segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

“O QUE FOI QUE EU FIZ?!”

Não agüento mais perguntar isso e não obter resposta, mas suspeito que esta interrogação exclamativa ainda será constante por muito tempo. Parece que eu faço tudo errado, quando eu faço, quando eu suponho que faço, quando eu sei ou sinto que faço algo... Merda!

Entre a noite de ontem e a tarde de hoje, fui abordado por dois lapsos demorados de energia elétrica. Fiquei desprovido de eletrodomésticos das 19h de ontem até 0h35’ de hoje e, novamente, das 12h30’ até pouco depois das 18h45’, quando tive que ir embora. Muitas de minhas atividades empregatícias de caráter cibernético ficaram pendentes, o que renovou a oportunidade de conversar com um rapaz “evangélico e safado” (assim ele se definia) que não falava comigo há alguns meses. Gostoso, tesudo e sensual, este rapaz é também bronco, abobado, incapaz de lidar com sua sexualidade conflituosa e gritante (mais de uma vez ele foi flagrado observando material pornográfico por uma colega conservadora), mas hoje ele conversou comigo, riu de minhas piadas, se divertiu quando eu desenhei as letras de meu nome num desenho que reproduzia os seios e a vagina de uma mulher bonita. Uma amiga de trabalho percebeu que eu o encarava com tom de bravata erotógena, que, se eu tivesse metade de uma oportunidade, o deitaria no chão – ali mesmo, na escuridão – e o lamberia por completo, enquanto recitaríamos juntos os trechos da Bíblia que saberíamos de cor. Aí, eu lembrei que não estava mais no sonho erótico da madrugada: era realidade. Ele despediu-se, foi para casa de moto, e eu vim para casa a pé. Estou com fome: melhor eu comer algo. Mais tarde, eu tomo café com panetone.

Wesley PC>

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