terça-feira, 31 de agosto de 2010

VEJA RECOMENDA: GOGOL BORDELLO

O hebdomadário mais influente (com tudo de rasteiro e perigoso que o termo implica) do Brasil possui uma sessão curta em que recomenda discos e filmes recentes. Na última edição desta revista, chegada às bancas no domingo, há uma breve resenha indicativa do quinto álbum da banda de ‘punk cigano’ policultural Gogol Bordello, chamado “Trans-Continental Hustle” (2010). Influenciável como eu sou, baixei o tal CD no mesmo dia e, na manhã de hoje, estava lá eu investigando analiticamente o que o tal disco estava causando em mim, afiliado que sou ao gênero, em razão de meu fanatismo pelo sérvio Goran Bregovic.

Para minha leve decepção, apesar das raízes russas, equatorianas, etíopes, israelenses e até mesmo brasileiras da banda, muitíssimo numerosa, o inglês é o idioma que predomina nas canções, é a língua que dá o tom do disco. Ainda assim, faixas como “Pala Tute”, “My Companjera”, “We Comin’ Rougher (Immigraniada)”, “Uma Menina Uma Cigana” e “Last One Goes the Hope” satisfizeram o meu fervor pós-moderno. Ouvi o disco, via Internet mesmo, durante todo o meu intervalo vespertino de ontem e percebi que minha mãe e minha cachorra grávida curtiram deveras a sonoridade mais agitada do disco, não obstante os críticos advertirem-nos que eles estão bem mais contidos do que nos quatro trabalhos anteriores. Pode até ser, mas, mesmo assim, vale a pena conhecer a banda... Com tudo de limitado que esteja implicado não somente no sub-aproveitamento das influências panculturais e na própria revista em que encontrei a recomendação (risos)!

Wesley PC>

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