sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

FILME QUE É BOM, NECA!


Tem tanta gente comparecendo ultimamente ao Cine-Gomorra, tanta festividade, que Cine-Gomorra que é Cine-Gomorra, de fato, não pôde ocorrer ontem (risos amargos). Até que eu estava com bons filmes na bolsa (o da foto, “Extermínio” – 2002 –, de Danny Boyle era um ótimo exemplo), até que tentei convocar as pessoas, mas, a julgar pelo insucesso da sessão anterior...

Tomara que o tempo não me dê mais esse tipo de voz!
Wesley PC>

DEFINITIVAMENTE, EU TENHO VOCAÇÃO PARA AMÉLIA TELEVISIVA!


“Mulheres Apaixonadas”, dentre outras coisas, é o nome de uma telenovela exibida pela Rede Globo de Televisão em 2003. Escrita pelo conceituado autor Manoel Carlos, o que se destacava nesta novela era a quantidade de problemas extremos envolvendo mulheres que amam. Dentre os problemas, destacam-se: uma professora vitimada pelo alcoolismo, duas alunas sofrendo o preconceito da sociedade por se amaram, relacionamentos incompreendidos por diferenças de classe social ou idade, uma ‘socialite’ apaixonada sem esperanças por um padre, etc.. Por me identificar com esta última personagem, inclusive, passei a acompanhar de soslaio alguns capítulos desta boa novela, geralmente depois que tinha qualquer crise passional envolveu meu muso baiano (risos).

Depois da malfadada festa de ontem á noite, tenho que buscar identificação noutra personagem: na professora Raquel (interpretada por Helena Ranaldi), que busca a felicidade romântica ao lado de moços mais jovens. De repente, um ‘karma’ em sua vida: o ex-marido Marcos (Dan Stulbach), que a espancava compulsoriamente, mas a mesma relutava em denunciá-lo à polícia, temendo escândalos. Na noite de ontem, foi meu dia de (quase) apanhar de um Marcos, de um belo e violento ser. Vamos ver se consigo aqui explicar a minha versão da estória...

Cheguei à festa por volta das 21h, eufórico. Aniversário de meu amigo Rafael Coelho? Ooooh, ele merece todo o amor do mundo! Dentre os convidados, percebo o complicado Marcos Vicente, por quem sou apaixonado faz tempo e por quem, por motivos vários, me evita, me detesta e coisas do gênero. Ultimamente, relutava em ficar perto dele, pois não consigo ficar sem alisá-lo e coisas do gênero (o que o irrita deveras), mas ontem resolvi tentar uma reaproximação. Quase conversamos um pouco!

Interagi com o resto dos convidados, levei algumas broncas de Marcos por excesso de carinho, mas, aparentemente, estava correndo tudo bem. Até que, por volta das 22h45’, quando Marcos estava indo embora, vi-o sizinho e tentei conversar um pouco mais com ele. Mal cheguei perto, a ameaça: “saia daqui, senão eu te dou um murro!”. Repito: mal cheguei perto e o bruto me vem com esta. Pensei que me seria muito vantajoso, no plano da chantagem emocional, levar um murro de Marcos (como ele perderia a razão reivindicativa se fizesse isto!). Retruquei, portanto: “quer dar um murro? Dê! Não fique só na ameaça!”. “Não estou só ameaçando, não”, respondeu ele. “Dê seu murro!”, insisti. Ele não o fez, mas pegamo-nos numa discussão tão violenta, que chamou a atenção de todos na festa. Por isso, estou cá me explicando.

Todos sabem que não sou uma pessoa violenta e que, frente a meu querido Marcos, a última coisa que desejo fazer é algo violento, mas... Creio que este problema ainda vai nos render muitos problemas. Viramos casos de novela agora, eu e ele!

Wesley PC>

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

"TEARS TO SHED" (DANNY ELFMAN)

Quando eu toco a vela acesa, eu não sinto dor/
Tanto faz se estou no frio ou no calor/
Apesar de meu coração não mais bater/
Ele se partiu e não deixa de sofrer/
A morte em mim está/
Mas ainda tenho lágrimas para dar

Como eu sempre digo, cada um vê o que quer!
Wesley PC>

Completando-me

O vazio que sinto perdido na escuridão
Dos olhos claros de tua face juvenil
Que devolve a alegria ao teu espírito-irmão
Quando acendes este sorriso anil
Celeste, como as curvas de teu corpo formoso
Perfeito, para os que olham famintos
Inigualável, para mim, ainda ocioso
E apaixonante, para os que sentem o que sinto

Enquanto o vestido que o cobre e não o esconde,
Define melhor que qualquer outro pano
Que fosse usado e tirado de onde
Abriga o seu amante insano.
Descubro que ao achar que tenhamos acabado,
Ao mexer dos teus lábios, estamos longe do fim
Da fonte da juventude de teu amado
Que insisti em respondeste com um sim.

