quarta-feira, 30 de novembro de 2011

“THE WALKING DEAD” – EPISÓDIO 02X07: “PRETTY MUCH DEAD ALREADY”

O seriado norte-americano “The Walking Dead”, criado e produzido por Frank Darabont e centrado no tema dos zumbis, chama a atenção diante de um tema de horror aparentemente desgastado pelo modo como introduz questionamentos morais contemporâneos e mui pertinentes. Na primeira temporada, pro exemplo, o dilema maior vinha através do adultério não percebido da fugaz Lori (Sarah Wayne Callies), que, crente de que seu marido Rick (Andrew Lincoln) estava morto, apaixona-se pelo melhor amigo dele, o também policial Shane (John Bernthal). Rick, porém, acorda do coma e sobrevive, encontrando sua esposa, seu filho e seu melhor amigo vivos, fugindo dos zumbis que dominam e invadem as cidades por onde passam. E todo mundo que sabia do caso romântico entre Lori e Shane mantêm segredo...

Na segunda temporada, Lori engravida. Shane é o provável pai da criança e, para além dos óbvios inconvenientes morais desta revelação fisiológica, Rick e seus amigos vão parar numa fazenda, onde o seu proprietário veterinário insiste em manter seus familiares mortos-vivos presos num celeiro, ciente de que isto é apenas uma doença provisória. A filha pequena de uma das companheiras de sobrevivência do grupo desaparece. Shane mata covardemente um homem não infectado para sobreviver. E, em dado momento, ele teima em abrir a porta do celeiro e estourar os miolos de todos os zumbis familiares lá confinados: por mais que eu tivesse lido antes, sem querer, sobre este desfecho do sétimo episódio, me surpreendi deveras quando o vi. Impressionante o quanto este seriado consegue se renovar enredisticamente a partir de seus questionamentos morais. Muito bom: a imagem anexa não me deixa mentir (e nem o que sinto agora)!

Wesley PC>

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