quinta-feira, 17 de março de 2011

“HOUSE” – EPISÓDIO 143 (OU 11º DA 7ª TEMPORADA): “FAMILY PRACTICE”

“ – Tu sempre pareceste gostar mais de minha irmã do que de mim...
- Como mãe, eu amo as duas igualmente. Mas não posso deixar de admitir que eu e ela temos mais coisas em comum...
- (...)
- Amo as duas, mas gosto mais dela!”


Glupt! Fazia tempo que eu não assistia ao seriado televisivo “House” e, antes de dormir, vi por acaso metade do episódio supracitado, focado no drama da amargurada Dra. Lisa Cuddy (Lisa Edelstein), que se desespera quando sua mãe é internada no hospital que ela dirige apresentando sintomas que, pela confusão de diagnósticos, requerem a intervenção do famigerado médico protagonista, que se envolve num imbróglio familiar com o qual fui levado a me identificar com brevidade: a mãe da protagonista, interpretada pela veterana atriz Candace Bergen, é imperiosa, arrogante e, obviamente, entra em conflito com o tom autoritariamente propedêutico do extraordinário personagem de Hugh Laurie. Como tal, ele exige que sua namorada imponha-se diante da autoridade de sua mãe, que, conforme antevisto no diálogo acima, gosta mais da irmã dela, mas fica orgulhosa sempre que Lisa demonstra-se obcecada pelo trabalho. Sem querer desmerecer a relação que tenho com minha mãe, às vezes sinto um aperto no peito mui semelhante aqui em casa: como meu irmão é o problemático e, como diz o ditado, “merece toda a atenção”, eu, que sou burocrata e, em muitos aspectos familiares, convencional, sobro no que tange à atenção de minha mãe, que às vezes insinua que sou ciumento...

É um episódio menor, repleto de equívocos e atropelos enredísticos, mas mexeu comigo, me deixou perturbado. “House” é, de fato, um sopro longevo de inteligência na televisão norte-americana!

Wesley PC>

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