quarta-feira, 15 de junho de 2011

EU SERIA FELIZ SE ESTIVESSE EM COMA? ACHO QUE NÃO...

Felicidade no plano da inconsciência talvez seja algo que faça sentido hoje em dia, quando é cada vez mais doloroso e desconfortável insistir em se pensar, mas eu prefiro assim: a consciência que arde, acima de tudo!

Pensei nisto porque hoje dormi mais do que estou acostumado: capotei de sono às 19h de ontem e só vim despertar de fato às 6h de hoje, com alguns intervalos de atividade neste período. Como sói acontecer em períodos de hipersonia, acordei com a coluna doendo (desta vez, a coluna mesmo!), o que talvez seja a causa (ou a conseqüência) dos estranhos sonhos que eu tive: num deles, uma mulher enfia o dedo em meu cu, lá no trabalho; noutro, eu era paraplégico. Quando abri definitivamente os olhos, na manhã de hoje, minha cadela Sembene estava me lambendo. Olhei para minha região genital e, por causa do longo tempo sem urinar, estava com uma ereção. Olhei novamente para a tal ereção e fiquei encantado comigo mesmo, no que tange à exposição de uma “almofadinha genital” tão tentadora...

Apesar de já ter declarado, em diversas ocasiões, que me apaixonaria por mim mesmo se tivesse a chance de eu não ser eu, não me acho falicamente bem-dotado com a “sociedade do espetáculo” exige. Por mais que o meu pênis, do jeito que está, possa ser devia e proveitosamente apreciado, talvez eu não fizesse muito sucesso enquanto potencial astro pornográfico (risos). Digo mais: dia desses, ao conversar com um amigo gomorrense, expliquei-lhe novamente que excito-me muito mais com fotos em que o pênis do modelo esteja flácido do que aquelas triviais exalações pornográficas em que homens quase explodem suas ferramentas penianas numa artificialidade rígida, o que só fica pior quando eles besuntam o restante do seu corpo com óleo. Erca!

Voltando para o parágrafo inicial: o que faz com que eu aceite de bom grado a necessidade natural de dormir e descansar é que meu organismo sempre me propicia sonhos interessantíssimos e pesadelos providentes, que muito me agradam e perturbam ao despertar. Hoje foi um destes casos: além dos dois sonhos mencionados, houve também um longo ‘flashback’ atualizado de meus objetos eróticos de infância e uma perseguição em que eu assistia a um carroceiro armado ser morto pela polícia diante do supermercado em que eu desejava comprar alguns artefatos de cozinha. Tudo fará sentido hermenêutico nalgum instante, mas, por ora, o que mais me seduz e obseda é a beleza da formatação têxtil da ereção que vislumbrei pela manhã, algo que me fez ter certeza de que não somente eu me apaixonaria por mim mesmo, como eu também me foderia graciosamente se assim tivesse a oportunidade! (risos) Quem me diz que não?

Wesley PC>

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