sábado, 11 de junho de 2011

“BATE, BATE, BATE NA PORTA DO CÉU”...

Quando a última imagem e o derradeiro som de “Pat Garrett & Billy the Kid” (1973, de Sam Peckinpah) foram exibidos diante do aparelho de TV em que eu estava assistindo à sua exibição, eu precisei dormir. Precisei me deitar e adormecer, a fim de processar adequadamente a genialidade feridenta deste filme soberbo, que apregoa contra a destruição da amizade pelo Capitalismo. É um dos filmes mais urgentes e carnais que vi recentemente, um filme que é injustamente não tão conhecido quanto deveria ser obrigatório: um filme em que James Coburn e Kris Kristofferson parecem estar em lados diferentes da lei, mas unicamente porque esta lei (agora com letra maiúscula) serve muitíssimo mais a alguns latifundiários oportunistas que à sociedade em geral. E, para completar, Bob Dylan ainda faz um papel fundamental no filme, contribuindo também para a execução da magistral trilha sonora, que utiliza “Knockin’ on Heaven’s Door” em inúmeros momentos antológicos de cinema. Mal terminou o filme e eu estava arrasado: genial demais, Deus meu! Obrigado pela indicação, Jadson Teles!

Na foto, Kris Kristofferson e Bob Dylan, numa das emocionalmente impactantes cenas do filme!

Wesley PC>

Um comentário:

Jadson Teles disse...

Acho sincermente Wesley, que esse filme nos toca como a ninguem mais, nossa! o filme todo fiquei pensando em voce, e lembrnado " quero realmente envelhecer ao lado do meu MELHOR AMIGO" te amo viu! e muito!!!, e que filme, que genialidade Peckinpah é hoje um dos meus favoritos, ta no panteão dos meus deuses pessoais!!! a cena inicial/final é das mas impactantes que pude ver no cinema! aquele carro com o xerife atravessando o deserto do texas.... nossa foi amargo!