quinta-feira, 7 de outubro de 2010

VALE TUDO POR UMA BOA FODA?

Antes de responder, um preâmbulo: neste ano de 2010, estreou uma série a-histórica na TV a cabo, chamada “Spartacus: Blood and Sand”, em que o famoso escravo-gladiador é mostrado como bibelô erótico-sanguinolento, fazendo com que o seriado tornasse-se famoso menos por seus dotes narrativos do que pela pletora de sexo e violência espalhafatosa, no pior sentido dos três termos. Ainda, assim, fiquei com vontade de vê-lo, o que se tornou patente depois que um vizinho conseguiu quatro dos treze episódios da primeira – e, até então, única – temporada. Só agüentei assistir a 1,5! Muito ruim! Não somente no que tange aos abusos a-históricos supracitados mas na própria estrutura enfadonha e pornográfica da ação, entupida de sangue e bundas besuntadas de óleo. Muito ruim mesmo!

Apesar de desgostar veementemente deste seriado, precisarei assistir a mais alguns episódios se quiser me arriscar a engolir gotas preciosas de sêmen humano. Meu principal fornecedor deste produto é afeiçoado ao tal seriado e pediu-me que baixasse os episódios restantes. Estou a fazê-lo neste exato momento, financiando a decadência estético-televisiva contemporânea. Vale tudo por uma boa foda? Resposta: não!

Por mais que eu concorde com os junguianos e com os biólogos que sexo e morte são os dois grandes arquétipos universais, recuso a admitir que a subsunção repetida a orgasmos resolva problemas. Protela-os, pura e simplesmente, por mais que estes problemas tenham a ver, indiretamente, com as necessidades instintivas de sexo e morte. Conversei sobre o assunto com um colega de trabalho na manhã de hoje e equivoquei-me deveras nalguns julgamentos generalistas sobre o saciamento de necessidades individuais básicas, que são diferentes para cada um dos habitantes deste mundo. Sexo e morte não se impõem!

Tudo bem, tenho convicção e força para defender isto agora, mas, na noite de ontem, com a respiração ofegante e ansiosa, talvez eu não tivesse tempo de pensar no assunto. Minhas forças estavam concentradas em driblar a resistência daquela mão masculina que permitia que eu futucasse toda a extensão de seu corpo, mas impedia que eu desabotoasse o zíper de sua calça. Eu, por minha vez, não conseguia me controlar. Deitava-me no chão, gemia, lambia o ‘jeans’, até que, meia-hora depois, conseguir tocar com o dedo mindinho em 1/10 do pênis ereto do rapaz. Aos poucos, fui conseguindo afastar sua mão do zíper com a minha língua. O pênis já estava enormemente teso e já se podia perceber o início da glande próximo ao cinto negro. A mesma língua ávida que afastou a mão dele penetrou em sua uretra. O resto é História!

Wesley PC>

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