quinta-feira, 16 de setembro de 2010

“QUANDO A GENTE QUER FICAR PERTO DE ALGUÉM QUE A GENTE GOSTA E NÃO CONSEGUE, ISSO É AMOR”!

Assim define o sensual vaqueiro Jonas (Jones Carlos Fialho de Araújo, o da direita na foto) no surpreendente curta-metragem francês “Cowboy Forever” (2006, de Jean Baptiste Erreca), que eu vi na tarde de hoje. Se eu me atrevo aqui a usar o termo surpreendente, não é tanto pelo que eu encontrei lá – uma coletânea de clichês evasivos ‘gays’ – mas sim pelo contexto de apresentação do mesmo: o protagonista é um vaqueiro mato-grossense que gosta de passar o tempo livre deitado entre os jacarés do Pantanal brasileiro. De repente, ele conhece outro vaqueiro por quem começa a sentir uma amizade estranha e um veterinário que faz militância homossexual travestindo-se de mulher. A partir daí, ele passa a enfrentar sentimentos que até então não conhecia. Nada demais, não é? Para mim e para tu, caro leitor, talvez. Para as mulheres que trabalham comigo, não! Cinco delas fizeram fila em frente ao computador em que eu assistia ao filme, torcendo para que os dois vaqueiros se imbricassem sexualmente, se agarrassem no meio do mato e dos jacarés, se fodessem com uma paixão que elas próprias desejam para elas mesmas. Mas o clima do filme era romanesco e artificial. E um terceiro peão surge para atrapalhar o idílio. Mas, ainda assim, fica a surpresa: como é que produzem um troço desses no Brasil e somente agora eu ouço falar dele?!

Wesley PC>

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