terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O AMOR ANTES E DEPOIS DE UM FILME DO JULIO MÉDEM – PARTE II: O QUE NÃO DÁ PARA FAZER, A GENTE FAZ ASSIM MESMO!

Definitivamente, eu não duvido nem por um segundo que “Os Amantes do Círculo Polar” (1998) seja um dos filmes preferidos de minha amiga Ayalla. É a cara dela, do começo ao fim. Cada segundo de filme! E, como tal, cabe aqui uma comparação entre o seu enredo maravilhosamente pecaminoso e uma “anedota”:

Imaginem que um moço ama outro moço e outro moço. Um os moços não gosta de quase ninguém e o outro até gosta, mas não de moços. Porém, o segundo moço deixa que o moço de que ele não gosta passe a língua em seu pênis, mesmo que ele tenha moças que, de vez em quando, deixem este mesmo pênis penetrar suas vaginas. Passar a língua neste pênis, na anedota em pauta, é uma demonstração de amor? Não sou eu que respondo.

Ouso comentar que fiquei comparando-me ao filme o tempo inteiro. Achei-o lindo. É ma trama repleta de coincidências e pecados. Um menino que ama uma menina. O pai dela morre. O pai dele se separa para ficar com a mãe dela. A mãe dele sofre. O pai dele será abandonado pela mãe dela num momento posterior da estória, quando eles já são considerados irmãos, mas se amam. Num dia, ela pede que ele escale uma janela para beijá-la. Ele o faz, ela está nua e não acorda. Ele está acordado e, reagindo ao vento, começa a se masturbar. Deita-se, e ela está na cama, nua. O que se antecede e o que se segue a esta seqüência são demonstrações de amor?

Como se quantifica ou se qualifica demonstrações de amor? E se o moço acima ama dois moços porque num destaca a parte de cima da cintura e noutro a parte de baixo? Aliás, é possível que haja amor de verdade de um moço por outro moço? Não sou eu quem responderá. Estou aqui para recomendar o filme, que é lindo, lindo, lindo...

Wesley PC>

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