizinho. Dormi, acordei e vim cá escrever para ti, te agradecer pela influência, pela motivação em ver este filme, que começava a ser exibido num canal pago, no exato momento em que eu me sentava para almoçar (às 4 horas da tarde – risos).

Difícil escolher do que gostei mais no documentário, mas arriscarei aqui um palpite: fiquei absolutamente comovido diante de todas as demonstrações de amor direcionadas à esquisita Yoko Ono que, perdoem-me os mais ortodoxos, parece ter causado muito bem na vida do ex-Beatle. Se um dia eu conseguir que alguém fique próximo de mim tanto tempo, juro que me comportarei com a mesma obsessão, com o mesmo vigor, com a mesma intensidade, com a mesma paixão ilimitada. Lindo demais o que ele sentia por ela...

É justamente por eu ter ficado tão impressionado com o afeto sem precedentes de John Lennon por sua amada nipônica, caro vizinho, que eu gostei tanto dos videoclipes da carreira solitária do cantor e compositor, graças à explosão de ternura em “Beautiful Boy”, à nostalgia contida em sua regravação de “Stand By Me”, ao sexo quase explícito de “Woman” e à simplicidade gritante da faixa-título, a inigualável “Imagine”.

Aliás, vizinho, enquanto escrevo aqui esta carta aberta, creio que é o momento ideal para ligar as caixas de som de meu computador e ouvir o álbum que tu me recomendaste certa madrugada em Gomorra, no qual contém a militante “Woman is the Nigger of the World”. Por falar em preconceitos embutidos, acho que é hora de falar de outros grandes momentos do documentário, como as entrevistas de The Beatles quando jovem, em que percebemos o humor moleque do Ringo Starr e a ironia sempre firme do personagem-título do filme. O impacto da declaração sobre a fama superior à de Jesus Cristo e o comentário de Paul McCartney sobre o uso de LSD são muito legais, bem como a explicação de John Lennon sobre a canção “Lucy in the Sky With Diamonds” com base em imagens daquele filme que te dei, “Submarino Amarelo” (1968, de Charles Dunning). Quando aquele fundamentalista da Ku Klux Klan aparece dizendo que, por motivos religiosos, ia causar tumulto no concerto do artista na cidade de Memphis, Tennessee, eu não acreditei. Somente uma sociedade tão doente quanto a norte-americana poderia criar algo tão doentio quanto isto!

Seguindo em frente na enumeração dos momentos inigualáveis deste documentário, seguem: a visita ofensiva de um cartunista canadense ao local onde o polêmico casal John & Yoko vivia; as gravações turbulentas de canções como “Oh, Yoko!” e “Give Peace a Chance”; as diversas imagens inéditas de ‘shows’ históricos de The Beatles em estádios de futebol, em que eles reclamam que a gritaria dos fãs impede de ouvir as músicas, fato este que fez com que eles cancelassem as futuras turnês; as imagens de “Let it Be” sendo executada no alto do prédio da gravadora, enquanto as pessoas olham absortas na rua; os inúmeros momentos em que Yoko Ono é chamada de “feia” pela imprensa; e, claro, as reveladoras entrevistas com a Yoko Ono envelhecida, com a primeira esposa de John Lennon, Cynthia, e com seus filhos Julian e Sean, este último uma gracinha, aliás (risos).

Ah, vizinho, esta carta já está muito grande! Por isso, acho melhor a gente terminar esta conversa inebriada pessoalmente. Por que tu não pedes para o Anderson Luís baixar o filme. Eu posso até gravá-lo, mas depois vai começar um dilema: onde é que a gente vai arranjar um videocassete para assisti-lo? (risos) Muito bacana mesmo o que vi, vizinho. Estou contente!

Wesley PC>

PS: evidentemente, não podia encontrar outra imagem que ilustrasse melhor toda a minha paixão espectatorial nesse texto do que a revolucionária capa “tímida” do álbum “Two Virgins” (1968). Caralho, velho! Preciso ouvi-lo. Leva em Gomorra qualquer dia, vai...

PS do PS: Charlão, gosto de tu pra cacete (sem conotação sexual na frase, fazendo favor!)! Corrige aí os erros históricos do texto, pois ainda não sou tão bom quanto tu na arte de registrar fofocas (risos)...

PLANTÃO DE UMA NOTA SÓ!


E, só para que conste dos autos, Rafael Coelho está voltando para Sergipe, sozinho, de bicicleta, refazendo o mesmo caminho, dormindo nas mesmas praias e pousadas, enfrentando o destino, sendo aventureiro... Desejo, portanto, todo êxito para ele.

Ele até tentou falar comigo, telefonou para Rafael Maurício, que me deu o número de telefone da pousada em que ele estava hospedado, mas, quando uma pessoa de nome Agnaldo atendeu, não soube o que dizer. Por isso, digo-o aqui: boa viagem de volta, amigo semi-luporídeo!

Wesley PC>

SENDO ‘GAY’, LONGE DA AUSTRÁLIA


“Meus lábios são imbeijáveis?
Meus olhos são inolháveis?
Meu sexo é infazível?
Eu sou inamável?
Minhas palavras são inaudíveis?
Minhas mãos são intocáveis?
Eu sou indesejável?
Eu sou inamável?”


Como se pode ver, sou também um consumidor de drogas, visto que, por mais que entenda que Darren Hayes é apenas uma construção mercadológica, destinada a fisgar através de fórmulas dançantes os homossexuais que se sentem injustiçados pelo sistema mas que possuem dinheiro destinado ao consumo industrial, não me canso de ouvir este álbum, “The Tension and the Spark”, lançado em 2004.

As canções, geralmente com títulos mono-vocabulares (como “Ego”, “Darkness”, “Boy”, “Popular”, “Hero”, “Light”, “Void” e “Feel”), vão direto ao ponto, registrando as angústias por que todos nós passamos, nós, os tolos que se apaixonam... Por mais que as melodias sejam rápidas, remixadas em excesso, feitas para serem mais dançadas e catartizadas do que precisamente sentidas e mimetizadas, não consigo deixar de me deprimir um pouco sempre que ouço este álbum, principalmente no refrão da faixa 07, “Unlovable”, que, conforme costumo fazer, pode ser livremente traduzido assim:

“Tu me fazes sentir como seu pai nunca tivesse me amado
[Tu nunca me amaste]
Tu me fazes sentir como se o ato do amor fosse vazio
[Eu me sinto tão vazio]
Eu sou inamável?
Minha pele é intocável?
Ou eu faço lembrar uma parte de ti que tu não gostas?”


