domingo, 15 de agosto de 2010

UM EVENTO, QUE DESENCAVA OUTRO, QUE DESENCAVA UM DISCO, QUE DESENCAVA EVENTOS...

16h30’ de sábado: eu e alguns amigos reunimo-nos para assistir a mais um filme inconformista sobre política que se reflete no sexo – e vice-versa. Após a sessão, comemos algo, conversamos e discutimos sobre que disco ouvir. “Mais” (1991), segundo disco da baiana Marisa Monte foi o escolhido, o que rendeu uma interessantíssima avaliação sobre o que este disco representa/representou para a cultura brasileira, sobre as mudanças de apreciação que o som da cantora vem sofrendo ao longo dos anos e novos discos lançados, sobre o quão cobertos de razão são as opiniões de um fã de um dado artista, etc.. Concordamos em alguns pontos, discordamos de outros e, à medida que o tempo passava, novas pessoas somar-se-iam a nossas investigações. Conclusão: por volta das 3h da madrugada de domingo, estávamos noutro lugar, com outras pessoas, e o mesmo disco veio à tona, visto que havia sido comprado em LP pelo marido de uma amiga culta e lasciva. “Este é um dos discos de minha vida”, disse-nos ela. E, ao chegar em casa, bateu uma vontade de ouvir e ficar cantando “Beija Eu” sem parar, “uma das melhores introduções de MPB da música contemporânea”, segundo um de nossos anfitriões. Concordo – e aceito o que seja meu, anoiteça e amanheça, mas ainda prefiro ouvir música em CD do que em DVD!

Wesley PC>

Um comentário:

Nina Sampaio disse...

Gostei de ser lasciva assim escrito...Ui!
Que noite, hein?...mal dormida! kkkkk! Iminências...Adoro perigo! Risos!
Amo vocês!
Muito!