E ao lembrar daqueles nossos momentos
Eu que até agora oculto estava a te esperar
Sem saber que ainda está por vir o sofrimento
Respondo-te, hoje: quero sempre te amar.

Marcão, 30 de dezembro e 10 de janeiro de 2008.

PS:Primeiro não sei se o título da poesia é esse, e segundo que talvez quem escreveu não goste de eu ter publicado, mas mesmo assim achei a poesia muito bonita,por isso fiz o favor de postar para que todos possam apreciá-la.


Ferrerinha

COMO SE ESCREVE UM TEXTO INOCENTANDO ALGUÉM?


Como se começa? O que se escreve no meio? A inocência tem fim?

Talvez não sejam todas as pessoas que possuam uma mãe disposta a dar comida em tua boca, enquanto escreves no computador as lamúrias que ninguém mais quer (ou precisa) ouvir...

“Está um belo dia hoje, não vai chover. Que tal desperdiçá-lo no trabalho?”. Ótima idéia, ao menos assim se evita, em potência, aqueles pensamentos acusatórios que, ao invés de serem destinados a outrem, deveriam ser direcionados a ti mesmo. De quem é a culpa, meu Deus, de quem é a culpa?

Não nasci para ser poeta e, sendo assim, é nesta hora que entendo o que Elton John quis dizer no refrão da subestimada obra-prima romântica de nome “Your Song”:

“É um pouco engraçado, esse sentimento aqui dentro
Não sou um daqueles, que facilmente conseguem esconder
Não tenho muito dinheiro, mas, cara, se eu tivesse
Eu compraria uma casa grande onde nós dois pudéssemos viver

Se eu fosse um escultor, mas de novo não sou,
Ou um homem que faz poções num programa de viagem
Eu sei que não é muito, mas é o melhor que posso fazer
Meu dom é minha canção, e essa é pra você.

E você pode dizer pra todo mundo, essa é sua canção,
Pode parecer bastante simples, mas agora que está feita
Eu espero que não se importe
Eu espero que não se importe
Que eu tenha colocado em palavras
O quão maravilhosa é a vida enquanto você está nesse mundo”


Não sei de quem é a culpa, nem quero saber, mas é verdade!
Haja o que tenha havido, haja o que houver...

Wesley PC>

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009


Para estarem com alguém na cama que as fizesse epidermicamente felizes, elas tiveram que apelar para o demônio. Não deveria ser assim... Não quero que comigo seja assim!

Wesley PC>

“I FEEL IN LOVE WITH A DEAD BOY” (2001)


Quanto mais eu sei do que acontece, mais as canções maravilhosas de Antony and the Johnsons fazem sentido para mim:

“Eu te encontrei com lágrimas vermelhas nos olhos
Te perguntei teu nome e não ofereceste resposta
Devo eu chamar um médico?
Ou temer que tu estejas morto?
Deitei-me no chão a teu lado
E segurei a tua mão

Eu me apaixonei por ti
E agora tu és único e unicamente meu
Toda a minha vida, eu me senti tão triste
Mas, naquele momento, tu me preencheste
Agora eu vou contar a todos os meus amigos:
Eu me apaixonei por um garoto morto

(...)

Eu suspiro o segredo no chão:
Ninguém vai te levar para longe de mim!
Eu me apaixonei por um garoto morto
Oh, um garoto tão lindo!
E eu o perguntei:
Tu és um rapaz ou uma moça?”


Até hoje à tarde, não conhecia este lançamento em EP do grupo, com apenas 3 faixas, uma delas, composta pelo Angelo Badalamenti, músico dos filmes de David Lynch. Agora eu sou um fã: seria Antony Hegarty eu mesmo noutro corpo?

Wesley PC>

Especial Kinojo


Jean no completo espírito da casa - comendo miojo.


Aqui temos Ferrerinha comendo miojo.


Nesta podemos ver Coelho, Baiano e ao fundo Débora comendo Miojo.


Até Kimera entrou no embalo.

feop

CINE-GOMORRA – 15/01/2009?


Esta semana, o que não vão faltar são homenagens sinceras e voluntárias para o semi-luporídeo mais amado do Brasil. Como a quinta-feira caiu justamente no dia de seu aniversário (e/ou vice-versa), o Cine-Gomorra da semana vai ser comandado por ele, que escolherá o que vai ser visto!

De minha parte, levarei um clássico romântico com Marlon Brando no elenco e este filme aí da foto “O Poderoso Chefão – Parte II” (1974, de Francis Ford Coppola), que, por motivos pessoais, tornou-se o “nosso” filme, meu e dele... Sempre que eu ouvir a palavra Corleone daqui por diante, lembrarei deste gracioso e fotogênico pré-aniversariante reflexivo...

Sendo assim, até amanhã, Rafael Coelho Santana
(número de matrícula: 07140806).
Longa vida a tu e aos que te rodeiam!
PARABÉNS!

