sábado, 1 de janeiro de 2011

MORAL DE INÍCIO DE ANO (OU ALGO PARECIDO):

Graças ao meu amigo-irmão Américo Nascimento, experimentei a cerimônia de ‘réveillon’ ao lado de diversos homossexuais pequeno-burgueses que eu não conhecia. Entretanto, os mesmos eram demasiado solícitos e, em mais de um sentido, gostei bastante desta inusitada mudança de planos, visto que comi bastante ao longo da madrugada (petiscos, na verdade – azeitonas, amendoins, pedaços de panetone, queijos, etc. – mas eram comida!) e, muito importante e necessário, dancei.

Infelizmente, o acervo musical predominante no evento era composto por canções ‘pop’ famosas, em execráveis versões remixadas, mas eu dancei mesmo assim... Muito. Estava precisando! Valeu a pena ter saído de casa para experimentar esta inusitada cerimônia inusitada (mais detalhes opinativos aqui), mas o que achei mais pitoresco no evento, para além das diversas e violentas brigas de namorados ciumentos que rasgaram a madrugada, foi a insistência dos solícitos organizadores do evento em fazer com que eu bebesse álcool. Por mais que eu dissesse que queria apenas água ou refrigerante, eles insistiam em me dar gelatina com vodka, cerveja geladíssima, ou outros líquidos que eles particularmente gostavam muito. Não agiam por mal, eram bem-intencionados, mas esta insistência me incomodou um pouco.

Pelo sim, pelo não, diverti-me nesta madrugada de início de ano e, ao chegar em casa, estava começando um filme animado, no exato minuto em que me sento no sofá. Conclusão: achei de bom tom assistir ao tal filme antes de tirar o meu merecido cochilo. Tratava-se de “Bolt – Supercão” (2008, de Byron Howard & Chris Williams), que, coincidentemente, era co-dirigido pelo mesmo co-diretor de um longa-metragem de animação que ainda não estreou no Brasil, mas que foi deveras laureado por alguns dos presentes à festa. Façamos de conta que esta é uma boa coincidência e demos chance a quem merece...

No filme que vi na manhã de hoje, o primeiro de 2011, um cachorrinho escravizado pro Hollywood pensa que sua “humana” está em perpétuo perigo, em razão de eles protagonizarem um seriado televisivo de aventuras. Diversos contratempos acontecem, como seria esperado, e ele se afasta de sua coadjuvante humana, de maneira que, perdido num Estado distante do País em que vive, ele empreende uma longa jornada a fim de reencontrá-la. Para que tal jornada fosse bem-sucedida, foi de vital importância a companhia e a ajuda de um ‘hamster’ hiperativo, fã do programa televisivo protagonizado pelo personagem-título, e de uma gata de rua que, até poucos instantes, agia tiranicamente em relação aos pombos da redondeza. Em dado momento, o conselho que me serviu de moral: “não importa o quão distantes pareçam que estão os seus amigos. Quando eles precisarem de ti, não penses duas vezes: ”! É isso, é uma moral simplista (eu preferia dizer: truísta), afinal de contas, era um filme infantil, mas eu concordo e a aceito plenamente. Por isso, eu vou. Irei, sempre e sempre! Bem-vindo 2011.

Wesley PC>

Um comentário:

tatiana hora disse...

eu decidi passar com a família e acabei vendo Belo e Calypso no show clichê da virada na Globo.
plim plim