Todos sabem em quem penso quando ouço esta canção, todos sabem para quem destino este texto, todos sabem que tipo baixo de chantagem emocional eu posso estar fazendo agora, mas sou um ser humano e, na pior das hipóteses, eu possuo o que o Darren Hayes, famoso por ser um dos pioneiros a contraírem matrimônio homoerótico na Austrália, fala na décima segunda faixa deste álbum, senso de humor. Eis o que me mantém vivo, para além de ser inamável ou não!

“Is my heart unbreakable?
Do I remind you of a part of you that you despise?
(…)
You abandoned me”!


Wesley PC>

A VERDADEIRA PSICOATIVIDADE


Na última quinta-feira, após a “panicosa” sessão do Cine-Gomorra, comecei a conversar com Diego, o aluno de Engenharia de Alimentos que, por ora, está hospedado na casa cujas paredes célebres estão a um passo de serem apagadas. Entre diversos assuntos (gostei bastante de seu esoterismo), ele nos falou sobre suas experiências com “psicoativos”, aquilo que os humanos tementes ao Deus clerical e ao Estado chamam de drogas. Segundo ele, o grande problema de todas as substâncias que ele e meus amigos de Gomorra tanto apreciam é a banalização, visto que, não raro, os psicoativos são utilizados como compensatórios para uma vida de frustrações e/ou aprisionamentos institucionais.

Como todos sabem, eu não me nutro destes psicoativos. Não vejo nenhum mérito em minha recusa, mas percebo que é uma decisão incomum, nem sempre compreendida, mas respeitada por quem me conhece a fundo e gosta de mim mesmo assim. Por este motivo, enxergo de forma diferenciada os excessos de outrem, como, por exemplo, a última bebedeira de Cíntia Elizabeth, com efeitos catastróficos. Segundo Bruno/Danilo – e eu concordo! –, as pessoas embriagadas não “inventam” atitudes ou posicionamentos ideológicos. Geralmente, elas põem para fora o que estão sublimadas em seus peitos demagógicos, de maneira que é bastante falacioso alguém dizer que só fez alguma coisa “porque estava bêbado”. Sendo assim, fiquei pensando no porquê de Cíntia Elizabeth ficar gritando a palavra “viado” com tanto ódio repetitivo quando estava ébria. Por quê? Por quê? Estou esperando a oportunidade de conversar com ela para saber...

Enquanto a oportunidade não chega, penso no filme “Os Infiltrados” (2006), um dos menos inspirados do violento gênio norte-americano Martin Scorsese, que, mesmo sendo uma regravação deveras inferior de um clássico recente de Hong Kong, oferece-nos uma das melhores composições personalísticas deste drama que é “viver sob uma máscara ‘underground’”, na extraordinária interpretação do subestimado Leonardo DiCaprio. Não gosto tanto do filme, mas o que este personagem sofre tem tudo a ver com estas pessoas que mentem, que fingem ser mais “descoladas” do que são apenas para serem aceitas em dados grupos...

Ontem à noite, no calçadão da 13 de Julho, onde eu passeava com amigos que fumavam, bebiam e tiravam fotos, encontrei com uma garota que, mal se aproximou de nós, disse que fora “batizada” no Ano Novo, visto que havia cheirado 6 carreiras de cocaína. Oferecemos vinho a ela e, chistosamente, eu sugeri que ela bebesse seis goles, o que ela prontamente fez, olhando-nos nos olhos, esperando quiçá uma aprovação. Mal terminou de beber o vinho, ela acendeu um cigarro, dizendo que não costuma ingerir nicotina (“geralmente, eu só fumo machona, mas hoje senti uma necessidade compulsiva de comprar uma carteira de cigarros! Tem mais duas ali. Vocês querem?”). Sorrimos, e eu a convidei para a próxima sessão de cinema em Gomorra, quando pretendemos ver um clássico de Glauber Rocha. Espero que não dê a impressão que estou julgando-a, mas, como diria o atormentado personagem shakespeareano Hamlet, ele próprio um fingidor, “existe muito mais entre o céu e a terra do que julga a nossa vã filosofia”...

Wesley PC>

Sobre música - Beatles



Outro dia, indo pra UFS acabei ouvindo algo que pensei que não ouveria de novo. Dae acaei lembrando de algumas coisas - pessoas e lugares - que já vi.

Beatles - Ticket to ride
She said that livin' with me
Was bringin' her down.
Yeah.
She would never be free
When I was around.

Tradução simples
Ela disse que viver comigo
Estava deixando ela mal
Yeah
Ela nunca seria livre
Enquando eu estivesse a sua volta.

Eu ouvi isso há alguns anos atrás de meu melhor amigo falando para minha melhor amiga. Eles haviam se tornados amigos e quando ela ia pedí-lo em namoro, pouco antes ele falou isso para ela.

Daí lembrei como Beatles faziam canções alegres com letras triste. Tenho a impressão que pouca gente se importa com isso quando houve a banda.

De alguma forma isso me lembra Gomorra. Principalmente quando comentei com alguém (não lembro quem) que na Gomorra é impossível ficar triste ou sozinho. Isso numa perspectiva negativa, não é que a casa seja só alegria, é que a alegria da casa não dá espaço.
Isso tem haver com a opressão da liberdade que já falei antes.

feop

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

ACERCA DA PLETORA DE FERIADOS AÍ EMBAIXO (RISOS)


Eu gosto mesmo é dos dias de labuta, dos dias em que os estabelecimentos e instituições de que precisamos estão abertos e de provar que não necessitamos de dias de folga impositivos no calendário ou de reverências a santos que não acredito para poder descansar e/ou curtir a vida. Aliás, creio que nunca precisamos de feriados em Gomorra para fazer a vizinhança pensar duas vezes acerca do que é certo ou errado (risos). Mas, que seja, valeu pelo recado. Esqueceram de adicionar o dia 07/01 (quarta-feira), meu aniversário, na lista... Gomorra vai tremer neste dia!

Na foto, Henry Fonda como Wyatt Earp, personagem principal do faroeste norte-americano “Paixão dos Fortes” (1946, de John Ford), descansando em sua cadeira de balanço, antes de matar quem fez mal a sua família...

Wesley PC>

Gomorra 2009: Putaria e brocação

E aê galera. 2009 promete ser o ano da Gomorra.

Feop


IMPORTANTÍSSIMO - Rumo à 2009 !!!