Wesley PC>

ALÉM DE RAFAEL COELHO, QUEM MAIS PODERIA COMPOR UMA CANÇÃO DE NOME “RINOCERONTE NA MONTANHA DE GELÉIA”?


Resposta: a banda paulista Violeta de Outono, que ouvi ontem à noite, depois que cheguei em casa, quando soube que Rafael Maurício estava doente. Ouvindo este álbum, inclusive, lembrei da época em que ele foi mais importante para mim, em 2002, quando tive minha primeiras experiências osculares, quando fui estuprado bucalmente por uma grande amiga (hoje), quando percebi que meus problemas amorosos atingem igualmente homens e mulheres, quando caminhava com toxicômanos diariamente, quando...

Dentre as canções mais interessantes do álbum homônimo desta banda, datado de 1987, destaco a versão deles para “Tomorrow Never Knows”, de The Beatles, e a antológica “Declínio de maio”, faixa 03, que diz:

“Este é o final da sua glória
Espero que fique além da memória
Anjos procurando se esconder
Caídos no abismo, tentam se recolher

O vento sopra e você pergunta
O que pode acontecer
As nuvens fogem e o céu em luta
Você tenta se esconder”


Recado dado, resta-me desejar melhoras ao Baiano...
Wesley PC>

PS: "Rinoceronte na Montanha de Geléia" é uma música instrumental muito boa!

Homenagem a Coelho Rabitt


Aqui está um singela homenagem à Coelhinho. Companheiro de quarto, unto com Jean.
Antes de mais nada, faz tempo que penso em fazer isso já que as fotos dele são as mais divertidas - como podemos ver aqui.
Não consigo ver uma data em específico, neste caso aniversário, para comemorar quando todos os dias comemoramos e celebramos a vida loka com Putaria e Brocação.


Como já o defini antes, Coelho é o mais musical da Gomorra.



E para quem pensa que ele não trabalha... sim ele trabalha e muito em Gomorra.
E saibam que é produção semi-industrial!!


Quem olha rápido pode pensar que é um momento de agonia, e talvez seja, mas é a agonia de ter tanta alegria que as formas comuns de expressar não dão conta. É como querer passar um rio por uma torneira =D


Mas logo depois vem o clímax...

Eis aê para tod@s, um poquito del Coelhito.

feop

ps: agendo encontros com nosso musical brother.

Desculpa pra festa - Aprovações no vestibular UFS


Bem, noss@s amig@s gomorrenses passaram no vestibular. Mas como não podem estar em todos os lugares ao mesmo tempo, nós que estávamos em Gomorra nos responsabilizamos de fazer a festa em homenagem a el@s.
Bem, de qualquer forma teria alguma coisa acontecendo em Gomorra, melhor que seja então temática e em homenagem a quem a gente tanto curte.


Com as chegadas das notícias o quadro foi sendo preenchido. Além desses três aê parece que passou mais gente - que agora não me recordo. Mas muit@s foram lembrad@s!!


Aqui temos Aline que chegou para dar um Oi! pra galera. Mas como a galera não perdoa, rasparam-lhe as duas sobrancêllhas... CrueeEEEéééllLLLL!!!





Não vou estragar aqui o brog e o momento dessas pessoas comentanto sobre a aprovação.
Seja como for, mais Putaria e Brocação para 2009!!

feop

SOBRE A MENINA DE 13 ANOS QUE HÁ EM CADA UM DE NÓS...


Quem conhece o trabalho do cineasta japonês Hayao Miyazaki, sabe que sua grande especialidade são filmes geniais de animação, protagonizados por meninas em fase de descobertas básicas da vida. Numa madrugada destas, vi “O Serviço de Entregas da Kiki” (1989) e fiquei impressionado com a estória da bruxinha que é obrigada a sair de casa porque fez 13 anos, idade em que é obrigada a assumir a sua independência e descobrir seu dom especial. Ela, então, zanza por vários lugares, até encontrar uma cidade para se estabelecer, com seu gato preto Jiji. Dom especial que ela descobre: utilizar sua vassoura voadora como serviço de entregas. Compensação: esperar horas numa padaria, até que surja um cliente.

Não é ainda a hora de dar mais detalhes sobre o filme, pois pretendo exibir “A Viagem de Chihiro” (2001) na Gomorra, em breve. Porém, ver este filme na semana do Ataque Soviético de Luiz Ferreira Neto, chistosamente acusado de, por ser ‘gay’, achar que todo mundo é homossexual. Quantas e quantas vezes não fui acusado disto também (risos). Felizmente, a resposta dele foi à altura, apelando para a cepa freudiana e sua tese do “bissexualismo absoluto”. Lembrei, portanto, de como os interesses afetivos surgem no filme miyazakiano, fazendo com que a bruxa perca seus poderes gradualmente e deixe até de compreender as vozes animais. É o preço que se paga: para obtermos o que tacham de “independência”, temos que perder alguns de nossos poderes. Dá-lhe tese do Hayao Miyazaki!

