sábado, 28 de fevereiro de 2009

Geladeira da Gomorra depois da institucionalização da divisão da alimentação!!!




Só uma perguntinha: cadê a parte dos visitantes?


Pense num lugar em que todos somos nós
Um lugar em que você não está sujeito a ninguém
Pense num lugar em que você seja alguém
Um lugar em que todos não estamos sós.



Marcão Miranda, esperando ser bombardeada...

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

PERPLEXIDADE, APÓS UM TELEFONEMA


Muitas situações diferentes podem ocorrer numa mesma jornada de 24 horas. Tragédias, comédias, situações aparentemente sem importância... Todas elas contribuem para que, em dados momentos, sejamos obrigados a modificar planos tão minuciosamente organizados. Não é assim?

Acaba de ocorrer uma destas situações comigo: vi um filme que só vim a conhecer no ano passado. Vi-o pela primeira vez, ao lado de minha mãe, e, com a genial e sofrida trilha sonora de Narciso Yepes ainda retumbando em meus ouvidos, preciso levar um filme não-programado a Gomorra, nesta noite de quinta-feira: “Brinquedo Proibido” (1952, de René Clement).


R
aras vezes um filme ainda não-visto conseguiu arrancar de mim a comoção que este filme agora provoca. Partindo de um argumento bastante simples, o roteirista François Boyer (também autor do livro em que o filme foi baseado) engendrou uma das estórias mais geniais contra as influências malévolas da guerra em pessoas simples e, dentre estas, nas mais simples delas: as crianças.

Como é bem sabido pelo senso comum, crianças necessitam imitar os adultos a fim de se encontrarem no mundo. E, quando os adultos que a circundam dão maus exemplos seguidos, estes serão os comportamentos que elas irão adquirir – por mais que os mesmos estejam disfarçados de posturas religiosas.

O que acontece no filme ora elogiado é particularmente desolador: uma menina perde os pais num bombardeio e, fugindo com um cachorro morto nas mãos, vai parar na fazenda de um invejoso camponês. Lá, ela conhece um garoto, que a ensina os esboços da hipocrisia religiosa e desenvolve um estranho fascínio por cruzes, sentindo a necessidade de enterrar todos os seres mortos que encontram ao seu redor. Terrível!

Segue-se uma trajetória de malefícios cotidianos, de punições, de mentiras, de maldades apresentadas e cometidas com a maior naturalidade do mundo, transformadas em armas sobrevivenciais. Segue-se a dor, em seu estágio máximo, repugnante e, para nosso completo estupor, naturalizado. Fiquei completamente desolado frente á beleza deste filme perfeito, que levei 27 anos para ser apresentado. Ainda assim, não conseguia tirar de minha mente a pessoa encantatória cujo nome pode ser formado com base nas letras iniciais de cada um destes parágrafos...

Wesley PC>

Um pouco de ´poesia

Livre! Minha mulher é morta!
Bebo o que o cálice contém.
Quando eu voltava sem vintém,
Gritava só der ver-me à porta.

Tenho de um rei todo o esplendor;
O ar é puro, o céu admirável...
Tínhamos verão tão amável
Quando eu caí morto de amor!

A sede atroz que me faz louco
Quem a pudera amortecer?
Só o vinho que pode caber
Na sua tumba e não é pouco;

E joguei-a de um poço ao fundo,
Joguei mesmo em seguida a corda
Como os calhaus de sua borda.
- Há de esquecer-se dela o mundo!

Por nossas juras de alegria,
(E não juramos nunca em vão!)
Para nossa conciliação
Como aos tempos de nossa orgia,

Implorei dela uma entrevista
À tarde numa estrada escura,
E veio a aluada criatura!
(Todo o mundo é louco ou artista).

Ainda ela era a mais garrida,
Embora bem fatigada! E
Eu ainda a amava; eis por que
Lhe disse: parte desta vida!

Quem me compreenderá? Um somente,
Do mundo da embriagues, mesquinho,
Pensará, nas noites de doente,
Fazer um sudário do vinho?

Este crápula tão traiçoeiro
Mas do que as máquinas do inferno,
Jamais, em verão ou inverno,
Conheceu o amor verdadeiro,

Com os seus negros alvoroços,
Seu cortejo infernal de espantos,
Seus frascos de veneno e os prantos
De seus ruídos de cadeia e de ossos!