Feriados 2009 - Brasil

01/01/09 - Quinta-feira - Confraternização Universal !!!
23/02/09 - Segunda-feira - Carnaval !!!
24/02/09 - Terça-feira - Carnaval !!!
10/04/09 - Sexta-feira - Paixão de Cristo !!!
21/04/09 - Terça-feira - Tiradentes !!!
01/05/09 - Sexta-feira - Dia do Trabalho !!!
11/06/09 - Quinta-feira - Corpus Christi !!!
09/07/09 - Quinta-feira !!!
07/09/09 - Segunda-feira - Independência do Brasil !!!
12/10/09 - Segunda-feira - Nossa Sr.a Aparecida - Padroeira do Brasil !!!
02/11/09 - Segunda-feira - Finados !!!
15/11/09 - Domingo - Proclamação da República !!!
20/11/09 - Sexta-feira - Zumbi/Consciência Negra !!!
25/12/09 - Sexta-feira - Natal !!!
Ao todo serão:
- 8 feriados na seg/sex !!!
- 5 feriados na ter/qui !!!
- Total: 13 Feriados (em dias úteis) !!!
Se somarmos os 13 feriados, os 5 dias enforcados pelos feriado das terças ou quintas e mais 104 sábados/domingos teremos 122 dias de feriadões !!!
Isto é, dos 365 dias de 2009, 1/3 deles estaremos de folga !!!

--
Marco Túlio Tomaz de Matos

=> www.casr.ufs.br <=
Centro Acadêmico Sílvio Romero - CASR / UFS - Gestão "Por mais uma primavera"

"Há homens que lutam um dia e são bons. Há outros que lutam um ano e são melhores. Há os que lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam a vida toda. Esses, são os imprescindíveis!" (Bertolt Brecht)

Sobre as paredes de Gomorra

Não sei se tod@s já estão sabendo, mas há uma discussão embrionária acerca das paredes de Gomorra. A idéia é pintar a bagaça. ¬¬

Pelo que Luis me falou é porque talvez a vizinha precise entrar na casa para arrumar algumas coisas como as reformas do banheiro e do telhado. Daí supõem-se que a vizinha pode barriar não só por as paredes estarem escritas, mas também pelo conteúdo de algumas frases e desenhos. Solução: pintar as paredes!!


Não concordo em pintar as paredes. Isso seria esconder quem somos, seria uma ataque à nossa identidade. Penso que devemos deixar a vizinha ver. Nossa obrigação é entregar a casa em ordem, no máximo se ela embassar pintamos o mais rápido possível. E para ser consensual, acho que podemos "esconder" alguns desenhos mais ofensivos (como os do pênis e vagina) colando algum cartaz por cima e tals (pode ser o mapa mundi!).


Bem, isso só será decido quando Jean e Rabitt voltarem. E aê eu faço outra problemática: por que só os moradores "oficiais" vão decidir isso? Acredito que tod@s que se comprometerem a dividir igualmente as despesas da pintura (seja agora ou quando sairmos da casa) estariam abert@s a participarem da decisão.
Ressalto a questão de ser dividido igualmente, pois esperamos que uma parte dos custos venha de contribuições voluntárias.

Por enquanto vamos curtindo as paredes e se serve de algum consolo, Wesley já começou o trabalho revolucionário de registro.

Também deixo aqui uma reflexão simples e importante comentada por Diego (FSA): pintar as paredes é apagar a história de tod@s que passaram pela casa.

feop

Conexão Gomorra (Se)-Pântano (RJ)


Conheci ess@s figuras através dos novos baianos de Gomorra. Se minha conciência e memória estiverem certas um deles mora numa república chamada Pântano, lá no Rio de Janeiro.

O primeiro da esquerda e a menina de camisa listrada visitaram Gomorra.


Seguindo o espírito, depois da praia fomos prum bar - Big Brother.
E foi aquela velha história: tínhamos de ir embora por causa do horário, mas daê a cerva saideira se transformou numas 5 cervas. Dae fomos levados de carro pra casa. Acabou sendo melhor assim. Detalhe não muito bom foi que aumentou a conta.

feop

Novos baianos


Diego e Uyatã


Ran e Diego

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Esses são os novos baianos que aportaram em Gomorra. Eles são de Feira de Santana (Ba) e estudam na UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana). Um pouco sobre eles:

Uyatã: nome indígena. Também atende pela alcunha de Bira. Não lembro o curso que estuda, mas acho que é Administração. Também não sei muito o que falar dele talvez seja porque: a) Não conversei muito com ele. b) Ele não fala muito. c) Não lembro do que conversamos. d) Todas as alternativas anteriores.
Acredito que seja o item d).

Diego: se interessa por ocultismo e espiritualidade. Faz Engenharia de Alimentos (É muito interessante a definição dele do curso).

Helder Han: não lembro o curso dele. É de longe o mais insano desse trio. Mora numa república chamada "No Fundo do Mar".

Nenhuma descrição se compara conhecê-los pessoalmente. Pricipalmente quem quizer ver a forma como fazem cuzcuz - com açúcar e peneirando a massa.





feop

Bem-vindos à cidade da alegria



Entre votos de sucesso e palavras de apoio de nossos queridos amigos, como: "Eles voltam na primeira curva", "Eles nunca aguentarão", dentre outros incentivos, eu e Coelho partimos de bicicleta numa jornada de Aracaju para a nomenclaturada acima "Cidade da Alegria", a viagem programada para as 9:00h da terça-feira dia 23 de Dezembro, sofreu um inesperado atraso na saída, sendo iniciada apenas
ás 12:00, o que resultou no baixo rendimento do primeiro dia.

Primeiro dia:

Logo no percurso incial, sob o sol escaldante do começo da tarde do dia 23, enfrentamos as já previstas malignas ladeiras de São Cristóvão, além disso, a bicicleta que tranportava-me entortou a "catraca", o que me fez realmente imaginar que iríamos ter que abandonar o projeto já no primeiro quilômetro, já podia ver as risadas zombatórias dos desincentivadores da nossa aventura, porém fui agraciado com o talento armenguista constatado do companheiro Coelho que com uma pedra ajeitou o objeto defeituoso, voltamos a viagem, descobri que não era tão simples como imaginava subir todas as ladeiras utilizando apenas as regulagens das marchas, hora ou outra a força motriz da bicicleta deixava de ser as pernas, tinha de empurrar até o fim da ladeira, passado alguns quilômetros rotineiros entre ladeiras chegamos no centro da cidade de São Cristóvão, Coelho estava pálido, estávamos demasiadamente famintos, porém preferi, contrariando Coelho, procurar um lugar para banharmos antes de comer, foi nos ensinado um caminho que daria em um bica, Coelho dizia que não conseguia mais pedalar, estava fraco demais, passei no banco, tirei algum dinheiro e fomos em um bar que servia comida, poucas vezes havia comido com tanta fome, Coelho ria enquanto almoçava, a última vez que tinha comido assim foi no Mosqueiro segundo
ele, foi fantástico, tudo até ali valia a pena durante a refeição, demoramos alguns minutos de proto-digestão, analisamos o mapa e seguimos.
A segunda parte da pedalada do segundo dia já era mais tranquila, já se tornara cotidiana as pedaladas, saímos de São Cristóvão e algumas pedaladas depois tivemos nossa primeira grande surpresa positiva, a BR-101, a estrada que tanto nos preocupava tinha um acostamento largo, além de está em excelente estado de conservação, talvez a melhor pista que pegamos em toda viagem, seguimos a BR-101 e chegamos em Itaporanga, estávamos relativamente felizes, as cidades do mapa realmente existiam, já ficava tarde e fomos perguntar se a cidade disponibilizava a alguma área de camping, foi-nos informado que para acampar somente na praia da Caueira, que pedalaríamos 1 hora para chegarmos lá, discutimos e resolvemos ir, porém paramos na fábrica de biscoitos Mabel, Coelho contara que a sua mãe, que soube da viagem através de um bilhete deixado na portaria do prédio, comprava biscoitos em uma fábrica por um preço baratíssimo, paramos na Mabel compramos um pacote de biscoito de rosca que não era tão barato quanto pensávamos, ao sair contamos a nossa história aos simpáticos seguranças que nois aconselhou pedalar mais um pouco e pedir abrigo em um posto de gasolina onde os caminhoneiros passavam a noite e além disso não desviaríamos o nosso trajeto, foi o que fizemos, fomos pedalando até o posto e Coelho pediu ao gerente para acamparmos no local, montamos a barraca, tomamos banho por 2 reais e enquanto comíamos pão com quitute conhecemos um "caba", expressão que o rapaz repetia freneticamente, ele era do Rio Grande do Norte e seguia de carona para Feira de Santana, saiu de casa pois tinha brigado com a mulher porque ela teria lhe exigido os 70 reais que ele lhe dava todo mês para mantê-lo no seu apartamento, ele dizia que s estava ainda com ela porque segundo ele, ela era "safadinha na cama", Coelho lhe ofereceu um pão e ficamos ouvindo suas histórias por um bom tempo até que Coelho o falou que ia dormir, ele se despediu e saiu, Coelho constatou que ele parecia com o cearense "Falcão", entramos na barraca, e pouco depois o "Falcão" do Rio Grande do Norte voltou e deitou atrás da nossa barraca no chão para dormir, parece que o dono da Borracharia não deixara ele dormir lá, fazia calor, muito calor dentro da barraca, som de caminhão a toda hora, eu dormia apesar de toda hora assustar-me, Coelho não conseguia dormir, saiu da barraca, tirou algumas fotos minha dormindo, até que conseguiu dormir.

Segundo dia:

Às 4:00 da manhã o celular despertou, acordamos, encontramos denovo o rapaz potiguar, nos falou algumas palavras de incentivo e foi tentar seguir a sua viagem com os caminhoneiros, desarmamos a barraca e seguimos, percebemos o quanto era bom pedalar aquela hora, Coelho tirava algumas fotos do sol nascendo e pedalávamos, e como pedalávamos, quando achávamos que tudo corria bem a bicicleta de Coelho quebra, não tínhamos chegado nem a Estância ainda, tivemos que andar até um povoado e esperar a bicicleta de Coelho ser consertada, enquanto isso eu esperava Coelho seguir até Estância com o meu veículo para encontrar um banco e pagar o conserto, enquanto isso eu conversava com o garoto da "bicicletaria", garoto mesmo, não passava dos 12 anos o profissional, o seu ajudante de provavelmente uns 18 quase não trabalhava, aproveitei também para ligar para Wesley e dar o primeiro sinal de vida dos aventureiros, Coelho chega acerta os detahles finais e partimos, decidimos então só parar em Indiaroba, pedalamos e chegamos então na famosa Linha Verde, nesse momento só esperávamos Leno passar, este fazia também o Trajeto Aracaju-Salvador, mais a bordo de um bonito ônibus da empresa de transporte Bomfim, e pela hora que saíra a qualquer momento passaria pela gente, subimos uma ladeira gigantesca caminhando para continuar na Linha Verde, pedalamos por mais algum tempo e chegamos em Indiaroba, Coelho comprava meia dúzia de bananas gigantes enquanto perguntávamos a quantos quilômetros se localizava o Conde, primeira cidade da Bahia onde pararíamos, aí começava o mar de diferentes informações acerca da distância da tal cidade, comemos banana e aproveitamos para informar a Wesley que estávamos a pouco da divisa com a Bahia, voltamos ao trajeto e em pouco tempo de pedalada Coelho avista um rapaz com uma prancha na mão do outro lado da rua, achando está perto do mar, Coelho chama o rapaz, aí conhecemos a maior figura da viagem, o rapaz com gírias de surfista e animadíssimo falava que não estávamos tão perto do mar, faláva-nos das praias que passaríamos, e que ele era um grande surfista, que qualquer Domingo as 10:00 veríamos ele no Esporte Espetacular, segundo ele o "cara' de "Itacaré" que seria o melhor surfista do Brasil, brinquei dizendo que apareceríamos no Esporte Espetacular no mesmo dia, Coelho alegrou-se com o novo amigo e apartir daí pedalava feliz e entusiasmado.
Chegamos então na tal divisa, uma parte estava feita, eu dizia a Coelho que já podíamos dizer que fomos até a Bahia de bike, mas não era o suficiente, o nosso destino neste momento estava 191 quilômetros, a partir daí a quilometragem da estrada era a mesma da distância pra Salvador, era tudo uma contagem regressiva, porém o nosso destino do dia era o Conde, pedalamos demais, subíamos e descíamos ladeiras, sempre com uma frustrada esperança de atrás da próxima está a tal cidade, eu não aguentava mais, não conseguia mais subir qualquer ladeira, até tentar me convencer que sempre depois de uma subida ter uma bela descida, funcionou nas três primeiras, após passarmos o resto da tarde toda pedalando encontramos um ciclista que nos informou que a cidade estava à uns 10 km de distância, pedalamos isso, ou até mais, ja escuro paramos num posto policial e perguntamos a polícia que nos informou que estávamos a 11 km do local, como podia aquilo, andamos para trás?, e fomos, não tínha outro jeito, utilizando o celular-lanterna como sinalizador, chegamos na cidade as 19:00, eu estava acabado, foi nos indicado uma pousada para passarmos a noite, não conseguiríamos chegar á praia, além do mais, Coelho jurava que um rapaz de camisa amarela perseguía-nos, não tinha outro jeito então, tiramos algum dinheiro no banco para bancar a nossa noite, o rapaz da pousada era de Aracaju, preparou para nós um café, ligamos para Wesley novamente e contamos a novidade, ficaram surpresos com a mordomia que estávamos passando , não imaginavam tudo que havíamos passado naquela dia, minha mãe ligou e tive que inventar uma história qualquer, disse que estava em casa e passaria o Natal sozinho, gatos dormiam na sacola de Coelho, rimos, Coelhos desejou-me Feliz Natal e fomos dormir, a cama era macia, era tudo diferente da noite anterior, dormimos.

