quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

“EU ME CONSOLO COM POUCO”: DEVE SER ESSE O PROBLEMA!

Ultimamente, como bem disse um grande amigo, estou me sentido assaz tolerante aos lapsos e firulas dalguns produtos culturais hodiernos. Por mais crítico e cético que eu seja e/ou pareça em relação à qualidade geral dos mesmos, um ou outro produto específico me fisga tão intimamente que me é difícil distinguir entre avaliação racional sincera e memória afetiva dominante. Tem sido assim com algumas músicas, filmes e até mesmo pessoas. Na manhã de hoje, inclusive, um rapaz que eu não vejo nem converso há quase 5 anos me convida para visitá-lo em sua casa. Tive que adotar a resposta aspeada que intitula esta postagem como justificativa para, afinal, aceitar a longo prazo o seu convite.

Pois bem, antes de receber este telefonema, eu tentava me recuperar do impacto de um pesadelo repetido (juro: é a segunda vez que eu sonho isso, só que, agora, detalhes enredísticos foram acrescidos): Lars Von Trier, Terrence Malick e Takeshi Kitano haviam dirigido um filme em episódios sobre o apocalipse símio. No terceiro episódio, o mais denso e assustador, de repente, eu me vi dentro do filme, escondendo-me embaixo da cama, apavorado, aguardando a sessão terminar e os macacos assassinos irem embora. Um deles quase me pega no flagra, mas o filme deve ter acabado, de maneira que, de repente, me vi num terminal de ônibus, quase meia-noite,preocupado em saber como chegaria em casa. Uma amiga recém-apreciadora dos prazeres vaginais alheios estava grávida no sonho (só no sonho, unicamente no sonho!) e me convida para dormir consigo, mas começa a vazar esperma de sua uretra e eu fico com vontade de lambê-lo. Despertei assustadíssimo. Algo em dizia que eu devo ver “Planeta dos Macacos: A Origem” (2011, de Rupert Wyatt) o quanto antes. Eu sou doido em fazer o contrário?!

Wesley PC>

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