Eis-me liberto e satisfeito!
Irei beber muito esta tarde;
Depois, sem medo e sem alrde,
Farei deste solo o meu leito,

E dormirei bem como um cão!
Um carros de rodas pesadas
Cheio de pedras das calçadas
Um enraivecido vagão,

Partir-me-ão a fronte que odeia
- Um prêmio dos delitos meu -
Mas zombo de tudo, de Deus,
De Satanás, da Santa Ceia!

Charles Baudelaire

“LA SOLETUDINE” (composta por Laura Pausini, mas executada por Renato Russo no álbum "Equilibrio Distante",lançado em 1995)


E, espero que ele não me odeie, mas... Ouvir esta canção da boca de Renato Russo e não correr para escrever um texto aqui é algo que não faz parte de minha constituição moral!

“Marcos, no meu diário tem uma fotografia
Você tem olhos de menino, um pouco tímido
Aperto-a forte contra o coração
E sinto você aqui
Entre meus exercícios de inglês e matemática
Seu pai e seus conselhos, que coisa chata!
Ele com seu trabalho te levou embora
Com certeza a sua opinião ele não pediu jamais
Apenas disse 'um dia você vai me entender'

(...)

A solidão entre nós, este vazio dentro de mim
E a inquietude de viver a vida sem você
Te peço, me espera porque
Não posso ficar sem você
Não é possível dividir a história de nós dois”


Vou ser preso desse jeito, é coincidência demais pr’uma pessoa só!
Oh, se a vida fosse assim!

Wesley PC>

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

CONSELHO/INTIMAÇÃO DE AMIGO


Ouçam a faixa 04, “Remember”. Se não funcionar, das duas, as duas: ou o problema está comigo ou contigo!

Wesley PC>

PRÉ-INDICATIVOS DE DEPENDÊNCIA PARA O CINE-GOMORRA DESTA QUINTA-FEIRA


Então, a vida continua, né? Depois dos três maravilhosos filmes vistos na madrugada de ontem, temos que pensar no que ver daqui para a frente, nesta que é a nossa última semana de férias. Não sei se insisto no egoísmo revelado na postagem anterior ao atrelar os filmes que gostaria de levar amanhã a pessoas queridas, mas seguem aqui as minhas sugestões:

- Se Glauco aparecer, gostaria de exibir “Um Homem com uma Câmera” (1929), clássico futurista do russo Dziga Vertov, que, além de saciar um desejo confesso de nosso querido Madruga em estudar as escolas vanguardistas de Cinema, foi a derradeira sugestão fílmica deixada por nosso amigo Wendell antes de regressar para Campinas. Sem contar que o filme é uma obra-prima contagiante e acho muito, muito, muito difícil que alguém não se empolgue com ele...

- Se Rafael Maurício aparecer, gostaria de exibir “Rain Man” (1988), quiçá o único filme largamente aprazível do estadunidense Barry Levinson, que, além de receber merecidos prêmios industriais, lega ao mundo uma das melhores interpretações masculinas do cinema, a cargo de Dustin Hoffman, que, como o autista antonomasiado pelo título, cativa até mesmo o mais seco dos corações, incluindo aí o monetifágico personagem de Tom Cruise;

- e, se meu prezado Marcos Vicente aparecer, gostaria muitíssimo de exibir o filme aí da foto, “Inimigo Meu” (1985), clássico do alemão Wolfgang Petersen, mesmo diretor da obra-prima “A História Sem Fim” (1984), que, tal qual antecipara em seu filme anterior, tece relevantes considerações acerca dos interstícios existentes entre o Bem e o Mal. Em outras palavras, sobre aquela área estranha e memorável que ultrapassa o maniqueísmo. O argumento tramático, no mínimo genial, flagra dois arquiinimigos mortais que caem num planeta hostil, num futuro distante, e, após muitas agruras e brigas, são obrigados a viver juntos, harmonicamente, chegando a esboçar algo que se assemelha a amizade, algo que talvez ultrapasse a própria amizade. É um filme obrigatório, que há muito preciso rever e que me lembra violentamente que o perdão não perpassa pela abdução da memória.

Se alguém não se opuser, mesmo que os três seres citados nos parágrafos não apareçam em Gomorra, sentir-me-ia deveras honrado em rever estas três preciosidades cinematográficas ao lado de pessoas que amo. Alguém se opõe?

“Brigar pra quê?
Se é sem querer
Quem é que vai nos proteger?
Será que vamos ter que responder
Pelos erros a mais
Eu e você?”


Wesley PC>

PERDOA-ME, MUNDO, POR PARECER TÃO EGOÍSTA?


Tenho muito o que falar aqui, resenhas de cds para publicar, comentários sobre fotos para transcrever, novas homenagens ao viajante Wendell para dedicar, mas, antes de fazer tudo isso e de tirar um merecido cochilo, peço licença a quem interessar possa e transcrevo apaixonadamente a letra da canção que agora ouço, na voz de Zélia Duncan, mas composta pelo mago da solidão Paulinho da Viola:

“É dos teus olhos a luz
Que ilumina e conduz
Minha nova ilusão
É nos teus olhos que eu vejo
O amor e o desejo
Do meu coração...

És um poema na terra
Uma estrela no céu
Um tesouro no mar
És tanta felicidade
Que nem a metade
Eu consigo exaltar”...


Tu és!
Wesley PC>

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Eu queria flutuar...
mas não consigo, então
tento sumir mas com
tamanha dor já não e possível
então congelo na inércia
do meu sofrimento!




Anne

NADA COMO SOFRER POR ANTECIPAÇÃO...


Por falar nisso, alguém sabe do tio Charlisson? Mais de uma semana que eu não ouço a voz dele nem leio suas letras virtuais... Tio, cadê tu?

De resto, é isso: boa viagem de volta, Wendell Bigato, que possui no sobrenome verdadeiro a mesma árvore que eu...

Wesley PC>

URGENTE: CINE-GOMORRA DE TERÇA-FEIRA (despedida de Wendell)

Não sei se dá tempo de alguém ler isso ainda hoje, mas os remanescentes carnavalescos de Gomorra estão organizando uma sessão especial de filmes para a despedida de nosso querido Wendell -gato. Ei-los:

* FANTASIA (1940), coordenado por Ben Sharpsteen, sendo cada episódio dirigido por cineastas diferentes. Este clássico, talvez o melhor desenho animado já realizado na História, detém-se na representação visual (e psicodélica, arrisco dizer) de 8 peças da música erudita. É imperdível!

* OH! REBUCETEIO (1984), de Cláudio Cunha. Pode-se dizer que é um filme pornográfico. Eu acho um verdadeiro exercício de estilo, uma nova experiência cinematográfico-teatral em que rolas e bocetas interagem no palco, enquanto o diretor pede, olhando para a câmera, para que os espectadores “se masturbem gostoso”. Espero que alguém em Gomorra tope a empreitada (risos). Logo, imperdível!
* e, para terminar, SOBRE CAFÉS E CIGARROS (2003), de Jim Jarmusch. É um belíssimo filme ‘pimba’, repleto de boa música, em que pessoas conversam enquanto fumam e bebe café. Dentre estas pessoas, encontramos Roberto Benigni, Alfred Molina, Iggy Pop, The White Stripes, Cate Blanchett e o muso alternativo Tom Waits, que tanto me lembra o próprio Wendell. Sendo assim, outro filme imperdível!

Digo, de antemão, que levarei outros filmes “alternativos” na bolsa, mas creio que estes já renderão uma sessão bastante agradável. Aguardamo-los lá!

Wesley PC>

MEU MSN NÃO ESTÁ MAIS FUNCIONANDO!


E, ao contrário do que Rafael Coelho pensava, na quinta-feira ele e o Baiano vão trabalhar. Percebam como nosso amigo Rafael Maurício ficou feliz com isso: quase teve um orgasmo!

Wesley PC>

SENTIMENTO GREGÁRIO


Um dos argumentos mais fortes (e verdadeiros) que utilizei para implorar uma reconciliação com Marcos desta última vez foi o de que precisava muito de Gomorra e de que não me sentiria tranqüilo se me comportasse sempre muito contente e eufórico com meus amigos e fosse obrigado a me mostrar como legitimamente taciturno quando estivesse a seu lado. Por mais mascarado que eu seja, não consigo ter duas caras! (risos)

Que seja! Fiquei repetindo para ele que nunca havia experimentado o senso gregário de comunidade que vivencio diuturnamente em Gomorra, que nunca tive tantos amigos (no plano quantitativo), principalmente que lidem tão bem com suas idiossincrasias personalísticas sem apelarem para uma homogeneização forçada.

