sábado, 10 de janeiro de 2009

Wood & Stock: Sexo, orégano e Rock 'n' Roll

Sem amor, sem carinho... e sem uma gota de álccol sequer. Só me resta uma coisa a fazer...

" Um whisky, uma vodca, duas tequilas, um vermute, 10 cervejas e dois maços de cigarros. Ah! Já ia me esquecendo... O miojo."


A personagem em questão é Re Bordosa. E o filme é Wood & Stock: Sexo, orégano e Rock 'n' Roll

Parte 1 ->
http://br.youtube.com/watch?v=YSbv3-eQ4yU&feature=related
Parte 2 ->
http://br.youtube.com/watch?v=Q92il6RUYbs&feature=related
Parte 3 ->
http://br.youtube.com/watch?v=ekBBKQRPtso&feature=related
Parte 4 ->
http://br.youtube.com/watch?v=ZkitrnwmddA&feature=related
Parte 5 ->
http://br.youtube.com/watch?v=De8WqHc0nlk&feature=related
Parte 6 ->
http://br.youtube.com/watch?v=zJOStA7NKck&feature=related
Parte 7 ->
http://br.youtube.com/watch?v=FVpGR8P0sPY&feature=related
Parte 8 ->
http://br.youtube.com/watch?v=swdGP_pg1VQ&feature=related

Quem duvida que o futuro de Gomorra vai ser muito diferente?

feop

Mais moradores em Gomorra?


Um colega de Conexões e Movimento de Casa, Don Tiaguito, está se formando. E junto a isso o complexo pós-universidade. Ele não sabe para onde ir nem onde vai trabalhar. bem, ele está se formando em filosofia...

Ainda não comentei com ninguém em Gomorra. Não quis falar com um por um, prefiri falar quando estivermos tod@s ou quase tod@s juntos.
Bem, acontece que convidei ele a ficar em Gomorra enquanto ele não resolver a vida dele. Obviamente isso terá de ser concordado com os demais moradores.



Esse jovem rapaz está procurando lugar para morar. Eu e luisinho explicamos para ele a dinâmica da casa e tals. Ele não comentou muito sobre o que falamos, o que me leva a crer que ele ficou reticente.

A outra possibilidade de moradia para ele ficaria mais caro. Talvez isso o faça deidir por Gomorra.

Nós sugerimos também que ele poderia passar uns dias em Gomorra e ver se dá pra "viver" na casa.

Ele estuda na Unit, seu nome é Alex, eu acho.

feop

Presença é uma questão de espírito, não de corpo.



Ontem eu e Kimera tivemos um dia de Ran. Ficamos lembrando dele que foi o primeiro FSA a chegar em Gomorra.
De como no natal ele começou sério, respeitoso e no meio pro final da festa ele foi descontraindo até se tornar o insano que conhecemos.

Do moralista bar da Vera(onde estávamos), cada coisa que acontecia nós imaginávamos a reação de Ran. Até a queda de uns barris com gás que estavam sendo transportados num caminhão foi motivo de piada.

Não sei se mais alguém tem esse plano, mas já tah na agenda uma visita ao Fundo do Mar.

feop

o espírito de Gomorra


http://cyanidehappinesstraduzidos.blogspot.com/2008/12/cyanide-and-happiness-1259.html

Então já sabemos como agir. Se algum de nós estiver desaparecido é só marcar uma festa \o/

Quando o extraordinário faz parte de nossas vidas, podemos perceber que estamos vivos e vivendo!

Quando vi a sala cheia desse jeito tive uma epifania.

As duas pessoas nos extremos dessa foto são novatas em Gomorra.
O de boné à esquerda não sei quem é, mas mora aqui no Rosa Elze mesmo.
O de camisa preta à direita é Max, conheço-o de outros carnavais.
Não sei com quem ambos vieram, e isso pouco importa. Tod@s são bem-vindos em Gomorra.

Creio que o filme era o de Charlie Brown. Muito divertido po sinal.

E como um obra de arte em sua perfeição, como um quebra cabeça que por mais que conheçamos a imagem só a admiramos plenamente após a última peça encaixada, eis aê a última peça e a mais importante das últimas noites, o tema da festa: Wesley.

feop

Gomorra se auto-organizando??


Sei que essa dupla aê é o charme da foto, mas reparem no que Joel tem nas mãos.

isso mesmo. Agradecemos a tod@s que de alguma forma contribuíram na compra do Gás. Obviamente a primeira coisa que foi feita foi um miojo. Não é esse da foto, mas ilustra bem.

Olhem aê outra comida mágica que a compra do gás permitiu.
Novamente e sempre muito obrigado a tod@s que ajdudaram.

E por fim, agradecer também que desde terça (06.01) ou quarta (07.01) após as festas a louça está sendo lavada. Não sei quem o fez, mas aê é só as pessoas irem se revesando.

abraços gomorrenses
feop

A festa oficial: Cine Gomorra, o Aniversário de Wesley


Apesar de ter um tema específico, ou eu estou ficando muito lesado ou os temas servem apenas para criar um clima pras nossas festas. Digo isso porque normalmente o tema dá o norte da festa, mas no caso de Gomorra toda festa tem como norte a alegria descontrolada.
Ficou meio vago, mas é porque ainda estou desenvolvendo essa impressão. Um dia trabalho melhor a questão. Pior que algo me aponta a crer que estamos sendo repetitivos.

Olhando para o que Nino trás nas mãos lembrei do comentário de algumas pessoas - alguns de estranhamento, outros de diversão, e uns de censura - de que na Gomorra nõ temos comida, nunca temos dinheiro, mas sempre temos bebidas. \o/ Consolida-se o Gomorra Way of life, ou em bom português, o estilo de vida gomorrense.


No vídeo podemos ver um show do Led Zeppelin. Foi uma grande surpresa. Mas nem tod@s conheciam ou mesmo curtiam. Isso por um lado foi bom porque fez com que as pessoas fossem conversar.

Como Henrique havia avisado, ele trouxe um colega dele de Itabaiana que é professor de Filosofia numa universidade do RJ. Acho que é isso.

Achei bem bacana a ópera que assistimos. E os cometários dele ajudaram muito. Me lembrei das aulas de Pina (profº de História da Arte na UFS).
x - x - x - x - x - x
E para minha surpresa, tivemos @s nov@s visitantes, sendo que a mocinha aê do cabelo avermelhado eu já conhecia de outros carnavais. Ela chamasse Andrea e ele acho que Alex.
Troquei muita carta com ela. =D

feop

CANCELARAM O ‘SHOW’ DE LUIZ MELODIA EM LARANJEIRAS!


As demais atrações não-sergipanas são atrozes, ao passo que o evento é progressivamente sucateado pelos administradores, que entopem a programação com lixo, enquanto artistas populares lutam pela livre manifestação no local em que vivem. Já fui lá, sei do que falo. Mas, ao ouvir uma música antiga no rádio, eu peço licença para pensar noutra coisa:

“Tente usar a roupa que eu estou usando
Tente esquecer em que ano estamos
Arranje algum sangue, escreva num pano
Pérola Negra, te amo, te amo

Rasgue a camisa, enxugue meu pranto
Como prova de amor, mostre teu novo canto
Escreva num quadro, em palavras gigantes
Pérola Negra, te amo, te amo

Tente entender tudo mais sobre o sexo
Peça meu livro, querendo eu te empresto
Se inteire da coisa sem haver engano
Baby, te amo
Nem sei se te amo”


Na foto, a demonstração da certeza de minha dúvida (ou vice-versa), num gesto típico, cercado por elementos dignos de interpretação, num contexto em que nenhuma das cobranças e imperativos da canção se aplica...

Wesley PC>

Prévia do Aniversário de Wesley


É engraçado como apesar de sempre fazermos festa, algumas festas são mais do que outras. Foi bem legal ver tant@s amig@s reunid@s e ainda mais novas pessoas.

Legal rever Anne. Ju e Madruga apareceram. Se for para lembrar de alguém que faltou, lembro principalmente de Cleidinho que se jogou pra SP.

É engraçado explicar para as pessoas que quando marcamos uma festa para certo dia, a festa na verdade começa um, dois e até três dias antes. Esse é um exemplo.

Sem noção foi uma festa que era sábado e começamos na terça! õ.O'

Olha a Jean aê.

Não sei se foi coincidência, se foi uma forma de "compensar a ausência", se foi para interagir com o espírito da casa. Ou se foi mesmo um rompimento voluntário de sua introspectividade.

Seja lá o que for, foi bem legal ver a Jean no meio da festa. Pena que o Doug teve de sair. E não é que eles não ficam com a gente, mas a lembrança que tenho é deles vendo filme conosco sem conversar muito.
Ressalto aqui, não é que isso aconteça, mas é a lembrança que carrego.


feop

Festa de despedida dos meninos de Feira de Santana



A festa foi na casa de Lica. Foi bem interessante curtir uma festa fora dos muros e do espírito de Gomorra. Como não poderia ser diferente, algumas coisas me chamaram a atenção...


Primeiro que houve de fato uma segregação na festa. As pessoas de fora como eu (feop), Kimera e Cobrinha ficamos de um lado e as meninas colegas de Lica de outro.

Os broders de feira ficavam indo e voltando entre os dois grupos.

Legal foi conhecer Gilson. Ele cursa agronomia e faz parte da FEAB. Muito interessante o curso deles e a Federação. Tem um momento que ele trancom o curso por 1 ano e ficam visitando as diversas universidade. Ele ficou com a região norte.


Foi estranho ouvir alguém pedindo silêncio. E pediram mais de uma vez. Foi estranho porque estava tudo muito diferente da Gomorra.


Ah! Uyatã deixou um abração a tod@s. Foi legal ouví-lo comentando da boa recepção que teve. De como quase tod@s buscaram e conseguiram interagir.

Ah²!! Tenho de pegar os intrumentos que ficaram lá.

feop

“SEX IS VIOLENT”!


Gosto de ouvir música aleatoriamente, sem escolher, de vez em quando. Ou seja, enfio a mão em minha caixa de cds e, o que sair, eu ouço, para além de como esteja o meu senso de humor. Hoje de manhã, enfiei a mão e puxei “IV” (1971), do Led Zeppelin – vide capa lá embaixo. Achei muito conveniente este acaso (risos), pois esta banda foi executada durante largos minutos, na última quinta-feira, em Gomorra, por um moço realmente agradável de se conversar. Ouvi 4 faixas: a primeira, “Black Dog”, tão barulhenta (no melhor sentido do termo) quanto a segunda, “Rock and Roll”, mas só consigo gostar efetivamente deste álbum a partir da épica faixa 03, “The Battle of Evermore”, logo seguida pela antológica e cativante “Stairway to Heaven”. No meio da execução desta obra-prima musical, porém, senti um estalo. Senti um desejo maluco de ouvir “Ted, Just Admit It...”, da banda Jane’s Addiction. Fi-lo!

Recentemente, havia escutado um trecho desta canção na trilha sonora do filme de Oliver Stone que revi de domingo para segunda-feira. Hoje, ouvi-a na íntegra pelo menos umas 4 vezes. É uma canção potente e extraordinária, que me traz excelentes lembranças de pessoas, que, ao comentar as atitudes do ‘serial killer’ Ted Bundy, fala sobre mim também, equiparando sexo e violência, traumas eróticos do passado e a necessidade de gozar. São mais de 7 minutos de terapia psicanalítica de primeira qualidade!

Aproveitei a nostalgia proposital para ouvir o restante de “Nothing’s Chocking” (1988), álbum cuja crítica faz menção justamente ao Led Zeppelin (risos), no sentido de que o grupo Jane’s Addiction (composto, entre outros, pelo vocalista e letrista Perry Farrell e pelo lendário guitarrista Dave Navarro) supostamente resgataria a ambição e a extravagância psicossexual da banda do Jimmy Page e Robert Plant. Não tenho tanto arcabouço musical para julgar a comparação, mas gosto muito deste álbum mais recente, desta capa inspiradíssima, e de faixas que sempre me fizeram pensar besteiras aprazíveis, como a semi-instrumental “Up the Beach”, a safadinha “Standing in the Shower... Thinking” e a fofa “Jane Says”. Deu saudades...

“Camera got them images
Camera got them all
Nothing's shocking...
Showed me everybody
Naked and disfigured
Nothing's shocking...
And then he came
Now sister's
Not a virgin anymore
Her sex is violent...”


Wesley PC>

Refrigerante







Um caminho me leva ao mar
Ele sai lá do interior
E vem só pra me encontrar
Mas eu quero o meu amor
Só que antes do sol se pôr
Eu não sei se vou chegar...

Neste meu caminho
Existem árvores, mato e crianças
E eu o percorro sozinho
Mas um dia sei que encontrarei alguém
Que mesmo ao perder a esperança
Não me trate com tanto desdém.

Mas o que fazem esses refrigerantes?
O líquido que vejo, deles, deve ter saído
Ou eles saíram de um liquido mais importante,
Um líquido que ninguém, até hoje, tenha bebido?

Há guerras pela paz e soberania
Há também desconfiança, tristeza e agonia.
Guerras que destroem o nosso mundo
E o produto pelo qual brigam, também
Ele vem das profundezas do coração
Pra dividir sua energia entre as árvores
Que alimentam os que nelas então
Depois de apagar as cores.

E a alegria dos animais marinhos
Que reproduziram a produção da energia e dos caminhos
Pros que não se importam com o fim da comida
Por mais que lhe custe as suas próprias vidas.

Enquanto essa energia destrói a geladeira
E aquece todos que nela permanecem,
Inclusive os refrigerantes, que acabam destruindo-a por inteira.



Marcos Vicente Miranda Santos
Aracaju, 2007 a 2009.





* a imagam foi escolhido de um refrigerante pouco o nenhum pouco conhecido, pois não vou fazer propaganda de nenhuma mega empresa...!!!

Até mais!!!

UM POUQUINHO DE PALAVRAS SUBJETIVAS SOBRE O AMOR (para Anne Rodrigues, Anderson Luís, Marcos Miranda e quem mais estiver pela frente!)


É incrível a quantidade de mensagens simbolizadas nesta simples fotografia, a quantidade de gritos metonimizada neste belo coração de cânhamo, que, em dado momento serviu de ingrediente para um brigadeiro que, se não causou os efeitos que alguns queriam, ao menos me permitiu uma brilhante experiência sinestésica, em que pude sentir o gosto de algo que sinto o cheiro desde que era uma criança muito safada... Pode não ter dado o “barato” pós-digestivo, mas que ficou gostoso, ah, isso ficou!

Mas vim aqui falar de amor, e é justamente dele que venho falando desde que me sentei neste computador, desde que saí da vagina suada de minha mãe, há 28 anos e dias atrás, desde que conheci Gomorra, desde que, sabe-se lá por que motivos, alguém ou algo criou isto que entendemos como mundo... Na foto, vê-se um coração de cânhamo e um naco da perna de Rafael Maurício, responsável pela feitura do mesmo. Na foto, vê-se uma comunhão muito grande de interesses, na foto, vê-se uma subversão, na foto, vê-se, acima de tudo!

Vê-se tanto nesta imagem, que meu texto é quase dispensável, que bastar-me-ia apresentar o contexto e calar-me, esperando os comentários, esperando que as pessoas envolvidas não se assustem com supostas conseqüências explicativas da noite de meu pós-aniversário... Sendo assim, encerro minha passagem literária referente a esta imagem com a transcrição de um trecho da magnífica canção que eu e Anderson Luís ouvimos juntos, canção que Marcos interrompeu, canção que Anne me faz sentir agora:

“No jogo dos corações partidos, eu já consegui todas as minhas fichas
Consegui-as para escolher desistir de esperar por ti
Esperar por ti

Eu sou estragado como um cão no calor
Eu estou indo, estou indo
Eu sou desfeito, estou desfeito

Para onde ir? Para onde, agora?
Eu não posso ficar
Se eu pudesse, eu morreria
Eu estou congelando
É como nós,
Eu estou espiralizando-me

Deus envenenou minha vida cruel
Eu nasci desgastado
Nem garota, nem uma jóia
Eu sou um filho qualquer
Eu sou um vagabundo qualquer”


“Spiralling” (Antony and the Johnsons, participação especial de Devendra Banhart, em tradução livre e pessoal como sempre)

Wesley PC>

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009


É feliz quem muda, é feliz quem se transforma, é feliz quem faz aquilo que deseja para si mesmo, não importa que preço isso custe... É feliz quem sabe distinguir Todd Haynes, Federico Fellini, Pedro Almodóvar e, ainda assim, perceber as similaridades entre todos eles. É feliz quem já ouviu algo do Bob Dylan e sabia do que ele estava falando...

Wesley PC>

“O NOVO SEMPRE VEM”...


A canção do Belchior, magnificamente interpretada pela Elis Regina, faz muito sentido na década de 1960, mas, ouvida agora e seguida literalmente, pode resvalar em perigosas interpretações, visto que engana ouvidos mais desatentos acerca da estética do “novo pelo novo”. Tipo: já repararam que, quando alguém se mudava para a nossa rua, quando crianças, tendíamos a achar que os novos vizinhos eram sempre bonitos ou, no mínimo, interessantes?

Pois bem, na foto, duas pessoas que não conhecia até a semana passada e que, para além da novidade, revelaram-se pessoas muito educadas, amistosas e, cada qual a seu modo, conquistadoras de nossas atenções. O moço da esquerda, de nome Reuel, acabou de passar para Geografia na UFS, mas, nesta noite de quinta-feira, travamos ótimos diálogos acerca de literatura e ordem linear das canções num CD. De manhã, ele me viu nu, na porta do banheiro, enquanto esperava para usar o mesmo e depois ele me deu um caloroso abraço de pós-aniversário. Gostei dele, me pareceu uma pessoa bem legal...

O moço da direita, por outro lado, violentamente sensual e estiloso, conquistou a atenção de muit@s “serv@s do Senhor” em Gomorra e, para além de seus chamarizes corporais, revelou-se uma pessoa muito compenetrada, tão analítico e observador, que, por vezes, me preocupou, no sentido de que eu pensava que ele estava entediado. Confessou-me ele que não, que só gostava de prestar muita atenção às coisas ao seu redor. Nós, coisas a seu redor, é que gostamos de prestar atenção neles, em especial quando ele esboça um sorriso tão carismático, quanto este, que consegui captar após inúmeras fotos com uma expressão inicialmente ininteligível, no plano da obviedade reativa.

Que venham novas pessoas em Gomorra!
Wesley PC>

(DES)VANTAGENS DA MUDANÇA DE PLANOS


Gomorra explodiu de gente mais uma vez nesta quinta, dia 08 de janeiro. Tinha tanta gente, tanta empolgação, tantos psicoativos... que Rafael Torres me advertiu que não seria uma boa idéia interromper a festa do pessoal para pôr filmes, principalmente do Glauber Rocha!

Eu olhei para um lado, olhei para o outro e me recusei a acreditar que o Cine-Gomorra não teria exibição de filmes. Sorrateiramente, falei com algumas pessoas e pus o longa-metragem “Charlie Brown e Snoopy” (1969, de Bill Melendez) para ser exibido. Para minha sorte, o filme conquistou a atenção de todos, que se encantaram pelo charme ‘loser’ do personagem principal... Alguns dormiram, mas foi involuntário, visto que se enterneceram deveras durante a exibição do filme. O futuro físico Wendell, por exemplo, até comentou que mora com um amigo parecido com este personagem da foto, viciado em sua manta. Foi uma bela sessão, por mais que tenhamos que mudar a programação do que seria exibido no dia...

Aliás, um dos detalhes que mais encantaram os audientes do filme foi a ternura sarcástica dos personagens, o modo adulto com que ele analisa problemas do capitalismo sob uma ótica psicodélica, com destaque para a extraordinária “viagem” do pianista juvenil, que explica, em pouco mais de 5 minutos, toda a influencia histórica de Ludwig van Beethoven no mundo. Consolo-me, portanto!

E, por falar em consolo, contento-me aqui por Aline Aguiar e Eliane Charnoski terem sido aprovadas no Vestibular da UFS, respectivamente, em Enfermagem e Ciências Biológicas. Quero mais é que elas sejam felizes!

Wesley PC>

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

MAIS UM ANIVERSARIANTE!


Galera hoje é níver do bonitão aí que está em férias há 31 anos. Há quem diga que ele anda na Sibéria tocando sanfona com um cossaco.
Bom pra quem curte aí vai o lembrete!
Elvis não morreu! Anda lá na Gomorra mandando um som com a galera. =D
bjbjbjbjbjbj

Love Me Tender (tradução)(Elvis Presley / Vera Matson)

Me ame com ternura
Me ame docemente
Nunca me deixe ir
Você completou minha vida
se eu te amo tanto
Me ame eternamente
Me ame verdadeiramente
Todos os meus sonhos realizados
Pois, minha querida, eu te amo
E sempre amarei
Me ame eternamente
Me ame por muito tempo
Me leve para o seu coração
Porque é a ele que eu pertenço
E nós nunca vamos nos separar
Me ame eternamente
Me ame querida
Diga que você é minha
e eu serei seu por todos os anos
Até o fim dos tempos



@line

BEIJÃO PARA TODOS DE GOMORRA!


Na falta de uma imagem com muitas e muitas pessoas que amo, vai esta, sintética, como forma de agradecer todo o carinho e entendimento que vocês me transmitem sempre, sempre, sempre...

