sábado, 17 de dezembro de 2011

E, ENQUANTO EU ESCREVIA A RESENHA ANTERIOR, SOU AÇOITADO POR ESTA CANÇÃO:


“Certa vez houve um homem
Comum, como um homem qualquer
Jogou pelada descalço
Cresceu e formou-se em ter fé
Mas nele havia algo estranho
Lembrava ter vivido outra vez
Em outros mundos distantes e assim acreditando se fez
E acreditando em si mesmo
Tornou-se o mais sábio entre os seus
E o povo pedindo milagres
Chamava esse homem de Deus

Ah, quantas ilusões,
Ah, quantas ilusões
Nas luzes do arredor
Quantos segredos terá?

E enquanto ele trabalhava
Na sua tarefa escolhida
A multidão se aglomerava
Perguntando o segredo da vida
E ele falou simplesmente
Destino é a gente que faz
Quem faz o destino é a gente
Na mente de quem for capaz
E vendo o povo confuso
Que terrível, cada vez mais lhe seguia
Fugiu pra floresta sozinho
Pra Deus perguntar pra onde ia

Ah, quantas ilusões,
Ah, quantas ilusões
Nas luzes do arredor
Quantos segredos terá?

Mas foi sua própria voz que falou
Seja feita a sua vontade
Siga o seu próprio caminho
Pra ser feliz de verdade
E aquela voz foi ouvida
Por sobre morros e vales
Ante ao messias de fato
Que jamais quis ser adorado
Que jamais quis ser adorado

Ah, quantas ilusões,
Ah, quantas ilusões
Nas luzes do arredor
Quantos segredos terá
?”

( Raul Seixas - “Metrô Linha 743” – 1984 – faixa 02: “Um Messias Indeciso”)

Eu não lembrava de já ter ouvido esta canção demolidora antes, e calhei de ouvi-la, assim, aleatoriamente, justamente quando redigia mais um dos caros elogios ao Deus em que acredito? Isto é um sinal, só pode ser: mais um!

Wesley PC>

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