O som da banda sergipana Karne Krua é bastante valorizado no bairro que moro, pois vários de meus compatriotas são amigos pessoais do vocalista desta banda, Sylvio Campos. Como a maioria destes compatriotas são metaleiros, tinha um ranço genérico em relação ao som da banda, da qual só tinha ouvido o disco “Em Carne Viva” (2002), bem mais “produzido” que os LPs anteriores. Foi ouvindo um destes LPs na manhã de hoje que constatei que o som da Karne Krua tem muito mais a ver com bandas como Bad Religion e Cólera, das quais eu gosto muito, do que Black Sabbath e Napalm Death, sobre as quais ainda não me sinto apto a comentar. Digo mais: se eu já era um admirador respeitoso e passivo da banda, agora tornei-me um fã deslumbrado, tamanha a satisfação reivindicativa que senti diante de petardos como “Mancha de Sangue” (sobre o cotidiano de prostitutas “velhas e enrugadas” que enfrentam uma Hiroshima a cada noite), “O Vinho da História” (verdadeiro clássico do ‘rock’ nordestino) e “Cenas de Ódio e Revolta” (que contém uma magnífica reinterpretação do Hino Nacional Brasileiro). Ouvi o disco ontem, ouvi hoje de manhã e planejo ouvi-lo (e praticá-lo) mais e mais vezes!
Wesley PC>
DOIS É DEMAIS EM ORLANDO (2024, de Rodrigo Van Der Put)
Há uma semana
Um comentário:
Karne Krua é muito foda!
Tenho muitas lembranças...
Lembro da primeira vez que ouvi
uma fita em péssimo estado,
lembro dos shows,
do meu primeiro mosh
Aff! kkkkk
Saudosismo da porra!
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