E, sério, este bolo coberto de pudim Morango e Chocolate produzido por Aline Aguiar e Rafael Coelho, mediante sugestão de outrem, estava uma delícia! Matou a larica de muita gente e me deixou muito, muito mais contente do que eu já estava. Amo-vos de verdade!

Wesley PC>

PS: E a festa não foi ontem não... Ali foi apenas um aperitivo. A festa de verdade vai ser hoje (risos)!


“O mundo é feito de ereções e secreções e, antes de morrer, eu confesso: adoro o cheiro do horrível sêmen”!

O SILÊNCIO (1963). Direção: Ingmar Bergman, visto entre amigos na tarde de meu aniversário.

Wesley PC>

PARABÉNS PARA MIM – CAPÍTULO III (final)


Desde pequeno que nutro uma paixão muito grande pelo ato urinário, que acho bonito ver pessoas mijando. Na quinta série do 1º grau, inclusive, um dos motivos para eu ter sido expulso do colégio, foi o excesso de vezes em que fui flagrado lambendo mictórios. Tinha 10 anos à época. Hoje eu não lambo mais as obras de arte ressignificadas por Marcel Duchamp. Mas continuo excitado quando vejo alguém que gosto eliminando qualquer coisa pela uretra!

Digamos que esta é uma reflexão mais isolada que as outras duas. Agora sim, já tenho 28 anos e gostei muito das minhas festas no dia de ontem. Agora, pergunto: que diabos Marcos Vicente foi fazer lá em Gomorra, além de criar nucléolos de exclusão tão dolorosos para mim quanto portas fechadas enquanto moços bonitos urinam? O quê? Ele tinha direito, tinha. Ele tinha coisas melhores para fazer, tinha. Mas, mesmo assim, ele foi, exercer seu papel enquanto contribuidor para a “ditadura da liberdade” reinante em Gomorra e apareceu lá, se escondendo na hora em que cantaram parabéns para mim, interrompendo a música triste que ouvia com meu amigo Anderson, me dando razões para perder a cabeça e importuná-lo com mais uma mensagem bêbada, supondo que me embriaguei com açúcar. É foda! Se ele não me deixa falar com ele, por que surge diante de mim? Por isso, a recaída! Mas tudo bem, a gente faz de conta que sobrevive...

Wesley PC>

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

ADENDO: UMA MENSAGEM SINCERA


E, neste dia de hoje, que pretendo e desejo e espero que seja belo para todos os seres do mundo, aqueles que me amam, me odeiam e não falam comigo nem co’a peste, eu desejo uma coisa cima de todas as outras: que ninguém seja usado como bode expiatório para covardia nenhuma, que ninguém pague pelas incapacidades de nós mesmos. Juro que estou aprendendo e que e devolverei com juros toda a compreensão que vocês estão me dando – que nem aconteceu com esta personagem feminina e difamada num belo filme de Samuel Fuller.

Abraço apertado em tod@s!
Wesley PC>

PARABÉNS PARA MIM – CAPÍTULO II


Desde pequeno que creio que serei preso um dia. Creio não, tenho uma espécie de certeza!

Quando pequeno, imaginava que seria preso por causa de uma insurreição qualquer, por me revoltar, por protestar... Quando adolescente, imaginava que seria preso por um crime sexual... Agora adulto, imagino que serei preso tendo culpa nas duas acusações anteriores, mas equivocadamente acusado de atitudes de outrem, que nem criminosas são, mas inaceitas por esta sociedade hipócrita!

Que seja, hoje me sinto livre, antes de estar preso.

Estando livre, marquei com Anne Rodrigues para irmos juntos ao cinema. Ela acordou com cólica e sem dinheiro, nesta ordem, e não pôde me acompanhar. Fui sozinho, vi “Leonera” (2008), de Pablo Trapero, sobre uma universitária acusada de um crime estranho, que, grávida na cadeia, encontra um novo sentido para a vida, descobre que carências afetivas podem render os mais sinceros e duradouros amores. Lindo filme, chorei durante quase toda a primeira metade, por causa da extraordinária trilha sonora, principalmente!

Ao final do filme, recebi telefonemas de amigos. Sentia-me melancólico, mas livre, do meu jeito conformista de ser... Passei a noite na praia. Fui livre!

