segunda-feira, 19 de setembro de 2011

“SE TEU PESADELO TEVE A VER COM MASTURBAÇÃO, TU ESTÁS MAIS LIGADO A MIM DO QUE IMAGINAS!”

Eu já tencionava escrever sobre este disco (literalmente) seminal na manhã de hoje, por conta de um pesadelo apocalíptico e erótico que tive, mas o recebimento de uma mensagem de celular com a frase acima me desorientou (positivamente): um elemento está minuciosamente atrelado ao outro, ninguém há de duvidar, mas, haja o que houver, hoje é dia de gritar ao som desse disco, hoje é dia de “The Velvet Underground & Nico” (1967), muito mais do que estabelecer conexões obviamente conectivas ou algo do gênero: hoje é dia de esperar pelo meu homem, pela ‘femme fatale’, pela Vênus em peles, pela heroína, no sentido mais geral do termo, e, principalmente, pelas festas do amanhã, para ficar apenas em alguns títulos...

Hoje é dia de gritar ao som deste disco e de compartilhá-lo com o rapaz que me direcionou a mensagem acima, posto que ele foi coadjuvante no meu (bom) pesadelo e posto que, por mais que eu tenha ficado tão apavorado inicialmente com o mesmo que não me sinta ainda apto a comentá-lo, explicá-lo ou mencioná-lo mais depuradamente, Música é algo que a gente compartilha, que nem alguns tipos de masturbação (ou quase todos, a depender de quem esteja lendo este texto, neste exato momento)...

E, como eu gosto mesmo é de ser literal, segue a letra da faixa 02 desta obra-prima produzida pelo afetado e genial Andy Warhol:

“Hey, white boy, what you doin' uptown?
Hey, white boy, you chasin' our women around?
Oh pardon me sir, it's the furthest from my mind
I'm just lookin' for a dear, dear friend of mine
I'm waiting for my man

Here he comes, he's all dressed in black
PR shoes and a big straw hat
He's never early, he's always late
First thing you learn is you always gotta wait
I'm waiting for my man”


É isso mesmo, diretamente isso!

Wesley PC>

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