“A situação antropológica da cultura de massa delineia-se como uma contínua dialética entre propostas inovadoras e adaptações homologadoras, as primeiras continuamente traídas pelas últimas: com a maioria do público que frui das últimas julgando adir a função das primeiras” (‘Kitsch e cultura de massa’ in: ECO, Umberto. Apocalípticos e Integrados. São Paulo: Perspectiva, 2006. Página 80).
Eis o que eu li na tarde de hoje, enquanto comia goiaba, banana e chocolate branco. Sentia que minhas mãos estavam sujas e, como tal, fiquei receoso em manipular as páginas do livro. Tentei lacrimejar, mas não consegui. Tive que lavá-las com água mesmo. Olhei para o chão e constatei que, no banheiro dos homens em que eu estava, alguém havia defecado no chão. Repito: cagaram no vão entre a privada e o lixeiro! Pensei que fosse um feto, um pedaço de bolo ou algo do gênero. Não tive coragem de verificar com mais afinco, mas era bosta mesmo. Não somente fiquei escandalizado com o que vi, como, ao transmitir a notícia para os meus colegas de trabalho, perguntaram em uníssono: “foi uma pessoa mesmo?”. Deixei a resposta em suspenso. Estava chocado. Afinal de contas, o conceito de pessoa varia de pessoa para pessoa.
Wesley PC>
quarta-feira, 20 de abril de 2011
DE MANEIRA QUE MINHAS MÃOS ESTAVAM TÃO SUJAS QUE EU QUIS CHORAR, PARA QUE AS LÁGRIMAS LAVASSEM AS MINHAS PALMAS!
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