Wesley PC>

MÉNAGE? QUEM DERA (KKKKK)


Charlisson, Rafael Torres, Coelho, prima de Leno que eu esqueci o nome... Quero aqui agradecer a todos pela noite maravilhosa na praia e tudo o mais, agradecer a todos que estiveram comigo hoje! Porém, para início de dia-fetiche de aniversário, creio que esta imagem resume bem o quanto eu estou feliz agora, feliz por poder me expressar e ser entendido, feliz por ter gente de verdade ao meu redor, feliz por amar e ser compreendido em retorno, feliz por ser feliz e ter gente feliz ao meu redor. Amo vocêse parabéns para todos nós!

Wesley PC>

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

A menina e os outros





Tenho que usar a empatia
Pra falar o que preciso e venho
Pra falar o que ela sente e sentia
Dessa vez, usando o meio que tenho...

Tu brincas com o que sinto
Porque tudo isso é real
Porque sou sincera em falar o que penso
Riste de mim, pois não minto
Enquanto pensas que és o tal
Vejo teu olhar tenso

Pedindo pra que pudesses fazer igual
Querendo convencesses que não há perigo
Querendo convencesses que não há nenhum mal
Pedindo ajuda a um amigo.

Distribuindo o que for...
Que mal curada no teu coração estás
Pra diminuíste tua dor
Tentando assim te curas.

Mas vês que não podes me machucar
E sabes que sozinha eu não estou
Só que não adiantas mais me atacar
Não importa o que tu me falaste
Pois igual a uma haste
Não escondo quem eu sou.


Marcão Vicente

Aloha




Será que ninguém vê
O caos em que vivemos?
Os jovens são tão jovens
E fica tudo por isso mesmo
A juventude é rica, a juventude é pobre
A juventude sofre e ninguém parece perceber
Eu tenho um coração
Eu tenho ideais
Eu gosto de cinema
E de coisas naturais
E penso sempre em sexo, oh yeah!
Todo adulto tem inveja, todo adulto tem inveja
Todo adulto tem inveja dos mais jovens
A juventude está sozinha
Não há ninguém para ajudar
A explicar por que é que o mundo
É este desastre que aí está
Eu não sei, eu não sei
Dizem que eu não sei nada
Dizem que eu não tenho opinião
Me compram, me vendem, me estragam
E é tudo mentira, me deixam na mão
Não me deixam fazer nada
E a culpa é sempre minha, oh yeah!
E meus amigos parecem ter medo
De quem fala o que sentiu
De quem pensa diferente
Nos querem todos iguais
Assim é bem mais fácil nos controlar
E mentir, mentir, mentir
E matar, matar, matar
O que eu tenho de melhor: minha esperança
Que se faça o sacrifício
Que cresçam logo as crianças
Legião Urbana
Composição: Renato Russo

Nesses últimos dias tenho escutado muito o 7° álbum da Legião Urbana, o último com o Renato em vida, intitulado “A tempestade”. Neste álbum as canções foram todas cantadas sem correções posteriores dos vocais de Russo. É um álbum de despedida do Renato Russo... Despedida essa, cantada pelo próprio na canção “Música Ambiente”, que diz: “E quando eu for embora /Não, não chore por mim”. E eu não choro, não mais!!! É desse álbum, a canção que mais escuto e canto, chamada “Aloha”. É uma música, considero eu, pra cima, por mais que todos achem que é uma música pra baixo, e, principalmente, quando ouvida com a canção subseqüente que parece completá-la, “Soul Parsifal” que foi composta com a Marisa Monte. Eu não sei como descrever o que sito ao ouvi-la, eu só sei que vem alguma coisa de dentro fazendo com que eu me sinta bem, muito bem e confesso que, às vezes, choro também!!! “Eu tenho um coração/Eu tenho ideais/Eu gosto de cinema/E de coisas naturais/E penso sempre em sexo, oh yeah!”, esta parte é a que mais me toca, porque além de me definir/descrever, me coloca bem pra cima, porque eu tenho um coração, ideais e mesmo que brinquem com eles, eu não me importo, pois eu sei o que sou e o que quero... Outra parte que acho muito interessante foi citada por Pel (é com L não é???) numa calourada de história, “E meus amigos parecem ter medo/De quem fala o que sentiu/De quem pensa diferente/Nos querem todos iguais/Assim é bem mais fácil nos controlar/E mentir, mentir, mentir/E matar, matar, matar/O que eu tenho de melhor: minha esperança”. Coisa que EU não vejo acontecer na Gomorra, que é uma misturada braba de ideais... E todos são aceitos, por mais que não coloquemos em prática algumas coisas, não só por culpa nossa, mas por culpa do meio também... Porém, acredito e me sinto bem quando ouço essa canção por parecer que não precisamos ser iguais e sim, apenas, respeitar as idéias dos outros... Com isso, quero dizer que gosto sim de ir à gomorra e gosto mais ainda do pessoal de lá!!!