Wesley PC>

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Guerreiro vermelho-anil





Lugar onde não pode dançar
Urgência em fazer o que quer
Ignorantes que só sabem falar
Zombando e correndo a pé.

Difere de tudo que existe
Até da discórdia que não viste
Que ferre ira nos corpos
Dos que se tratam como porcos.

Sem ter medo do que tenha de ser
A força ao mostra-se pros pais
Que mesmo sem um santo pra crê
Restabeleceu em si, sua paz.

Ousadia quando almeja o melhor
Alegria pra espantar a maldade
Na garganta, preso o nó
E o pedido de igualdade.

Ao demonstrar tudo com um gesto
Na luta é sempre o primeiro
Dos mais, o menos modesto
Dos menos, o mais forte guerreiro.


Marcão, 13 de janeiro de 2009.


Eu dedico esse poema a um amigo... Um amigo cujo nome está escrito na primeira letra de cada um dos quatro primeiro versos!!!

Abração!!!

A FELICIDADE QUE INCOMODA?


Quando eu era pequeno (em todos os possíveis sentidos do termo), vi um filme europeu chamado “Olhos Negros” (1987), dirigido pelo russo Nikita Mikhalkov, em que uma mulher chorava sem razão, numa dada cena, e dizia: “o problema de a gente ser feliz é que parece que a gente nunca vai ser infeliz de novo”. Ou seja, a mulher tinha tanto medo de a felicidade que estava sentindo naquele momento acabar que perdia a oportunidade de aproveitar o gozo, temendo as desventuras de sua vida, que, ao final, se revelou muito triste e solitária.

Infelizmente, esta cena me marcou mais do que deveria, de maneira que, como um típico e atormentado menino criado pela Igreja Católica, temo também a felicidade, me apavoro com ela, desgasto-a tanto que penso chatear quem me rodeia quando estou tendo um suposto acesso deste sentimento... É o que me assusta agora!

O porquê: hoje pela manhã, três estudantes de História passaram no local em que trabalho e me disseram que uma cópia de “Sebastiane” (1976, de Derek Jarman) está disponível em Gomorra. Repito: um dos filmes que mais desejo ver desde que aprendi a balbuciar palavras está prestes a ser consumido por mim! Não acredito! É um sonho (quase) realizado, um dos poucos que alimento nesta vida de desesperança proposital... Por isso, aviso: estou empolgado (ia escrever feliz, mas fiquei com medo), logo chato. Quem sabe, em breve, não estarei eu dançando que nem os sebastianistas da foto, comemorando a vinda de seu mentor... Amém, Henrique!

Wesley PC>

Plano A - Invadir os estúdios da TV Aperipê

Pessoal, nesta semana, Fábio e Carol me comunicaram que foi exibido na TV Aperipê o show d'Os Mutantes que aconteceu aqui em Aracaju, e os dois me falaram que a câmera sacana me pegou subindo no palco. Preciso muito deste video, tenho que mostrar aos meus netinhos, a deus e ao mundo. Quem pode invadir os estúdios, arquivos ou seja lá o que for da TV aperipê e conseguir este registro pra mim? rsrsrsrsrsrsrsr

Eu quero muito, e quero agora buá buá


Leno de Andrade

MAIS RESPOSTAS QUE PERGUNTAS!


- PERGUNTA: por que eu não aprendo a dizer “chega!”?
- RESPOSTA: porque, para mim, Beleza é coisa séria!

“É verdade, eu sempre quis que o amor fosse prejudicial
E, sim, é verdade, eu sempre quis que o amor fosse preenchido com dor e
Hematomas

(…)

Eu estou muito feliz
Então, por favor, me golpeie
Eu estou muito feliz
Então, por favor, me machuque”

(“Cripple and the Starfish”, Antony and the Johnsons)

Wesley PC>

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

AGRADECENDO, ANTES QUE POSSA SER TARDE...



Apesar de já ter a obra-prima da música mundial intitulada “Ave Sangria” (1974) salva em formato mp3 no meu computador há uns dois meses antes daquele dia, a primeira vez que ouvi precisamente algo deste álbum homônimo de um dos grupos mais originais de Recife foi no finalzinho de outubro do ano passado, quando, numa praia, Charlisson de Andrade cantou para mim a letra de “Dois Navegantes”:

“Aqui estamos juntos ao pôr-do-Sol, dois navegantes
No mesmo barco
Aqui estamos sós, ao pôr-do-Sol, andando lado a lado
No mesmo mar, ah
Não deixes a vela apagar, nem o mastro cair, nem a corda prender
Só deixes o vento que solta teus cabelos, espelhos dos meus
Te soprar e soprar em mim
Pra depois, deslizar em ti, oh
Deslizar em mim”


