quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

AGORA, EU PERGUNTO DE FORMA CONTRÁRIA: SERÁ QUE O PROBLEMA ESTÁ MESMO COMIGO?!

Muita gente me recomendou “O Coração Delator” (1928, de Charles F. Klein & Leon Shamroy) antes que eu finalmente tivesse acesso a ele. Estória baseada em conto de Edgar Allan Poe, cinematografia pretensamente vanguardista, omissões de teor homoerótico no roteiro, etc.. Vi o curta-metragem na noite de hoje e não o achei nada de mais. Muito pelo contrário do que me recomendaram, achei-o insosso, presunçoso, indigno da pujança literário-poética do autor do conto original. Tanto que o filme em si desdenhou das imagens em muitas seqüências e prendeu-se sobremaneira às palavras escritas na tela. Pusilanimidade, talvez? Mas o filme foi tão condenado por ser ousado, sendo obrigado até mesmo a excluir uma passagem de cunho homoerótico e ginecofílico... Contradição? Paradoxo? (In)Justiça validada pelo tempo? Até aceito rever o filme qualquer dia, mas, assim de cara, gostei não!

Wesley PC>

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