A sacanagem é roxa
E não adianta, de qualquer forma eu esculacho
E largo da galinha, a coxa
Já que lá, posso falar o que quero, o que acho...
É quando pego o que tenho e saiu com a zorra
Só pensando em chegar o mais rápido na gomorra.


Marcão...

A tênue linha entre diversão e tensão!


O que temos aqui.
Jeca riscou o mapa desmonstrando seu desejo geográfico. As frases afirmavam: "we're here..." "...but, I wanna stay here" = )

Eu a vi escrevendo e deixei. Mas será que ela pensou que o mapa é um instrumento de trabalho? Coelho hoje usou para fazer uma apresentação de seminário, Ju pensou em pegar também para uma apresentação. Eu uso para dar algumas aulas.

Até onde a liberdade limita nossa capacidade de reflexão?

Desde o início nas paredes temos brincadeiras que envolvem algumas pessoas que frequentam a casa. Quando essas brincadeiras provocarem brigas, saberemos resolver? A solução será apagar o que foi escrito e provocou tensão?

Sinto no ar que algumas mudanças podem acontecer em Gomorra, mas isso só será possível se rompermos a passividade de tod@s que frequentam. Caso não, continuaremos na mesma. Tudo bem?

feop

ps: a imagem de Lucas é meramente ilustrativa.

Como ajudar em Gomorra!

Sei que muit@s gostariam de ajudar, mas quando chegam em Gomorra não sabem como. Então aqui vão duas dicas básicas:

1º) LAVEM OS COPOS!!

Putz, isso deveria ser o mínimo. Sujou um copo, lave!
Mas nas festas isso é mais difícil, então, já que não se consegue fazer com que cada um lave o seu copo, que alguém se responsabilize por lavar naquele fim de noite/início de manhã. Em outras festas, outras pessoas se responsabilizarão...

2º) TIRAR O LIXO

Os dias que passam o caminhão de lixo são terças, quintas e sábados.
Como nós não acordamos tão cedo, ou não lembramos de tirar o lixo pela manhã, optamos por jogar o lixo fora na noite anterior.
Então, quem estiver lá dia de domingo, quarta e sexta, favor lembrar alguém de tirar o lixo ou se não for muito incômodo, a propria pessoa tire o lixo.

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Bem, em breve teremos uma assembléia com tod@s que frequentam a Gomorra. Estamos primeiro na espera de que tod@s os morador@s estejam presentes e segundo, marcar num dia onde a maioria dos frequentadores possa aparecer.
Assim vamos conversar sobre Gomorra.

ps: tod@s levem suas facas e um pouquinho de sinceridade. xD

feop

O gás acabou! Que gás? O Gás!!!

Então, no Orkut eu deixei um tópico com algumas possíveis contribuições para Gomorra.
Mas eis que apareceu uma inesperada necessidade, e que abrange a quase tod@s que frequentam Gomorra: o gás acabou. Estamos desde domingo à noite sem poder cozinhar!!

Essa foto foi feita no último domingo, dia 04.01.09. Aqui temos Rabbit (Coelho) fazendo feijão para ser comindo com farinha. Nem pimenta temos para distrair o paladar...

Dae fiquei pensando. Putz, um gás são 36 pratas. Mas peraê, o fogão talvez seja o espaço mais coletivo da Gomorra. Paralelo no máximo a energia com os filmes que assitimos lá (quase) diariamente e o ventilador.

Então ficaê o recado. Quem puder contribuir, seja lá como for, com as despesas do gás, lá na sala de entrada da Gomora tem a caixinha de doações. =D

feop

A Banda, não a de Chico, mas a de Gomorra-FSA!


Putz, saí de casa sexta à tarde e só voltei domingo à noite.
Não sei por que, mas achei que a casa estaria devagar e que o caminho seria ou estudar ou dormir. resumindo, dormir.

Eis que o espírito de Gomorra ainda não morreu e a galera continuava a mil.

O resultado é A Banda Gomorra-FSA!!


Detalhe: Lucas entre seus conterrâneos baianos.

feop