domingo, 17 de julho de 2011

LEDO, LEDO ENGODO (ou: CARAMBA, EU PRECISO COCHILAR!)

Conforme anunciado há alguns dias, vi “Homens de Israel” (2009, de Michael Lucas) na madrugada de ontem para hoje. Por mais tolerante que eu tente ser em relação a este filme e ao que ele representa enquanto projeto de venalidade erótica, ele é muito, muito pior do que eu pensava: péssimo mesmo! Por mais que eu tenha apreciado alguns brevíssimos aspectos por causa de meu autoquestionamento acerca da possibilidade de, algum dia, pôr em prática algumas das posições sexuais mostradas no filme, a nulidade enredística do mesmo irritou-me deveras. É quase um anti-filme!

Dentre as crises interrogativas que permearam a minha audiência ao filme, uma questão-chave: se os atores transam utilizando preservativos, não é estranho (ou supra-contraditório) que eles ejaculem uns nas bocas dos outros, lambam os jorros de sêmen depositados nos peitos alheios e depois se beijem na boca? Tudo bem que esta contradição me foi particularmente excitante, mas imbecil e predatória enquanto antidiscurso preventivo. E, para piorar, nem tenho esta tara toda por homens musculosos que nem aqueles. Para mim, os franzinos ou gordinhos naturalmente esculpidos é que interessam. Porcaria de filme!

Wesley PC>

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