sexta-feira, 4 de junho de 2010

ENTENDENDO AS RECORRÊNCIAS DO ABANDONO ADVERTIDO (ou “TE VER SORRINDO É O NIRVANA!”)

Antes de desligar o computador em que trabalho, resolvi apagar uns ‘e-mails’ antigos. Percebi que tinha guardadas mensagens de mais de 3 anos atrás, de maneira que algumas das pessoas que se declaravam meus amigos ou que diziam gostar muito de mim à época, hoje sequer falam comigo! Sério: nem percebia isto, mas era grande a quantidade de mensagens antigas de pessoas que cansaram de suportar o meu histrionismo sentimental ou situações do gênero. Puxa, logo comigo que faço questão de deixar bem claro desde o primeiro encontro que sou emocionalmente insano...

Não vou nem saturar este texto com “piadas internas” que talvez façam sentido somente a duas ou três pessoas, mas sim com uma confissão pessoal de uma espécie de engrandecimento personalístico: apesar de ter ficado triste com as mudanças de postura compreensiva por parte das pessoas que ali se declaravam fiéis, ouvir com atenção as letras do grupo gaúcho Os The Darma Lóvers em disco homônimo lançado em 2000. Diante de preciosidades como “O Cara da Flor”, “Everest” e, principalmente, “Sweet Lama”, percebi o quanto um pouco de sabedoria budista faz bem para quem é sujeito à depressão pós-moderna:

“Nós morremos como peixes
O amor que não vivemos
Satisfeitos mais ou menos
Todas iscas que mordemos
Os anzóis atravessados , nossos gritos abafados”...


Na moral, a brancura deste disco é balsâmica!

Wesley PC>

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