Lembro que fiquei emocionado de supetão, achei a música linda e o momento me foi particularmente marcante, visto que foi o primeiro momento em que eu e Leno ficamos sozinhos num mesmo ambiente (Cleidson Carlos tomava banho de mar nesta hora). Na época, escrevi até um texto de Fotolog, que foi bloqueado em virtude da homenagem que prestei à morte do gênio pornográfico Gerard Damiano. O texto, de tom lamentoso, dizia mais ou menos isso:

“Sempre soube que eu me sentia só. Entretanto, como vivia socado em meu trabalho, nem sempre eu tinha tempo para sentir que eu me sentia só. Agora estou com tempo livre. Conclusão: senti que me sinto só. Sinto que me sinto muito só – mesmo que eu não esteja só, efetivamente. Agora eu tenho tempo para conversar com as pessoas, mas elas não têm tempo para conversar comigo, pois geralmente trabalham. Senti-me só, portanto – independente de saber ou sentir isso...”

Esta semana, voltei a trabalhar. Não definitivamente, mas realizando trabalhos esporádicos, em virtude da publicação do resultado do Vestibular/2009. Meu humor está muito diferente do que sentia naquela época, sinto-me bem mais amado e compreendido, sinto que tenho para onde ir quando estiver me sentindo sozinho, sinto que tenho muitos amigos. E, por ter amigos, enrubesço aqui de felicidade ao lembrar quando Charlisson cantou esta canção para mim, novamente, na noite de meu aniversário, pouco tempo antes de Marcos entrar naquela residência e quase estragar minha felicidade duradoura. Por isso, repito e dedico a Leno o que escrevi sobre ele e a canção do Ave Sangria na época, há uns 3 meses atrás:

“Como eu queria ser capaz de traduzir em palavras o forte sentimento que os acordes lacrimejantes desta canção me causa! Como eu queria ter o talento musical daquele garoto bondoso que encetou esta canção ao violão, numa praia, ao meu lado, na segunda-feira! Como eu queria... Como eu quero!”

Obrigado pelas boas lembranças, Charlisson de Andrade. Tu contribuíste de vez para que eu superasse o meu trauma de violão (risos). Agora eu até canto!

Wesley PC>

OITENTISMO BREGA


Falando novamente em música ‘pop’ (estou demasiado musical! Culpa de minhas paixonites mal-administradas), alguém aqui se lembra de uma banda da década de 1980, chamada Alphaville, responsável por clássicos da música romântica como “Forever Young” e “Sounds Like a Melody”?

Pois então, tive um ataque de insônia na madrugada anterior e fiquei vendo uma sessão de videoclipes ‘cult/trash’ na MTV. Depois de ser exposto a Mamonas Assassinas e um bando de grupos metaleiros fantasiados, fui presenteado com o clipe de “Big in Japan”, canção de 1982 que, pelo que entendi, alavancou a banda.

Caramba! Além de o vocalista ser muito gracioso e de o universo de néon e prostituição do videoclipe ter me agradado deveras (sem contar que a melodia da canção é um verdadeiro chiclete!), fui pesquisar a letra da canção e me emocionei. É linda:

“Neon on my naked skin, passing silhouettes
Of strange illuminated mannequins
Shall I stay here at the zoo?
Or should I go and change my point of view?

For other ugly scenes
You did what you did to me
Now it's history I... see

Things will happen while they can
I will wait here for my man tonight
It's easy when you're big in Japan”


Quase um hino ‘gay’ apologético à prostituição.
Deu-me vontade de ir para o Japão na mesma hora! (risos)
Alguém sabe onde posso trocar meus Reais por Ienes de hoje para amanhã? (risos)
Ah, se eu não fosse tão apaixonado e não estivesse tão satisfeito em Gomorra...

Wesley PC>

O TEMPO QUE EU PASSEI... OU O TEMPO QUE ME PASSOU?


Tanto faz! O que importa é que, ao rever “O Cozinheiro, o Ladrão, Sua Mulher e o Amante” (1989, de Peter Greenaway, 13 anos depois da última vez em que fiz isso, senti o mesmo prazer, a mesma satisfação, a mesma confiança estética que tenho em mim mesmo!

Confesso: o prazer (na acepção mais fisiológica do termo) talvez não tenha sido igual, pois fiquei preocupado que meus companheiros de sessão não estivessem tão envolvidos na contemplação pernóstica do cineasta inglês quanto eu e, em dado momento, tivemos que interromper a sessão por alguns minutos para receber nossos companheiros recém-chegados de uma viagem a Alagoas, mas, fora isso, me senti confiante diante daquele filme, que tantas e tantas vezes me protegeu do desespero quando eu ainda era um adolescente chato, elitista e incompreendido, aos 15 anos de idade...