Hoje pela manhã, vi mais um aguardado filme de meu cineasta hebefílico favorito, Larry Clark, responsável por pérolas como “Kids” (1995) e “Ken Park” (2002). Quem conhece este cineasta, sabe que suas principais obsessões são o sexo, a violência e as drogas consumidas por adolescentes, que são sempre mostrados de maneira muito crua, voyeurística, quase beirando o criminal, do jeito que gosto, realçando o poder dos instintos!

Não foi diferente em “Wassup Rockers” (2005). Por mais que, aparentemente, o foco do roteiro difira um pouco do imediatismo de suas obras anteriores, o tom conteudístico é o mesmo: jovens querem se divertir, caminham para isto, encontram problemas com a polícia e jovens de grupos rivais... A grande diferença está no grupo escolhido como protagonista: um amontoado de skatistas salvadorenhos, liderados por um guatemalteco de 14 anos que se comprova avassaladoramente sensual. Eles moram no bairro South Central, gueto estadunidense onde moram as comunidades negras e latinas, mas resolvem passar uma tarde em Beverly Hills, aproveitando as ladeiras e grades do local. São molestados por um policial racista e aliciados sexualmente por duas meninas riquíssimas e por um homossexual viciado na cor rosa. Em dado momento do filme, alguém pergunta a um deles, que só andam juntos: “vocês são melhores amigos?”.

A resposta me fez pensar bastante em Gomorra, principalmente em Rafael Torres, que investe num tratamento homogêneo para todos os amigos: “não, não somos melhores amigos. Somos iguais. Diferentes, mas iguais. Somos os únicos, temos coisas em comum e andamos sempre juntos. Não dá tempo para ficar elegendo melhores amigos”. Pois bem, em Gomorra, eu me sinto justamente isso: “diferente, mas igual”!

Wesley PC>

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

PLÁGIO CARNAVALESCO


“Muito ruim como jogador
Ou como qualquer outra coisa que faça
Mesmo que demonstre um sorriso encantador
Esconde uma dor que não passa”


Culpa do Carnaval, só pior em depressão impositiva que o Natal...

Sem citar a óbvia fonte,
Wesley PC>

ESSAS BELEZURAS DA VIDA PROVINCIANA!


Nove anos depois de ter realizado o devastador filme que atende pelo nome de “Beleza Americana” (1999), o diretor Sam Mendes volta a perscrutar as agruras da vida suburbana, todas aquelas nuanças que perpassam o amor verdadeiro, a subsunção das “pessoas de bem” às tentações beligerantes do “sistema do mal”: “Foi Apenas um Sonho” (2008), protagonizado pelo entrosado casal Kate Winslet e Leonardo DiCaprio é um filme belíssimo, o grande injustiçado desta cerimônia de Oscar 2009, visto que não foi indicado para quase nenhum prêmio. É, porém, um filme obrigatório, que deve ser visto por todos de Gomorra caso estréie nos cinemas sergipanos. Não o fazendo, tenho como conseguir uma cópia em dvix. Se alguém se interessar, marquemos uma data diferente da quinta-feira reservada ao Cine-Gomorra e vejamo-lo na casa de Rafael Maurício. Assevero que vale muito a pena!

Wesley PC>

MERDAS ACONTECEM – PARTE II


Meu querido cachorro/filho Almodóvar de Castro está doente. Enfrenta uma esquisita patologia, que o faz revezar entre a lancinante prisão de ventre e uma incômoda diarréia. Conclusão: eu e meus familiares gastamos horas preciosas de nossos últimos dias limpando cocô de cachorro, o que me fez refletir sobre algumas de minhas idiossincrasias acerca das fezes:

a) De todas as secreções humanas, os resíduos fecais são os únicos em que não consigo vislumbrar nenhuma remota fantasia de caráter sexual;

b) Quando a gente ama, não mede nenhum esforço para cuidar desta pessoa, por mais que esta esteja fedendo, suja ou pareça inicialmente desagradável aos sentidos. Por isso, se Marcos Vicente for acometido num horrendo futuro por um desolador câncer retal, não medirei esforços para ser seu enfermeiro em tempo integral;

c) Só caga quem comeu algo antes. Portanto, basta estar bem para se ficar mal;

d) Sou destes que olha muito para o cocô depois que saio da privada;

e) Pessoas mudam. Basta que demos chances para sua reabilitação!

