E assim, tudo se soma: às 13h40’, eu e minha mãe pomo-nos diante da TV, para vermos juntos “O Ladrão Hotzenplotz” (2005), filme infantil do pouco expressivo Gernot Roll, com base num livro de Otfried Preußler, do qual eu e ela nunca tínhamos ouvido falar. Porém, o nome do ladrão era tão sonoro (a canção singela que é executada durante os créditos finais do filme prova bem isto) que não hesitamos em nos divertir durante aquela sessão, em especial, diante da bela seqüência inicial, em que o ladrão do título rouba o moedor musical de café de uma doce vovozinha e ouve de um feiticeiro o seguinte adágio: "ser ladrão é uma profissão de futuro: tu nunca ficas desempregado". De repente, o telefone toca: “Wesley, tu soubeste? Rafael foi atropelado”. Preocupação imediata! “Mas ele está bem, já está em casa, mas tem que correr atrás de uma cirurgia”. A segunda frase foi repetida duas vezes. Não entendi o significava a expressão “correr atrás de uma cirurgia”. Perguntei à minha amada interlocutora e ela me explicou do que se tratava. E o filme adiantando, ficando chato. Valeu pelas boas intenções, lógico, mas poderia ser bem melhor. Ao final, impaciente, ouvi duas vezes seguidas o disco “De Outra Maneira” (1986), de Geraldo Azevedo, que já fora responsável pela trilha sonora de uma magnífica noite em Gomorra. Por isso, evoco “O Princípio do Prazer”:
“Juntos vamos esquecer tudo o que doeu em nós
Nada vale tanto pra rever o tempo que ficamos sós
Faz a tua luz brilha pra iluminar a nossa paz
O meu coração me diz: fundamental é ser feliz”!
Do jeitinho que está escrito!
Wesley PC>
DOIS É DEMAIS EM ORLANDO (2024, de Rodrigo Van Der Put)
Há uma semana
Um comentário:
É... o susto foi grande.
Além da espera, da falta de informação,
que o final ainda foi "alívio".
Barbinha vai pegar um molho em casa agora.
E tem história pra contar.
Madrugada e manhã inesquecível.
Proporcionada por ele, Jhon,
pelo decadente sistema de saúde pública,
e inúmeros desconhecidos que cruzaram meu caminho nesse período.
Eu tb tenho história pra contar.
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