quarta-feira, 11 de maio de 2011

A ARTE DO ‘IPIS LITTERIS’:

“Pessoa solitária
Que anda pela rua de madrugada
Atrás de gente interessante
Só não sei se tem gente interessada
Gerando comentários na sala de aula na segunda-feira
De quem só viu por um minuto e projeta uma vida inteira”


Quando eu caminhava para o trabalho na manhã de hoje, ouvia um disco da banda carioca Autoramas e me encantei pela canção citada acima, chamada justamente de “Muito Mais”, com a qual tive uma identificação interna e externa: estava tão para baixo... Até escrevi para um colega de trabalho: sou um homem infeliz, mas não me odeie por isso: ao menos, estou vivo!”. E eu cantava o refrão:

“Você sabe tão pouco a meu respeito
Mas se sente no direito de vir me analisar
Se é pra passar por cima de preconceito
Prefiro nem ser aceito
O que eu quero pra minha vida, é muito mais!
Você nem imagina, é muito mais”


Cheguei em casa, vi o filme que prometi a mim mesmo que veria, comi uma comida bem gostosa e depois conversei com um rapaz que lavava a sua motocicleta. Entardeceu rapidamente e eu voltei para casa. Cochilei. Havia um pouco de sêmen na parede quando eu despertei. Minha mãe cozeu uma pizza, mas meu irmão não quis comer de imediato: estava preocupado com o resultado de um jogo definitivo do Flamengo, time para o qual ele torce. Na foto, um garoto bêbado dança o que se convencionou chamar de pagode-quebradeira. E o que eu quero para a minha vida é muito mais!

Wesley PC>

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