Terceiro dia

A noite anterior tinha passado rápido, dormimos bem, despedimo-nos do rapaz e voltamos à 4:30 para estrada, saímos do Conde e retornamos à Linha Verde, estávamos esperando que nada acontecesse para atrapalhar a viagem, não poderíamos mais nos atrasar, porém não tínhamos idéia onde pararíamos para almoçar, todas as cidades no mapa eram distante demais, porém pisamos fundo, e fomos, pedalando, pedalando, às 10 da manhã chegamos na entrada de Baixios, descobrimos a contramão que seria se seguíssemos até a praia e ficamos parados ao lado de um bar, comemos sardinha enlatada e Coelho comprou um gostoso geladinho de amendoim, sentados no chão descansamos um pouco e seguimos até Subaúma, segundo o mapa poderíamos entrar nessa cidade pois de lá haveria estrada até o Porto do Sauípe, local que planejávamos dormir no dia, a entrada informava que seria 7,5 km para a cidade, entramos num local repleto de ladeiras, chegando perto do local reparei que para Coelho todas as cidades se pareciam com o Mosqueiro, seguimos um pouco e avistamos a nosssa primeira praia, ainda no clima de alegria que nos contagiava chegou a deceoção, um moço que segundo Coelho era a cara do seu irmão nos informou que não havia estrada no local, e que teríamos que retornar a Linha Verde para continuar a viagem, somados tínhamos perdido 15 km, seguimos até a praia, tomei banho de mar, Coelho não, pois ficaria assado segundo ele, almoçamos um grande prato de comida em um barzinho da praia que aceitava o cartão de Coelho, descansamos e decidimos tentar ir pela praia, desistimos rapidamente pois percebemos que areia não aguentava o peso da bicicleta, no caminho de retorno tivemos uma idéi fundamental pra o aumento do nossoso ritmo, trocamos a bicicleta, a partir daí eu conseguia subir todas as ladeiras, aumentamos muito o ritmo e seguimos, no caminho do Porto do Sauípe encontramos um pé de caju carregadíssimo, enchemos um saco e levamos conosco, entramos no Porto do Sauípe e seguimos até a praia, montamos a barraca na praia, observávamos o céu, as estrelas estavam especialmente magníficas, viajamos um pouco nelas, comemos quitute com caju e fomos dormir.

Último dia

Acordamos um pouco mais tarde na Sexta Feira, às 5:00, desmontamos a barraca, chupamos mais alguns cajus e seguimos, mais adiante percebemos que perdemos o marcador de quilometragem de Coelho, seguimos, havíamos dito que pararíamos na Praia do Forte, Coelho estava com fome então paramos logo em Imbassahy em um posto de gasolina, comemos biscoito com catchup e seguimos prometendo que só pararíamos agora em Arembepe que ainda estava a cerca de 40 km, segundo o rapaz do posto que achava que fazíamos a viagem apenas para passar o reveillon em Salvador, estávamos sem saco de explicar e seguimos, aumentamos o ritmo significalmente, além do mais as ladeiras diminuíram e ao meio-dia chegamos na taõ esperada Arembepe, logo de cara fomos seguindo a indicação de uma placa psicodélica indicando uma tal aldeia, acreditávamos que era a tal aldeia hippie, ao chegar descobrimos prontamente que não era, mais tarde descobrimos que o local era um condomínio gay da região, seguimos adiante, prendemos a bicicleta e subimos até a aldeia hippie, Coelho avistou uma menina que jurava ter visto na UFS, mais tarde descobrimos que a menina estava em São João Del Rey no Encontro de História, que ela tinha uma filha e que estava na mesma sala da menina que coelho havia se envolvido, a tal menina nos deu água e nos ensinou a história da região, Coelho fez perguntas bobas e ela falou que depois da visita da Janis Joplin e do Mick Jagger o local havia crescido mais que até hoje eles não contavam com luz elétrica nem água encanada, tomamos banho de mar e voltamos, agora mais do que nunca de contagem regressiva a Salvador, seguimos num bom ritmo até o pedal dea bicicleta de Coelho sob o meu domínio começar a soltar a todo momento, mas seguimos, seguimos e enfim chegamos a Salvador, porém a viagem estava longe de acabar, pouco depois da entrada de Salvador nós estávamos acabados, o pneu da bicicleta de Coelho havia furado, estávamos sem força até prara consertá-lo, fomos a pé da entrada de Salvador até a minha casa, os ônibus passavam rente a nbós em um avenida movimentada de Salvador, em certa ocasião por pouco eu não era atropelado, logo depois Coelho passou pela mesma situação, chegamos no portão de casa, minha mãe olhava sem nada entender o que estava acontecendo, nós estávamos arrepiados pela chegada, minha mãe parada olháva-nos, até que falou, "onde vocês pegaram essa bicicleta?", explicamos a história do prtão, ela relutava em acreditar, até que pela nossas súplicas ela abriu o potão, a viagem havia terminado.



Rafael Maurício

PRIMEIRA GRANDE REFLEXÃO SUBJETIVA DO ANO!


Esta semana quem está respondendo às questões do Ataque Soviético é Juliana Aguiar. Recentemente, nós conversamos bastante sobre nossos desejos quase inatos de ter filhos, que, na opinião dela, devem ser protelados até que disponhamos de uma segurança ideológica coadunada com a difícil tarefa de transmitir conhecimentos a uma criança. Não sou tão cauteloso quanto ela, acho. Gosto do conflito gnosiológico.