Wesley PC>

“MARÉ ALTA”?


Será que vai durar? Será que dessa vez eu não estrago tudo muito cedo? Será que eu mereço?

Na última quinta-feira, houve reunião administrativa em Gomorra antes da sessão dos filmes. Eu não sei o que foi discutido, pois estava participando doutra reunião, quiçá a mais importante de minha vida, na qual o termo acima foi imaginariamente cunhado, como designativo de uma felicidade que se manifestou em meu rosto nos últimos dias, para além de muitos aparelhos eletrônicos básicos de minha casa e sobrevivência deixarem de funcionar. Talvez eu seja frugal, talvez eu dependa de muito pouco, apesar de querer o máximo...

Ah, o texto é coletivamente desinteressante por ser muito pessoal? Que se dane. Eu sou assim, talvez seja o preço a se pagar...

Wesley PC>

A BAIANA QUE ME FEZ LEMBRAR DO BAIANO...


Muita gente fala mal, a crítica não é de todo fã deste álbum, mas minha mãe gosta muito. Volta e meia, ela me pede para ouvir de novo “Com Ela” (2003). Obedeço e confesso: gosto muito de suas canções e sinto certa identificação ao reproduzir vocalmente seus lamentos lésbicos. Agora que sei que Maurício está na terra da Lan Lan, ex-percussionista da saudosa Cássia Eller, a saudade apertou forte ontem, quando cantava mais uma vez as pérolas ‘pop’ deste álbum, que começa dançante, através de canções intituladas “100 Xurumela”, “Bilhete”, “Broto” e “Ela me Falou”.

Na faixa 05, porém, é que a minha porca da saudade torce o rabo, graças à canção estranhamente intitulada “Sorriso do Lagarto”, que me faz lembrar outro moço que não o Baiano...

“Dei meu amor
Você bem maltratou
Sorriu dele, pisou, machucou
E não quis mais conversa

Disse que a vida mudara
E que eu não tinha nada a ver
Com as pessoas que hoje lhe cercam

(...)

E eu me entreguei em seus braços
Você fez pouco caso, me deixando tão mal
Um rei que hoje sofre calado
Com um sonho acabado
De um amor ideal”


A faixa 06, preferida de minha mãe, chama-se “Amor Destrambelhado” e fala sobre um complicado divórcio voluntário, possuindo um dos refrões mais inusitados e originais da música popular brasileira contemporânea:

“O telefone é meu
A geladeira é sua
Nosso amor morreu
E a vida continua”


Muito bom. Fico imaginando as pessoas cantando isso num hipotético (e indesejado) fim de Gomorra...

Na faixa 08, “Novo Mundo”, a cantora e compositora se lamenta, ao repetir várias vezes a mesma frase “Você pode conquistar o meu coração, mas não”, enquanto que, na faixa 09, “Perdi Tudo”, ela canta:

“Perdi tudo meu amor
Nosso trato, nosso lar
Nossa cama de casal
Seu carinho, seu amor
Eu não tenho mais”


A partir da faixa 10, a inspirada “Delaveraveraboom”, ela volta a se empolgar, a cantar mais rapidinho, mas a gente não se engana: Ela chora! “Quem foi que disse que não sofre por amor?”.

Terminei falando muito pouco do Baiano no texto (risos), mas eu lembrei dele também. Por isso, queria aproveitar a oportunidade e perguntar: será que ele gosta desta banda, Lan Lan & os Elaines?

Wesley PC>

Terça 24.02.09 Cine Gomorra Wendel Especial - Hair!


Como Wendel está indo embora e como ele já tem mais de 20 anos. Considera-se imperativo que ele assista Hair o mais rápido possível.

Então próxima terça, amanhã, veremos Hair!
E haverá outros filmes...

feop

Quinta foi dia de Cine Gomorra!!

Quinta feira passada (19.02.09) assistimos aos filmes bem tranquilo e até bem cedo da manhã.
O mais legal foi no outro dia. Esse recado deixado por Jean.


feop