sábado, 3 de setembro de 2011

EU NÃO CONSIGO COMPETIR COM A PORNOGRAFIA!

Ou melhor, até consigo, mas perco a luta. Perdi quase todas as batalhas travadas contra ela, até então. E, numa agradável noite chuvosa de sábado como esta, é a maldita da pornografia que me faz sentir um tantinho rejeitado. Nalgum local, um rapaz sozinho em casa trancou o portão de sua casa a fim de evitar que eu o cerque e faça com ele aquilo que ele fará sozinho, diante de uma mulher falsa, gemendo no computador. De novo. É uma lei, tenho que me programar de outra forma: quem sabe amanhã eu não veja um musical triste com outro amigo, que vai ficar sozinho em casa também, mas brincando com a filha... Assim penso!

Antes de dormir, na madrugada de ontem para hoje, vi um filme norueguês de terror na TV. Toinha tudo para ser engraçado: um bando de nazistas que ressuscitam como zumbis para perseguires os estudantes de Medicina que tentam roubar o ouro que os pertencia quando eles ainda estavam vivos e prenhes de malevolência. Prenhes de malevolência, eles ainda estão, aliás. Mas o filme é péssimo: “Zumbis na Neve” (2009, de Tommy Wirkola) desperdiçou um ponto de partida que poderia ser engraçado e/ou minimamente satírico numa enxurrada (ou melhor, nevasca) de assassinatos pífios e estilisticamente insossos. Fiquei chateado com o potencial desperdiçado. Cochilei durante uma parte considerável e intermitente da sessão e nem fiquei tão frustrado com isso quanto deveria...

Aí eu ouço um barulho no portão alheio. Tratava-se da mãe do rapaz que eu pensava estar se masturbando diante de pornografia cibernética. “Ele não está em casa não, Wesley, está bebendo lá embaixo”, disse-me ela, sorridente. Por que isso não me consolou?

Wesley PC>

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