Para quem ainda não conhece o filme, uma recomendação sinóptica: “O Cozinheiro, o Ladrão, Sua Mulher e o Amante” é bem literal em seu título. Fala sobre os conchavos forçados que um cozinheiro francês precisa fazer com um mafioso que comercializa carne, mal-educado e casado com a oprimida Georgina, que se apaixona por um literato que volta e meia janta no restaurante em que o cozinheiro supracitado trabalha. É basicamente isso, no que se refere à trama. De resto, é só acrescentar a música neo-erudita de Michael Nyman, muita gente nua, obras de arte holandesas, uma crítica aos costumes afrancesados à mesa, banheiros masculinos e femininos, roupas que são trocadas quando se passa de um cômodo a outro, cocô de cachorro como punição gastronômica e uma bela vingança antropofágica, numa das cenas mais importantes do cinema na década de 1980. Mesmo sem comer carne, é impossível não sair faminto (e sexualmente excitado) deste filme!

Wesley PC>

PELO MENOS, NÃO SINTO CIÚMES... (?)


Hoje pela manhã, minha mãe assistia a um programa infantil qualquer no canal Nickelodeon e um menino de 11 anos, aproximadamente, falava diretamente para a câmera: “não gosto de quem sente ciúmes, pois isto é apenas uma prova de insegurança”. Fiquei imaginado que experiências o personagem teria vivido para afirmar isso (risos), ao passo que me sinto tranqüilo por não me imaginar como uma pessoa ciumenta. Dentro de meus planos de liberdade amorosa, os ciúmes não fazem sentido...

Esta imagem em que insiro meu rosto atormentado pertence ao clássico cinematográfico “O Morro dos Ventos Uivantes” (1939, de William Wyler), uma das mais belas e doridas estórias sobre desperdício de sentimentos por causa de orgulho e inveja que já vi... Sempre penso nos destinos tétricos dos personagens de Emily Brontë quando sinto que estou beirando uma situação ciumenta ou, no mínimo, um assustador momento permeado pelo que Luiz Ferreira Neto chama de “inveja positiva”. Acho que não creio em positividade no que se refere a este sentimento, que, admito, involuntariamente acomete cada um de nós...

E, é por admitir que, de vez em quando, por mais que eu não queira, caio nesta besteira, que deixo aqui o refrão de “Wuthering Heights”, canção da esquisita e ótima Kate Bush, baseada na mesma história do livro e do filme:

“Bad dreams in the night.
They told me I was going to lose the fight,
Leave behind my wuthering, wuthering
Wuthering heights.

Heathcliff, its me--cathy.
Come home. Im so cold!
Let me in-a-your window”


Wesley PC>

DÚVIDA PELO MEIO...


Ontem, domingo à tarde, passei rapidinho em Gomorra para falar com as pessoas que estavam lá (cria que Ferreirinha e Bruno/Danilo estariam sozinhos). Ao chegar, percebo os nomes de várias pessoas recém-aprovadas no Vestibular da UFS/2009 escritos num quadro. Numa cadeira, estavam sentados Eliane Charnoski, aprovada em Ciências Biológicas, e seu namorado Eduardo, infelizmente não-aprovado em História. Não soube como cumprimentá-los: se comemorava mais pela vitória dela ou se me lamentava pela suposta frustração que ele estava sentindo. Na dúvida, toquei nela e sorri para ele... e saí correndo do local, pois gosto de ambos, mas fui covarde na hora de escolher apenas uma reação!

Estaria ela feliz pela metade?
Estaria ele contente pela metade também?
Pelo sim, pelo não, eles formam um belo casal e esta foto dos dois, registrada em 01/01/2009, ficou linda!

Wesley PC>

EU PRECISO DE FIONA APPLE!


Ela chupa pirulitos em fotografias, foi estuprada na adolescência (aos 12 anos de idade), sofre de anorexia nervosa, e, sempre que comparece a algum programa de entrevistas, seu primeiro ímpeto é derramar os vários comprimidos antidepressivos que carrega em sua bolsa no balcão. Esta é Fiona Apple, que já foi relacionada no passado com o cineasta Paul Thomas Anderson e é responsável pela mais bela interpretação da canção de The Beatles “Across the Universe”, além de ser a artífice do lançamento, aos 18 anos de idade, da obra-prima triste “Tidal” (1996), em que canta, na faixa 04, o hino “Criminal”, uma de minhas músicas favoritas sempre que o poeta me vem à cabeça (risos triste) :

“o que eu preciso é de uma boa defesa
pois eu me sinto uma criminosa
e eu preciso ser redimida
por aquele contra o qual pequei,
pois ele é tudo o que eu sei sobre o amor”


Por esta canção, já era suficiente a identificação a fim de que eu gostasse muito desta cantora, mas ele segue em frente e nos oferece perolas de solidão como “The First Taste”, “Never is a Promise” e “The Child is Gone”.

