segunda-feira, 18 de abril de 2011

DEPRESSÃOHOMOSSEXUALCONTEMPORÂNEA

O cineasta francês Sebastièn Lifshitz tem este estranho poder de me fazer querer rever seus filmes no momento mesmo em que eles encerram: acabo de ver “Plein Sud” (2009) pela segunda vez consecutiva e é como se eu já estivesse querendo vê-lo pela terceira vez. É um filme tão difícil quanto os antecessores do diretor, mas aqui a acessibilidade é diferente: talvez eu esteja me habituando ao estilo carnal, pulsante, praiano, [homo]sexual e muito depressivo do diretor. Caramba, como ele sabe adotar uma montagem elíptica, uma sucessão desnorteadora de ‘flashbacks’, uma trilha sonora repleta de petardos melancólicos anglofílicos! Se a minha afeição por ele catapultou após as três vezes em que vi “Primeiro Verão” (2000) numa mesma semana, vendo “Plein Sud” duas vezes num mesmo domingo, posso dizer que sou fã de seu estilo. Aguardo ansiosamente por seu próximo filme. Enquanto isso, a vida espera por mim...

Wesley PC>

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