sexta-feira, 29 de outubro de 2010

“UM FILM D’ANGER” OU A PREVISIBILIDADE BENFAZEJA

Asfixia pós-tarkovskiana ainda!
Asfixia começa com A.
Amor começa com A.
Alemanha começa com A.
Assepsia com A.
Albinismo começa com A.
Rispidez começa com R.
Rinoplastia começa com R.
Kenneth Anger começa, termina e é também meio!
Kenneth Anger depois de Andrei Tarkovsky alivia!
Alívio começa com A.
A de amor, que começa com A, mas termina com R.


Todo este preâmbulo é para avisar que eu finalmente gozei ao lado do marginal Kenneth Anger em “Eaux d’Artifice” (1953), um dos filmes mais previsíveis que já vi, uma daqueles em que, desde o primeiro segundo de exibição, eu sabia o que acharia ao final. Por isso, escrevo do jeito que escrevo: porque “Eaux d’Artifice” é o que eu chamaria de filme ‘underground’ legitimamente ‘queer’. Afetado ao extremo, mas ótimo em sua combinação azulada, aristocrática e vivaldiana. Tudo para provar que a ejaculação e as metáforas aquosas são belíssimas quando filmadas. Eu que nunca duvidei disso!

Por isso, A de amor.
B de amor.
C de amor.
D de amor.
K de amor.
R de amor.
W de amor.
X de amor.
Y de amor.
Z de amor.
∞ de amor.


Wesley PC>

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