segunda-feira, 26 de julho de 2010

MENSAGENS DE CELULAR (OU CADA UM DÁ O QUE TEM)

1 – Tu és lindo!

Resposta: “Ei, na moral, você acha que vai conseguir o que comigo com esse monte de elogios idiotas, hein? Pare com isso. O povo pensa que eu sou viado!”

2 – Justamente por achar que não conseguirei nada que digo o que digo: não tenho nada a perder. Resta-me um compromisso com a verdade!

Resposta: “Já encheu! Se você não dá a mínima, eu sim! Eu lá quero saber o que você sente por mim? Vai encher outro!”

3 – Ah, se eu me preocupasse com o povo pensa... Ah, se ser viado fosse o crime/maldição que apregoam... Ah, se eu tivesse este poder de influência transformadora... Ah, se Deus me ouvisse e te mandasse para mim...!

Resposta: “É sério: pare de me mandar tanta merda! Eu não quero saber! Eu não me importo”.

Voltando à vida real: todos zombavam do afeto que o elefantinho Elmer sentia pela tigresa Tillie. O coitado chega atrasado à festa dela, trazendo-lhe flores. Os demais animais zombam dele, por causa de sua tromba. Ele se envergonha, mas permanece à espera da atenção dela, que, deslumbrada com seu próprio charme, ignora o sofrimento do pobre Elmer. Chateado, ele tenta esconder sua tromba, instrumento naturalmente associado à sua essência proboscídea, mas não dá certo. Até que ouve os conselhos de uma girafa experiente e aprende a lidar com suas diferenças natas. Em dado momento, sua tromba será o diferencial indispensável ao resgate de Tillie num incêndio. Mas isso ainda é a ficção. Na vida real nem sempre é assim!

Wesley PC>

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