terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

“DA FRUTA QUE ELES GOSTAM, EU COMO ATÉ O CAROÇO”...

Quando eu pensei no título dessa postagem, eu tinha a intenção de comentar a minha experiência positiva com o carnaval do Rasgadinho, aqui em Aracaju, na noite de hoje. Havia sido convidado por um amigo divorciado e sua nova namorada para curtir a festa (não muito cara a mim, como todos bem sabem) e resolvi aceitar a empreitada: de vez em quando, é importante variar!

Lá chegando, encontrei amigos queridos, diverti-me com uma ou outra música interessante (sendo a que contem o verso-título uma das mais efetivas, justamente na despedida) e, quando cheguei ao conjunto residencial em que vivo, testemunhei uma briga violenta entre o meu amigo e sua ex-esposa, através de meu telefone celular. Como sou amigo de ambos, fiquei calado, preferi não me envolver na arenga. Desci num local pouco habitual em relação às caronas deste amigo e, numa virada impressionante e benfazeja do destino, me vi diante de um rapaz seminu, com seu pênis ereto em minha boca, poucos minutos depois. Durante o ato sexual, ele telefonou para alguém e disse: “oi, amor, estás a fim de sair hoje? Vamos para o Rasgadinho?”. Eu chupando o seu pau e ele telefonando para outra pessoa, legitimando (e me fazendo ser conivente com) um adultério. O que eu deveria fazer? Parar? Solicitei o conselho de diversos amigos e recebi respostas divergentes. Mas continuei. O fiz gozar, sorvi cada gota de seu precioso esperma e não me arrependi do que fiz. Ao final, a pessoa do outro lado da linha não quis sair com ele. E, se quisesse, tinha pouco o que aproveitar dali. Eu abusei dele. O amei antes dela. Tinha esse direito, acho. Talvez ele só não tenha coragem de admitir, mas ele deve ter gostado do que eu fiz...

Quiçá aliviado dos lampejos de culpa que o fato inusitado trouxe à tona, estou prestes a ver “A Mulher que Inventou o Amor” (1979), precioso título do genial Jean Garrett, a ser exibido daqui a pouquinho no Canal Brasil. Pressinto que este filme porá mais lenha na fogueira dos meus dilemas morais hodiernos. Eu amo, obcecadamente: tenho culpa por isso! Reinvento este sentimento a cada dia...

Wesley PC>

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