domingo, 16 de outubro de 2011

“PENSANDO BEM, HÁ UMA VANTAGEM EM NÃO ESTAR MAIS VIVO: POIS, QUEM ESTÁ VIVO, SOFRE”...


Quando minha mãe me convidou para assistir ao filme “O Fantasma Apaixonado” (1947, de Joseph L. Mankiewicz) nesta tarde de domingo, pensei se tratar de uma comédia infantilizada, típica de Hollywood na década de 1940. Não demorou muito para que eu me visse diante de um surpreendente romance adulto, em que os elementos fantásticos estavam belamente associados a um roteiro em que, como é típico do diretor, as benesses da contemporaneidade e a decorrente melancolia das mesmas se associavam. Juro: faltou pouco para que eu lacrimejasse na cena final, tão esperançosa quanto (im)previsível, transcendendo as minhas expectativas diante da improvável conjunção amorosa entre o personagem de Rex Harrison e da deslumbrante Gene Tierney. Sinceramente, fui arrebatado: beleza de filme como, infelizmente, não se sabe mais realizar hoje em dia...

Wesley PC>

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