domingo, 17 de julho de 2011

“MINHA SOLIDÃO TORNOU-SE CADA VEZ MAIS OBESA, COMO UM PORCO” (PÁGINA 10) OU: YUKIO MISHIMA ME ATACA MAIS UMA VEZ!

Há poucas horas, iniciei a leitura do terceiro romance de Yukio Mishima a que tive acesso. Já li o extraordinário “Confissões de uma Máscara” (1948) e o muito bom “O Marinheiro que Perdeu as Graças do Mar” (1963). Agora é a vez de “O Templo do Pavilhão Dourado” (1956). Bastou ler o primeiro capítulo, composto por apenas 24 páginas, para eu ter certeza de que me emocionarei (e me identificarei) deveras. Sem contar que, na contracapa do livro, está aquela famosa fotografia em que o escritor japonês posa como se fosse São Sebastião. Gênio, gênio!

Aquela espada curta, que todos os estudantes da escola intermediária estavam admirando, era realmente um belo ornamento. Dizia-se que o estudantes da Academia Naval costumavam usar secretamente as espadas para apontar seus lápis. Que coisa elegante – pensei –, usar um símbolo tão solene para coisa tão trivial!” (página 9 da edição lançada pela Rocco em 1988)

Wesley PC>

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