Na praia, na madrugada de anteontem, Dandara diagnosticou Charlisson como estéril e depois me perguntou se eu era infértil também. Não soube o que responder. Faz um bom tempo que não ando tentando fecundar mulheres férteis. Inclusive, aproveitei o assunto para conversar com o símbolo sexual da noite, um físico de nome Wendell (amigo de João Paulo e outrem), que riu de minhas piadas sobre o excesso de masturbação e a infertilidade em Woody Allen. Pena que o garoto teve que ir embora rápido e hesitou em tomar banho de mar, em virtude dos papéis que carregava no bolso e que eu praticamente supliquei para segurar (risos).

Voltando ao assunto da filiação, inaugurei meu ano cinematográfico de ontem com um filem italiano composto por 6 episódios diferentes sobre o amor, sobre os efeitos das manifestações românticas na vida de pessoas comuns, que vivem , apenas vivem, que tentam sobreviver, que são rejeitadas, que amam sem pensar se são amadas em resposta ou não... Um dos episódios falava sobre prostituição, outro sobre suicídio, outro sobre o que leva mulheres loiras e bonitas a se casarem com lobisomens, etc., mas, para além de tudo isso, mexeu comigo os pequenos excertos de hora em hora sobre brigas de casais, como este que mostro na foto, em que o macho da relação reclama que quer ter um filme ainda jovem, mas a sua companheira pobre e quase abandonada reluta, a fim de não ter o mesmo destino ingrato de tantas e tantas mães solteiras amarguradas no mundo, que nem a minha, 39 anos mais velha que eu, incapaz de entender porque sofro, mas ainda assim sempre pronta a me acalentar...

Wesley PC>

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Sangue no Ano novo - alguém arrisca prever o futuro?


Para mim essa é a cara do Ano Novo: bléhhh


Aline tentando chamar a atenção =D


Aline conseguindo chamar a atenção xD

feop

Opa, mais fotos?





Olha a cara de Marcelino, isso tudo é emoção do show ou da cerveja?


Alguém resiste a um sorriso etílico desse?


Casais da Gomorra


Casais da Gomorra
Obs: neste caso existe um triângulo amoroso, como mostra a foto.

feop

Mais fotos do ano novo


Não sei se fui o único a observar, mas para mim Wesley ter bebido foi para se igualar ao inigualável Marcus, que recentemente também quebrou sua abstinência bebendo vinho.


É difícil, mas Nino consegue ser Rock Star até num show de Alexandre Pires.
Obs: mais Rock que star =D





Vou mandar para o Governo, daqui a uns dias veremos naquelas propagandas "Beba com moderação"


Elen e Chá

feop

Fotos do Ano Novo


Como diria um pagodeiro maconheiro: essa galera é massa. Massa! Massa!


Do que(m) eles riem tanto?


Pela cara de Aline e pela Felicidade de Marcelino, só pode ser Alexandre Pires cantando...


Luisinho polemizando sendo abraçado por Dandara, a maior criança do mundoOOOO!!!


Pensem que 00:00h essa garrafa de Ypioca se fez de Champanhe e foi girada e jogada insanamente na galera.

feop
como sempre, as fotos estão no e-mail da gomorra: comunidadegomorra@yahoo.com.br senha: sodoma69

PARA COMEÇAR BEM O ANO, UMA FOTO DA GALERA (PARTE DELA, PARA SER MAIS PRECISO)


- Porque esqueci de dizer que Elen bêbada é muito divertida, conta segredos impressionantes e sabe cantar a letra inteirinha de “Wonderwall, do Oasis;

- Porque Charlisson se mostra uma pessoa incrível (mais incrível) a cada minuto. Ontem foi revelado que ele era estéril, olha só, mais um mito a ser quebrado (risos);

- Porque Aline, nossa futura enfermeira, precisa de cuidados, pois machucou o pé e não contou quantos pontos levou. Conselho: não façam suturas podofílicas com ela (risos);

- Porque Hélio, aquele menino que parece com Coelho, perdeu o celular na praia e pratica judô;

- e porque Marcos não estava na praia, mas foi lembrado por mais de uma pessoa quando Cartel de Bali cantou “Que País é Esse?”, da banda Legião Urbana.

Longa vida a Gomorra!
Wesley PC>

QUE FIQUE BEM CLARO: HOJE É DIA DE CINE-GOMORRA!


Sei que muita gente vai morgar, mas pelo menos eu e Bruno/Danilo estaremos lá, acordadinhos, esperando as delícias pornográficas e aterrorizantes que hoje levarei... O filme da foto (segredo) é uma obra-prima. Todo mundo que já enfrentou uma famosa D. R. (Discussão de Relação) está intimado a vê-lo (risos).

Aguardo vocês.
Wesley PC>

A CERIMÔNIA DE ANO NOVO E A CLIVAGEM SOCIAL


O desconforto faz a gente crescer: cada vez mais eu acredito nisto!

Saí de casa às 22h30’, em direção à praia de Atalaia. Uma hora depois, eu ainda estava no Terminal Rodoviário, esperando um ônibus. Meu irmão já bêbado, que estava comigo, saiu do Terminal e me deixou sozinho. Subi num ônibus empanturrado de gente, fiquei pendurado na porta, seguro apenas pelos corpos emaranhados de outrem. Dentro do ônibus, gritos, xingamentos, ofensas e reclamações de todos os tipos, sem contar as piadas escatológicas com peidos, homossexuais, estupro da filha do motorista e coisas do gênero. Como haviam muitas pessoas penduradas na porta, o motorista resolveu não abrir a porta para as pessoas que queriam descer. Resultado: confusão, muita confusão e mais xingamentos, ofensas e ameaças de estupro á filha imaginária do motorista. O que importa é que eu consegui chegar à praia!

Desci do ônibus às 23h52’ (como o ônibus não parou para ninguém, a viagem foi rápida!). Andei pela praia, procurando meus amigos de Gomorra e olhava o desperdício dos fogos de artifício. Como fiquei chateado com aquela imbecilidade pirotécnica, com todas aquelas pessoas se abraçando e gritando como se tudo o que passaram pela manhã tivesse sido esquecido em virtude das promessas de um novo ano, quando, na verdade, esta mudança de ano, nada mais passa da invenção de alguém, dado que o calendário gregoriano, que seguimos, é uma invenção humana, demasiado humana. Desdenhei de todas estas crendices e segui em frente, procurando meus amigos, enquanto lembrava que, na TV, a última reportagem a que assisti era sobre pessoas que não recebiam salários há mais de 3 meses, em virtude da falência de uma dada empresa. Não duvido nada para que os empresários falidos que comandavam a referida empresa estivessem lá, se divertindo na festa.

