quinta-feira, 21 de julho de 2011

“MEUS INIMIGOS, QUE HOJE FALAM MAL DE MIM, VÃO DIZER QUE NUNCA VIRAM UMA PESSOA TÃO BOA ASSIM”...

E eu aqui me culpando porque ainda não tenho nenhum disco do Noel Rosa. Vou sanar isto agora mesmo: o documentário gramsciano de Rogério Sganzerla “Isto é Noel Rosa” (1990) me deixou excitadíssimo! Tudo faz sentido: aquela Síndrome de Pierre-Rodin que deixa ele com aquela expressão de niilista europeu é parte de seu encanto peculiar, conforme destacam as várias caricaturas do compositor que pululam pelo filme...

Segundo o que li numa enciclopédia, a hipoplasia mandibular do compositor está associada a um parto difícil, àquele que lhe trouxe à luz do mundo em 11 de dezembro de 1910. Em maio de 1937, ele morreria, decorrente de uma tuberculose, doença que afligiu e acoitou muitos de meus musos artísticos de outrora. No filme, João Braga, intérprete do compositor, cambaleia pelos carnavais, até sucumbir a uma morte de quilate eisensteiniano. E eu renascia com ele, naquela cena maravilhosa, ao som de “Fita Amarela”, canção da qual extraí o verso que intitula esta postagem. Perfeita, pura e simplesmente! "Isto é Noel Rosa" foi feito para mim: tenho mais é que ouvir o seu chamado e cantar tudo o que o compositor ofereceu ao mundo enquanto esteve por aqui...

Wesley PC>

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