quarta-feira, 25 de agosto de 2010

AINDA SOBRE “DEXTER” E (NÃO SÓ) A CONTEMPLAÇÃO SACRA DO BANHO ALHEIO...

Ainda sobre “Dexter”: não sei que episódio foi este, em que o protagonista aparece se banhando, mas ele engravida a sua namorada no terceiro ciclo de episódios, o que indica que, sim, ele fará sexo a qualquer momento de sua vida. Estas observações, porém, trouxeram à tona duas observações: a) depois de verem algumas fotos de minha nudez (frontal e traseira), minhas colegas de trabalho se dispuseram a me ajudar num processo de depilação púbica que, aprioristicamente, ainda me sinto arredio, em virtude de padrões diferenciados de estética genital juvenil; b) no caminho para a universidade, hoje pela manhã, deparei-me com um rapaz recém-acordado, sentado de pernas mui abertas à porta de sua casa. Seria um ato trivial tanto no que tange ao descanso dele quanto à minha observação rasteira, se o moço não fosse um rapaz bonito e manco e se o fato de ele estar sem cueca não provocasse a exalação muito proveitosa de um pedaço oblongo e ofidioforme de carne humana, aquele pedaço de carne que os biólogos graciosamente chamam de pênis, uma zona de interesse sempre renovado para qualquer leitor potencial de Sigmund Freud (ou seja, toda e qualquer pessoa), que brilhava ao refletir os raios de luz solar que primeiro acalantavam o gesso de sua perna machucada. Fiz o possível não diminuir o meu passo de forma tão evidente ou para não deixar tão à mostra que, à distância, eu contemplava a zona fronteiriça de seus testículos, mas não consegui: imaginei-o tomando banho, lembrei dos momentos de nossa infância em que brincamos no intervalo do reforço escolar dele, mas tenho certeza de que ele não lembra mais de mim. Pena...

Wesley PC>

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