segunda-feira, 9 de maio de 2011

CONFISSÃO DESTE INÍCIO DE MADRUGADA: EU AINDA OUÇO COM PRAZER O SEGUNDO DISCO DO CPM 22!

“Em muitas vezes procurei tentar achar
Onde eu errei em coisas que nem têm porquê
Naquela vez te perguntei,você não soube responder
O que eu tinha feito pra você

Agora como eu vou saber
Tem hora que é melhor esquecer
Esperar o dia amanhecer
Pra ver o que a gente vai fazer

Não me importa mais não tem como voltar
É, eu não vou mais me importar
Qualquer coisa faz sua idéia mudar
A gente ainda pode se entender”


Apesar de haver um nome feminino no título da canção à qual pertence a letra acima, eu teimo em lembrar de um rapaz muito importante em minha vida sempre que encasqueto de ouvir este disco. Tanto que o refiz há pouco, antes do raiar da madrugada em que ouso confessar que, sim, não tenho vergonha de dizer que acho o segundo disco da banda de ‘hardcore’ melódico CPM 22 muito gracioso!

Datado de 2001, este disco homônimo da banda paulista CPM 22 tornou-se marcante em minha vida quando, num desentendimento desnecessário e, por sorte, já resolvido com o referido rapaz, eu senti como se a letra de cada uma das 14 faixas do disco tivesse a ver comigo e ele. Faz tempo isso, mais de 5 anos, ao, mas, mesmo assim, ao rever este disco, depois de mais ou menos 3 anos sem ouvi-lo, foi como se tudo ainda estivesse fresco em meu coração. Por isso, “CPM 22” vendeu tanto: ele mexe com os sentimentos de quem sofre (superficialmente) por amor!

Faixas como “Tarde de Outubro”, “O Chão que Ela Pisa”, “O Perdedor (Bohrizloser)”, “A Velha História” e “Antes que Seja Tarde” fizeram sucesso com adolescentes apaixonados na época em que o disco foi lançado e hoje, 10 anos depois, ainda serve como corolário da estranha (e voluntária) dependência fisiológica que eu nutro em relação ao moçoilo que me leva a ouvir este disco e confessar que, sim, gosto dele. Cantarolo as letras com muito vigor, aliás. E pensar que nós conversamos tanto hoje, mas, por causa de mudanças súbitas em relação aos seus planos de diversão supra-motociclística, não nos vimos neste domingo à noite. Digo mais: ele saiu com dois capacetes, na esperança de que encontrasse alguma jovenzinha para fazer sexo. É um direito dele, é uma sorte de quem ele encontrar. A mim, resta esperar, lamber os restos, admitir que acho Badauí (o vocalista da banda) estranhamente sensual, e cantar:

“São coisas que somente o tempo irá curar
Se for para nunca mais te ver chorar
São coisas que somente o tempo irá curar
Se foi tudo vai passar”


Wesley PC>

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