sexta-feira, 30 de julho de 2010

EM BREVE, EU SABEREI BEM MAIS!

Pelo que pude pesquisar, sequer um filme do prolífico cineasta espanhol Eloy de la Iglesia foi lançado no Brasil. Nenhum! Por esse motivo, eu engrossava a linha dos brasileiros que simplesmente não o conheciam. Graças, porém, a alguns contatos virtuais espanhóis, baixei e vi “Juego de Amor Prohibido” (1975), um filme pitoresco sobre um austero professor que rapta um casal de adolescentes em fuga e aprisiona os dois apaixonados em sua residência pomposa. As conseqüências desse seqüestro erótico são tão imprevisíveis quanto geniais no que tange ao estilo primoroso do seu diretor e ao prazer de minha descoberta: estava ali um gênio que eu precisava conhecer!

Em meio à correria do meu trabalho estafante e prazeroso, dei-me ao luxo de procurar mais alguns filmes de Eloy de la Iglesia, falecido em 2006 (sem muito alarde internacional, mas comoção generalizada na Espanha) e encantei-me com a diversidade de sues temas: um pioneiro filme de terror basco em que um canibal mistura pedaços de carne humana com macarrão; uma versão igualmente ultraviolenta de um clássico kubrickiano; um romance homossexual que escandaliza mais pela luta de classes embutida do que necessariamente pelo caráter erotógeno (vide foto); o relacionamento conturbado entre uma mulher de posses e um imenso cachorro negro; e um trio de obras adolescentes oitentistas sobre violência urbana e vicio em drogas, que planejo ver muito recentemente. Nem preciso dizer que, mesmo sem ter visto estes filmes, já sou um fã ardoroso do artista em pauta!

Se tudo der certo, em breve estarei cá falando de cada um destes filmes, no mínimo, mui “convidativos”. Enquanto isso não acontece, solicito que divulguem este nome: Eloy de la Iglesia merece ser conhecido!

Wesley PC>

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