Estou chegando aos capítulos finais de “Lolita”, livro publicado em 1956 por Vladimir Nabokov, e um frio percorre a minha espinha ao constatar a aplicação da constatação acima, que, afinal, é uma das poucas impressões que sobrevivem incólumes às divergentes versões cinematográficas de Stanley Kubrick (que eu não gosto, apesar de seu classicismo) e de Adrian Lyne (que me seduz deveras, apesar de seu erotismo forçadamente ‘pop’)... Estou chegando ao final do livro – e estou igualmente encantado e preocupado com o que sei que encontrarei ali!
Na foto, a mesma Sue Lyon que protagonizou “Lolita” (1962) folheia o livro que a tornara célebre, em “Una Gota de Sangre Para Morir Amando” (1973), expressivo filme de Eloy de la Iglesia, sobre uma enfermeira que assassinava, depois de foder, homens que reclamavam de suas vidas sofridas. No livro, o inverso é o que predomina: vidas sofridas são as que mais merecem ser mantidas! Glupt!
Wesley PC>
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