Alguns anos depois, ela lança “When The Pawn Hits The Conflicts He Thinks Like A King What He Knows Throws The Blows When He Goes To The Fight And He'll Win The Whole Thing Fore He Enters The Ring There's No Body To Batter When Your Mind is Your Might So When You Go Solo. You Hold Your Own Hand And Remember That Depth Is The Greatest Of Heights And If You Know Where You Stand. Then You'll Know Where To Land And If You Fall It Won't Matter, Cuz You Know That You're Right” (1999 - abaixo), seu segundo álbum, de título quilométrico, mas tão doloroso e qualitativo quanto o primeiro álbum, ainda que sem o mesmo impacto, no qual encontramos “Paper Bag” dentre a lista de canções:

"A fome dói
E eu o desejo tanto, Oh, isto mata!
Porque eu estou uma bagunça e ninguém quer me limpar
Eu tenho que me curvar, pois estas mãos são tão móveis para serem seguradas
A fome dói, mas sentir fome funciona, quando custa demais amar"


Ela sabe do que está falando. Ah, ela sabe!
Wesley PC>

COISAS QUE EU GOSTO E DESGOSTO E GOSTO JUSTAMENTE PORQUE FINJO DESGOSTAR...


A maior sensação do cinema italiano neste último ano tem como título justamente “Gomorra” (2008). É dirigido por um tal de Matteo Garrone e apresenta a nova face da máfia no País de Silvio Berlusconi, o porquê de tantos jovens comuns adentrarem no mundo do crime, como os tradicionais laços mafiosos lutam para sobreviverem e se imporem nesta contemporaneidade decadente... Tem muita gente que fala mal do filme, reclamando de sua “espetaculosidade”, outras pessoas falam bem, chocadas com a coragem do diretor e, principalmente, do roteirista, um ex-informante, que agora só anda escoltado por guarda-costas... Como eu moro no menor Estado do Brasil, ainda não tive como ver o filme, que talvez demore a estrear aqui, talvez não... Sei que estou querendo vê-lo, para muito além da curiosidade/coincidência nomenclatural!

Aproveito a foto grotesca para pensar noutra coisa que gosto, que já posou de cuecas por aí e agora gasta muito tempo escrevendo poemas. Gasta de uma ótima forma, aliás, superando bem a transição entre os dias tenebrosos e as noites maravilhosas... Mas só pensei. Não vou escrever sobre isso não, para não causar problemas (risos). De problemas, o mundo atual e cotidiano já está cheio, como bem prova o filme sensacionalista do Matteo Garrone, com certeza um dos favoritos ao Oscar de Filme Estrangeiro, no mês que vem... Eu queria vê-lo, em grupo talvez, se alguém aí quiser baixar... Ou posar de cueca para mim... Aceito ambas as ofertas (risos)

Wesley PC>

domingo, 11 de janeiro de 2009

O limite do extremo sul




Era um dia como outro qualquer
As folhas balançavam nas árvores
Ao mesmo tempo da partida das naves
Pensei, acreditei e tive fé.

Os meus pés estavam cansados
Por ter corrido nos dias anteriores
Os jardins estavam encharcados
No momento em que eu arrancava as flores.

Nas cidades do leste há praias
No sul há uma deusa de saias
Era a divisão dos casos alheios
O encontro entre os fins e os meios.

Lá na casa da dona Amélia
Estava presa a vontade da vida
O lugar onde vendia comida
Na cidade onde permanece a grelha.

Enganando o anseio de um ser
Na direção do pôr-do-sol
As linhas cruzavam o bebê
Distante e só.

E por mais que pareça infantil
O enganado pela esquecida
Tentou com um fuzil
Contra a própria vida.

Foi quando percebeu, andando,
A dificuldade de gostar do curso
Que as coisa estavam tomando
E pensou mais uma vez nos pulsos.

E a motivação que o reergueu
Ajudou a mudar e cuidar mais de si
Pois não queria pensar no futuro seu
Quando, voltou a sorri.

Pensando até no sobrenatural,
Divino como o que tinha perdido
E dessa vez, continuou, sem passar mal
Mas caminhando, ainda triste, indo...

Indo encontrar-se com o virtual
Pensou mais uma vez na sem sal
Quando descobriu que era mais do que o que achava
Era mais do que queria, mais do que pensava...

Com os pés no chão,
Mesmo a pati não tendo aceitado o pobre
A tentativa e o motivo não foram em vão...
Pois ela já tinha um compromisso nobre.

Só que depois de um único dia de mentiras
Enquanto seu coração não esquece e atira
Que talvez, ainda esteja em sua memória
Me faz chorar ao lembrar dessa história.



Marcão, algum dia tenebroso de outubro e, um dia maravilhoso, 9 de janeiro de 2009.