Às 0h14’, encontrei meus amigos, Abracei-os (porque os amo, não somente porque era um dia de festa) e não precisei repetir a frase “feliz ano novo” para ninguém (salvo duas ou três pessoas, ao telefone). Abracei-os mais e mais, dancei, rebolei, fiz a festa que sempre fazemos. Analisamos o concerto ruim de Alexandre Pires que estava rolando... Que cara infiel (risos)! Se numa canção ele diz que o amor está deixando-o louco, na seguinte ele diz que não atura mais a mesma suposta pessoa, até que volta a choramingar pela mulher amada. Que tolo, que idiota (risos).

Mas continuei a me divertir com os amigos... Diverti-me bastante. Fiquei feliz em encontrar Anderson Luís (de quem gosto muito), amei receber a atenção de Juliana, Luiz Ferreira Neto, Lucas, Charlisson e muitos outros, contentei-me em ver as canções do Alexandre Pires tocando o coração e o cotovelo de Marcelino, vi inúmeros garotos bonitos mijando na praia, mas percebi que todo pênis é insosso para quem está apaixonado (ooooh!), fiquei triste quando Aline Aguiar cortou o pé num vidro quebrado jogado na areia, investiguei toda a comida sem mastigar que estava contida no vômito de Nino, sorri com o escândalo etílico de Cíntia Elisabeth no Terminal Rodoviário e admirei a sensatez de Bruno/Danilo em carregá-la para casa.

Mas o melhor momento da noite aconteceu às 3h25’, quando eu e João Paulo gritávamos em alto e bom som o refrão de uma canção do Natiruts que estava sendo executada pela desenxabida banda Cartel de Bali: “estou feliz agora”!.

Sim, estávamos felizes naquele momento e continuo feliz agora, ás 7h33’, quando consegui chegar em casa, depois de mais ônibus cheios e quebrados (o segundo que peguei quebrou duas vezes!). Foi uma madrugada de que não esperava muita coisa, mas, quando estamos cercados por bons amigos, tudo se torna maravilhoso...

Amo Gomorra – não me canso de dizer.
E, sim, estou muito feliz agora!
(creio não ser o único)

Wesley PC>

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

AGRADECIMENTO A DOIS!


Tive uma conversa fantástica, no MSN, com Juliana e recebi inúmeros convites agradáveis de Charlisson de Andrade, pelo Orkut. Conclusão: ao invés de ficarmos alimentando crises, devemos mais é prestar atenção em quem se preocupa conosco!

Pensando nisso, é que escolhi o filme da imagem para o CineGomorra de amanhã: “All About Anna” (2005), filme pornográfico feminista dinamarquês de uma tal de Jéssica Nilsson. Para falar a verdade, nem é um filme bom não, mas o modo como o roteiro analisa a dúvida da protagonista entre um amor fiel do passado e um tesão fiel do presente é muito legal... Creio que vai render uma interessante discussão sobre o PoliAmor. Portanto, quem for amanhã, não se arrependerá!

Sorrindo e feliz por ter amigos,
Wesley PC>

QUANDO FALTA A ESPERANÇA, TUDO É LUCRO!


Ultimamente, ando transformando o ‘blog’ da Gomorra num depositário de lamúrias... Peço desculpas pelo eventual incômodo desencadeado pelo meu chororô virtual, mas temo que isto interfira em meus contatos com a galera que mais me fez feliz neste ano que passou... Amo cada um daqueles seres e quero que cada um deles seja mais e mais feliz a cada dia... E, como eu não sou anti-hierárquico como o doce Rafael Maurício, existem sim aqueles de quem gosto mais. Porém, não citarei muitos nomes aqui: QUERO BEM A TODOS!

E, para que não pensem que meu bom humor foi embora por completo, deixo uma marchinha de carnaval para este moço gracioso que compartilhava a fotografia comigo:

“Eu não sabia mais o que fazer...
Troquei um coração cansado de sofrer
Ai, doutor, eu não me engano:
Botaram outro coração corinthiano”


Vai ser feliz, Marcão.
Tu mereces - e precisas!
Infelizmente, para mim não tem volta!
Ficarei na espreita, mas de longe, para não te chatear tanto...
Tomara que dê certo...
Tomara que eu consiga...
Tomara que a prisão de ventre de meu cachorro passe!

Wesley PC>

TODO MUNDO TEM O DIREITO DE SER FELIZ?


“Vamos celebrar Eros e Thanatos
Persephone e Hades
Vamos celebrar nossa tristeza
Vamos celebrar nossa vaidade...

(...)

Vamos celebrar a fome
Não ter a quem ouvir
Não se ter a quem amar
Vamos alimentar o que é maldade
Vamos machucar o coração...

(...)

Vamos celebrar a aberração
De toda a nossa falta de bom senso
Nosso descaso por educação
Vamos celebrar o horror de tudo isto
Com festa, velório e caixão
Tá tudo morto e enterrado agora
Já que também podemos celebrar
A estupidez de quem cantou essa canção...”


Estes são meus trechos preferidos de "Perfeição", canção da banda Legião Urbana, preferida de meu amado, ao passo em que imagino como Adolf Hitler comemorou a passagem do ano de 1944 para 1945...

Wesley PC>

TEMPO DE DIZER “OBRIGADO”


Obrigado para quem me fez bem, obrigado para quem me fez mal.
Obrigado, principalmente, para quem fez o que cria que precisava fazer, antes de pensar se isso era bom ou mal...

Realidade: peguei carona numa motocicleta para utilizar um banco eletrônico na UFS. O caixa automático que precisei usar não estava funcionando. Passei na Gomorra, para ver como o pessoal estava. Como sempre, Eliane Charnoski lavava roupa. Luiz Ferreira Neto e Bruno/Danilo assistiam a um seriado televisivo. Fui para casa...

Caminhava feito um zumbi pelo Rosa Elze. No caminho, todas as conversas alheias que ouviam versavam sobre o ano novo, “que ele seja bem melhor do que este para tu e tua família”. Ok, ok... Passei num supermercado para utilizar o caixa automático de que necessitava, mas o meu cartão bancário não foi reconhecido. As pessoas que estavam atrás de mim na fila me chamaram de otário, pois pensaram que eu tinha esquecido a senha. Ok., ok... Fui para casa.

Continuei andando feito um zumbi e percebi que o local em que resido é repleto de débeis mentais (no sentido patológico do termo, inclusive). Em cada esquina, estava lá uma pessoa disfarçada de invisível, sofrendo encostada na parede, enquanto ninguém parecia se importar... A loucura é preocupante, tive medo de ficar daquele jeito...

