sexta-feira, 12 de março de 2010

TALVEZ NÃO SEJA SÓ COINCIDÊNCIA...

Hoje era uma sexta-feira de trabalho como qualquer outra. O filho de uma funcionária veio buscá-la de carro, como sempre faz. Ela estava ocupada e, enquanto a esperava, ele sentou-se em frente ao birô, de pernas abertas e usando um calção muito curto. Já fui muito cobrado sobre as exigências de respeito visual neste tipo de situação, mas, lamento informar, tem gente que provoca. Enquanto ele conversava comigo, eu prestava atenção ao volume aprisionado no meio de suas pernas. Tentava me controlar, pensando que não devia pensar nisso, mas... Como?! Era-me impossível pensar noutra coisa no momento. Dei de ombros (mentira: ele percebeu que eu não parava de encarar seu volume peniano, cobriu a região com a mão e ficou envergonhado) e tentei voltar ao trabalho. Ao mesmo tempo, baixava um filme sobre o qual nunca havia sequer ouvido falar [“Sem Cortes” (2003, de Gionata Zarantonello) e, pesquisando algo sobre Catherine Breillat, li uma página que comentava o quão pitoresco era o filme que eu estava baixando, supostamente narrado através do ponto de vista do pênis de um homem confinado a uma cama em virtude de uma fratura pélvica, que é acusado de assassinato e deseja saciar-se sexualmente, mas, pelo visto, só consegue através da masturbação. Na capa do filme, há a caricatura de uma mão segurando o pênis com força. Vi a seqüência de abertura do filme, só por curiosidade, e o pênis dançava na cueca branca do protagonista, da mesma forma que estava a acontecer no calção curto do menino agora envergonhado que estava à minha frente. O cinema imita a vida real? Se não o fizer, ajuda a sanar algumas de suas carências. Comigo funciona!

Wesley PC>

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