Projeto Verão


Programação

Caueira
16 de Janeiro
• Naurêa - 21h
• Titãs - 23h
• Daniela Mercury - 1h
17 de Janeiro
• Capitão Parafina - 21h
• Paralamas do Sucesso - 23h
• Cachorro Grande - 1h


Pirambu
30 de Janeiro
• Reação - 21h
• Jorge Ben - 23h
• Diogo Nogueira - 1h
31 de Janeiro
• Maria Scombona - 21h
• Nando Reis - 23h
• Nação Zumbi - 1h
• Alapada - 3h



alguém ai querendo ir a pé, de bicicleta, ônibus ou carro pra lá??? eu tô pensando em ir pra Caueira, pois o de pirambu tá quase tudo certo!! Vamos marcar isso direito!!

Até mais!!




Marcão

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Programação completa
http://www.infonet.com.br/cultura/ler.asp?id=81344&titulo=cultural

Projeto Verão 2009 – Programação Musical

07 a 11/02– Tenda Cultural – 10 bandas locais, com dois shows por dia

12 a 15/02 – Tenda Eletrônica – 17 DJ’s - DJ Patife (SP) – Léo Levi (SE) – Hi-Tech System (SE) – DJ Versiani (SE) – Mark Ursa (Bélgica) – Ana Lee Rosa (Ex-BBB) (PR) – DJ Bacana (AL) – DJ Guga (SE) – Pop Stream (Israel) – HiNNERGY (SE) – 220 Volts (RJ) – ProAgressivo (SP) – Prismandalla (SP) – DJ Cia (SE) – Mauro Telefunksoul (BA) – Nilo (SE) – Hot Black (SE)

Palco Principal
12/02 (Quinta) – Lenine, ExaltaSamba e Sibberia
13/02 (Sexta) – Gilberto Gil, Detonautas e Maria Scombona
14/02 (Sábado) – Manu Chao, Charlie Brown Jr. e NaurÊa
15/02 (Domingo) – Alapada, O Rappa e Reação
16/02 (Segunda) – Rua da Cultura


feop

APRENDEMOS POR CAUSA DOS OUTROS?


A resposta é psicanaliticamente óbvia e só faço-a aqui para confessar que, quanto mais eu me interesso por alguém, mais eu fico inteligente, no sentido de que eu pesquiso as referências artísticas desta pessoa e acrescento às que já possuo, fundindo tudo numa deliciosa mixórdia de lembranças e conhecimentos...

Tal qual o gênio Federico Fellini que, em sua obra-prima, “Oito e Meio” (1963), um dos dez melhores filmes que já vi em vida, usa o Marcelo Mastroianni para vivenciar suas “memórias inventadas”.

Na cena, o momento que me inspirou a descobrir como se fala pelúcia em inglês (risos)
No texto, outra confissão boba, de alguém que não se acha negativamente promíscuo...

Wesley PC>

TRUQUES E ASSOCIAÇÕES DA MEMÓRIA AFETIVA


Em virtude do Fuso Horário gomorrense, só durmo agora no avançar da madrugada. Ontem, às 4h da manhã, hora em que fui me deitar, foi justamente o horário em que o caminhoneiro que mora em frente à minha casa despertava, ouvindo em som razoavelmente alto a canção “Presente de um Beija-Flor”, do grupo de reggae Natiruts. Não deu outra: lembrei de João Paulo na hora, visto que cantarolamos esta canção juntos na praia, dia 1º de janeiro.

Sábado à noite, no esquema de escolha de cds já descrito anteriormente, pus “Natiruts” (1998) para ser executado em meu aparelho de som e... Não é que a coisa funcionou? Começa com a óbvia, porém contagiante, “Liberdade pra dentro da Cabeça”, logo seguida pela convencional “Casulo”. A faixa 3 é aquela que me fez lembrar daquela madrugada de salvação na praia. Repeti-a umas 7 vezes, de maneira que, sem perceber, até minha mãe já estava cantando a letra:

“Beija-flor que trouxe meu amor
Voou e foi embora
Olha só, como é lindo meu amor
Estou feliz agora”


Depois tem a explicativa “Deixa o Menino Jogar”, a graciosa “Semente Nativa” (que prediz: "os obstáculos que enfrentei, não me impediram de continuar”), a autocomplacente “Reggae de Raiz” e a tributária “Som de Bob”. Tem outras faixas no álbum (são 12 no total!), que geralmente ultrapassam os 4 minutos de duração e são todas muito semelhantes entre si. Mas, na moral, dá barato! Gostei de ter matado a saudade deste álbum, daquele dia e de meu companheiro de coral do “ooooh”, o dono da voz grave, o conquistador da “gostosa do Orkut”, o sempre simpático e comercialmente automobilístico João Paulo...

Wesley PC>

PS: por falar em reggae, agora, sim, uma notícia de verdade: acabaram de me contar que vamos ter Manu Chao no Projeto Verão. Repito: MANU CHAO EM SERGIPE! Caralho! Se um ‘cover’ do Natiruts feito pela banda Cartel de Bali me rendeu tão boas lembranças, imagina o que este francês maravilhoso e muito maconheiro não vai fazer com Gomorra (risos)...