sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A DOR É MAIS FORTE QUE MEUS PRINCÍPIOS?

Não vou responder agora, mas admito que preciso ir a um médico. A dor de cabeça/sobrancelha que me persegue desde sexta-feira passada, meu aniversário, evoluiu e fez com que eu me detectasse como sofredor de enxaqueca. Faltei ao trabalho três vezes esta semana e ganhei o dia de folga hoje, visto que não suporto as dores intensas numa mesma região (a parte direita de minha cabeça), acompanhadas de visão borrada, de uma pulsação intensa no foco da dor (parecia até que eu estava prestes a parir um verme com abstinência de sexo anal, de tanto que a minha cabeça latejava!) e de náuseas extremas quando me aproximo de suco de jenipapo, o sintoma que faltava. Pelo jeito, tenho mesmo que me afastar da cafeína e das madrugadas desreguladas em claro, ao passo em que me preocupo sobremaneira quando leio que analgésicos convencionais podem tornar as dores mais crônicas. Logo eu que me recuso a tomar comprimidos, fui obrigado a ingerir mais de quinze drágeas nesta semana: cefalexina, dipirona sódica, paracetamol, “até Vitamina C se for legal, eu tomo” (risos): tornei-me um Mark Renton [protagonista de “Trainspotting – Sem Limites” (1996, de Danny Boyle)] às avessas e, para piorar, li nalguns lugares que esta tal de enxaqueca é comumente responsável pela ausência em eventos sociais importantes, o que me preocupa sobremaneira no ano em que prometi para mim mesmo que iria a qualquer lugar que me convidassem, desde que fossem meus amigos que estivessem me convidando... Segundo alguns pesquisadores pioneiros do Brasil, aliás, a depressão alastrante é uma das principais causas da enxaqueca, conforme demonstra a imagem acostada a esta postagem. E agora, será que a dor é mais forte do que os meus princípios?

Wesley PC>

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