segunda-feira, 3 de outubro de 2011

ENQUANTO O ÔNIBUS NÃO PASSAVA, EU CANTAROLAVA – POR MAIS QUE ESTIVESSE A OUVIR OUTRA CANÇÃO...

Hoje eu acordei cedo, mas, mesmo assim, inventei de ir para o trabalho de ônibus. Saí de casa antes das 8h10’. Peguei o ônibus após as 8h40’. Mas não me dei por vencido. Cantei muito, ah, cantei... E estive com minha tia safada Debora Cruz no pensamento, durante o tempo inteiro. Porque ela é que nem eu e que nem uma personagem do Chico Buarque, filmada pelo Ruy Guerra: ela ama demais!

"Pra se viver do amor
Há que esquecer o amor
Há que se amar
Sem amar
Sem prazer
E com despertador
- como um funcionário
Há que penar no amor
Pra se ganhar no amor
Há que apanhar
E sangrar
E suar
Como um trabalhador
Ai, o amor
Jamais foi um sonho
O amor, eu bem sei
Já provei
E é um veneno medonho
É por isso que se há de entender
Que o amor não é um ócio
E compreender
Que o amor não é um vício
O amor é sacrifício
O amor é sacerdócio
Amar
É iluminar a dor
- como um missionário"


E hoje eu estou arrotando sêmen e afeto de novo, ao mesmo tempo.
Isso é bom!

Wesley PC>

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