sábado, 21 de agosto de 2010

PERTINHO DO OUVIDO, DURANTE A CAMINHADA...

O nome da banda britânica Skunk Anansie e o charme careca da vocalista Deborah Dyer (vulgo Skin) sempre me deixou deveras curioso no que tange à necessidade de ouvir esta banda, mas somente depois que eu passei meus olhos pela milionésima-terceira vez pelas páginas 842-843 da enciclopédia básica “1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer” é que decidi baixar “Post Orgasmic Chill” (1999), terceiro disco da banda. Ouvindo-o no caminho para casa, na noite de ontem, fui positivamente atingido pelo poder de “resfriamento pós-orgástico” contido nas letras, vociferadas pela potente garra vocal da protagonista. Muito bom mesmo, consolador e profético ao mesmo tempo, sendo que a canção que mais me marcou foi a faixa 3, “We Don’t Need Who You Think You Are”, em que uma frase recorrente diz que “Deus lambe a sua cara como se fosse um cachorro” e o verso final fala que “agora os negros legislam”. Algo neste percurso metafórico me fisgou...

Algo neste percurso metafórico me fisgou, no sentido de que, enquanto eu caminhava para casa, enumerava o que me levava a fazer isso noite após noite, que tipo de compensação eu encontrava em minha própria casa, no sentido mais relacional e (pós- ou pré-)orgástico do termo. No caso específico de ontem, a resposta veio através de uma festa-surpresa que alguns vizinhos realizaram para outra vizinha aniversariante, que mora em frente a eles. Tenciono falar sobre um aspecto em particular das horas em que passei nesta festa informal em seguida, mas, por ora, é Skunk Anansie o que ouço:

I awake
Dry the scream
Spit the vile breath
‘Till my tongue bleeds
Thinks it's all gone
Famously
Broke the hard girl
Good to please
A lone brother
A lone sister
A home cover
Alone”


Wesley PC>

Nenhum comentário: