Por uma agradável coincidência, tive acesso ao aguardadíssimo primeiro longa-metragem de Buster Keaton enquanto trabalhava. Dirigido por ele e por Edward F. Cline, “Três Eras” (1923) pretende analisar o que há de similar ou de diferente em relação a como as sociedades dedicam importância relacional ao amor. Assim sendo, o filme divide seu roteiro em três épocas distintas: a Idade da Pedra, a Roma Antiga e a Era Contemporânea (ao menos, em relação à produção do filme). Sem querer dar muitos detalhes sobre seu excelente roteiro e estragar as surpresas decorrentes de cada belo filme keatoniano, preciso declarar minha paixão irrefreada pela seqüência final, que investiga as reformas morais atreladas ao casamento, à medida que os anos se passam... Mostrei a uma amiga minha, que se recusava a me acompanhar na sessão em razão de o filme ser mudo e em preto-e-branco, e ela sorriu cúmplice. Buster Keaton encanta e o filme pode ser gratuitamente assistido aqui.
Wesley PC>
DOIS É DEMAIS EM ORLANDO (2024, de Rodrigo Van Der Put)
Há uma semana
2 comentários:
Já tô curiosa!
mesmo assumindo que não sou fã de filmes preto e branco. :)
Sem preconceitos...
Buster Keaton encanta qualquer um.
Minha mãe, por exemplo, não o conhecia e tornou-se mais do que fã!
WPC>
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