“Loucura, loucura, não me repreenda. Eu amei demais!” (Ângela Ro-Rô)

E eu aqui pensando em agradecer...
Wesley PC>

“MENTIRA” (MANU CHAO)


"Todo es mentira en este mundo
Todo es mentira la verdad
Todo es mentira yo me digo
Todo es mentira ¿Por qué será?"


E, como diz a Rebeca Matta em sua versão em português, mais lenta: “a mentira é como a tristeza: quando começa, nunca se vai”!
Wesley PC>

CAINDO, CAINDO E CAINDO...


Não vou mentir não... Eu gostava da festa de Ano Novo. Sempre fazia de conta que era indiferente à data, me escondia das pessoas, desligava o telefone, ficava triste sempre que minha mãe começava a quebrar as coisas pontualmente à 0h01’, mas... Gostava. Gostava mesmo! É como se nesse dia todas as mazelas do Natal entrassem num ponto de transição até as maravilhas que eu sempre esperava receber em meu aniversário... Gostava. Este ano, não sei se vou poder dizer o mesmo...

Lembro dum ano em que eu passei pelas ruas do lugar onde moro quando todos dormiam... Vi na realidade a mesma bagunça e desordem que vejo nesta imagem, do filme “Danação” (1988, do húngaro Béla Tarr), talvez uma das mais interessantes reverberações do que é esta diversão ambígua (feliz para muitos, triste para outros, ambos para uma terceira classe de pessoas) conhecida como “passagem de ano”... Sempre sobra para alguém, sempre tem alguém lá para limpar a sujeira...

Não me incomodo em limpar a sujeira... Incomodo-me em não sujar tanto quanto eu queria... Gostava do Ano Novo... Por mais que eu me lembre de milhares de madrugadas solitárias que passei ouvindo Alanis Morissette debaixo da cama porque meus amores de infância insistiam em me desprezar no ‘reveillon’ (quiçá, treinando-me para enfrentar o sadismo da vida), até que, anos mais tarde, ofereceriam seus corpos por meros R$ 10,00; por mais que eu me lembre de um ano qualquer, quando despertei com os gritos de 5 ex-presidiários barulhentos em minha casa, numa enxurrada de drogas negativas e desrespeito doméstico; por mais que eu antecipe o paroxismo da agonia que vivencio agora (Oh, Marcos Vicente, por quê? Por quê?)... Eu gostava, ah, eu gostava...

Wesley PC>

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Ano Novo e Chico Buarque

Ano Novo
Composição: Chico Buarque

O rei chegou
E já mandou tocar os sinos
Na cidade inteira
É pra cantar os hinos
Hastear bandeiras
E eu que sou menino
Muito obediente
Estava indiferente
Logo me comovo
Pra ficar contente
Porque é Ano Novo

Há muito tempo
Que essa minha gente
Vai vivendo a muque
É o mesmo batente
É o mesmo batuque
Já ficou descrente
É sempre o mesmo truque
E que já viu de pé
O mesmo velho ovo
Hoje fica contente
Porque é Ano Novo

A minha nega me pediu um vestido
Novo e colorido
Pra comemorar
Eu disse:
Finja que não está descalça
Dance alguma valsa
Quero ser seu par
E ao meu amigo que não vê mais graça
Todo ano que passa
Só lhe faz chorar
Eu disse:
Homem, tenha seu orgulho
Não faça barulho
O rei não vai gostar

E quem for cego veja de repente
Todo o azul da vida
Quem estiver doente
Saia na corrida
Quem tiver presente
Traga o mais vistoso
Quem tiver juízo
Fique bem ditoso
Quem tiver sorriso
Fique lá na frente
Pois vendo valente
E tão leal seu povo
O rei fica contente
Porque é Ano Novo


postado por Leno de Andrade

Toda e qualquer pessoa pode fazer diferente...É só querer aprender!

Wesley PC>

SANTOS NO FINAL DO SOBRENOME (QUEM É...?)


Santos são pessoas que, por sacrificarem suas vidas em nome de outras pessoas ou de grandes causas, foram canonizadas por dadas instituições, a fim de permanecerem eternos nas lembranças de outrem. É também um dos sobrenomes mais comum do Brasil e é palavra que está no final do nome completo de...

Arthur Miller e Marilyn Monroe eram casados quando trabalharam em “Os Desajustados” (1961), filme de John Huston, considerado “o cineasta do fracasso”. Este é um dos filmes mais tristes que já vi, tanto é triste em seu conteúdo quanto em sua repercussão, tanto que os três protagonistas morreram após as filmagens, alguns deles em virtude de suicídios. Na foto, uma cena das filmagens, quando roteirista e atriz principal, cúmplices de um romance em decadência, se evitam, cena esta que me fez lembrar de...

Pois é, a gente tenta se livrar daqueles pensamentos que nos fazem mal, que nos entristecem... Mas eu tenho uma mãe que gosta de assistir à telenovela reapresentada no horário vespertino, em que Renato Russo canta, na trilha sonora: “tem gente que machuca os outros, tem gente que não sabe amar”... É foda, mas eu juro que não é culpa minha!

Wesley PC>

AS QUATRO ESTROFES DE MÚSICA QUE MAIS REPITO DESDE ONTEM:


“As lágrimas estão correndo, querido [aaah, elas estão]
Correndo através de seu peito
Tu não queres alguém para amar?
Tu não precisas de alguém para amar?
Tu não amarias ter alguém para amar?
É melhor tu encontrares alguém para amar!”

Faixa 02, “Somebody to Love”, traduzido livremente (Jefferson Airplane)

“Mas o teu amor me cura
De uma loucura qualquer
É encostar no seu peito
E se isso for algum defeito
Por mim tudo bem
tudo bem”

Faixa 06: “Tudo Bem” (Lulu Santos)

“Eu acho que você não confia em meu suicídio justo
Eu choro quando anjos merecem morrer
Em meu suicídio justo,
Eu choro quando anjos merecem morrer...”

Faixa 06, “Chop Suey!”, traduzido (System of a Down)

“De tanto chorar depois que a festa acabar
Se eu não me matar, talvez eu peça ajuda para voltar
De um lugar de onde despenquei, feito um anjo que morreu de raiva
Na queda, eu me despedacei, mas eu já me permito mudar”

Faixa 01, “Ódio” (Luxúria)


SOCOOOOOOOOOOOOOORRO!
Wesley PC>