quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

THAT’S WHY I’M LISTENING TO THIS AGAIN!

Num péssimo filme ‘gay’ que eu vi para descontrair ontem à noite [“Half a Person” (2007, de Adam Santangelo)], quatro jovens perguntam a si mesmos, durante uma viagem de ônibus pelo Canadá, quais são os seus ancestrais hominídeos favoritos. Para a minha surpresa negativa – e para a completa derrocada da verossimilhança emocional do filme – cada um deles respondeu com um ancestral pré-histórico humano diferente. E eu foquei sem imaginar o que diria numa situação semelhante (risos). Como estava ocupado com um trabalho de universidade, mencionado numa postagem anterior, voltei para as minhas atividades de digitação, enquanto ouvia um disco da banda alternativa nova-iorquina Interpol que alguns amigos e veículos de comunicação de massa respeitáveis haviam me recomendado: “Our Love to Admire” (2007). E, para além da genialidade taciturna das letras – que têm tudo a ver com o meu patético estado de existência – encantei-me deveras com as fotos belíssimas do encarte do disco, todas elas enfatizando uma forma de amor admirável que se encontra em carne viva na natureza: a necessidade de sobreviver. Eis o amor! Ótimo disco. Estou impressionado!

“Today my heart swings
Yeah, today my heart swings
But i don't want to take your heart
And i don't want a piece of history
No, i don't want to read your thoughts anymore, my god
'cause today my heart swings
Yeah, today my heart swings

(“The Heinrich Maneuver”, faixa 04)

Wesley PC>

Nenhum comentário: