quarta-feira, 10 de junho de 2009

VAZOU O ÁLBUM NOVO DO PLACEBO!


Atendendo ao pedido de um gracioso amigo virtual alagoano, baixei o novo álbum do Placebo, “Battle for the Sun” (2009), oficialmente lançado no dia 8 deste mês (anteontem). Como fã da banda (mais precisamente, da ambigüidade sexual da banda, que vinha sendo talhada por seus produtores), o impacto inicial do novo álbum não me foi de todo agradável. Salvo a admirável e longa faixa título [em que o delicioso vocalista Brian Molko geme N vezes a palavra “I” (“eu”) que soa como “ai” (“ouch”)], ainda estou a digerir as demais canções, cuja sonoridade instrumental difere bastante do que eles vinham fazendo em seus álbuns anteriores. Na faixa 09, “Julien”, por exemplo, o susto é enorme: durante metade da canção, o tom é demasiado eletrônico, dançante até, quando, de repente, os gritos do vocalista surgem em meio à clássica guitarra distorcida do grupo (com aquele efeito sujo de boutique que tanto aprendemos a gostar!) e a letra fala sobre um “slow-motion suicide”). Assusta, mas é bacana!

A faixa que, aparentemente, o meu gracioso amigo virtual alagoano mais gostou foi a última, a foucaultiana “Kings of Medicine”, cuja letra se inicia dizendo que “eles estão tirando pedaços de mim enquanto tiram pedaços de ti”. É bacana, um tanto mais lenta. A faixa 02, “Ashtray Heart”, chama a atenção por seus versos em espanhol, no que diz respeito á tradução do título, “coração de cinzeiro”. As faixas 01 - “Kitty Litter” (cujo refrão fala sobre a necessidade urgente de uma mudança de pele), 04 – “For What’s It’s Worth” (em que ele fala “ninguém se importa quando tu estás na sarjeta”) e 05 – “Devil in the Details” (muito literal) são as que mais lembram o som habitual da banda, mas elas soaram-me muito comerciais, produzidas em excesso. Não são ruins, mas me pareceram esquecíveis... Ou talvez não, talvez dependam que eu ouça o CD mais vezes (ainda estou na segunda audição – risos). Pode não ser um álbum tão bom quanto os demais, mas merece – e muito – a minha recomendação. Ouçam-no, portanto!

“I I I I
I will battle for the sun sun sun
And I I I I
I won`t stop until I`m done done done
You you You You
You are getting in the way way way
And I I I I
I have nothing left to say say say”


Wesley PC>

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