segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

E, DE REPENTE, TUDO FUNCIONA! DEVE SER O MEDO DE AMAR OU DE ALEGRIA...

“Cavaleiro Selvagem, Aqui Te Sigo” (2011), da cantora paulistana Mariana Aydar, foi eleito por diversas publicações conceituadas como um dos melhores discos de 2011. Já tinha ouvido o disco duas vezes antes de hoje, mas tinha achado-o apenas mediano. Algum misterioso meandro onírico fez com que eu acordasse hoje ao som de “Passionais” (faixa 04) e não consegui mais me livrar da boa influência do disco: não é que é muito bom o bendito? Ah, como é!

"Já passamos muitas aflições
Também jogamos tudo ou nada
E não foi bom
Já nos despedimos, mas depois
Só sentimos pena de nós dois

Que somos assim sabemos já de cor
Lamentamos muito por não ter
Realizado algo maior
Ou bem melhor

Um volta pro outro quase todo mês
Quê que faz a gente fazer o que fez
Ambos atordoados com a estupidez
Eu você na vida juntos outra vez"


Das primeiras vezes que ouvi o disco, as canções que mais me chamaram a atenção foram as regravações estilosas de “Vai Vadiar”, consagrada por Zeca Pagodinho, e “Nine Out of Ten”, do Caetano Veloso, além da contagiante “O Homem da Perna de Pau” (de Edson Duarte). Hoje, por conta de diversos fatores, além de ter me derretido plenamente diante dos jogos de palavras com os parabéns da faixa destacada no primeiro parágrafo desta postagem, me percebo encantado, apaixonado, entregue até a cepa ao devaneio poético da faixa 02, “Solitude”. Afinal de contas, ao contrário do que proclama o eu-lírico da cantora, não sei se “na minha solidão, mando eu”, mas intuo que eu esteja com medo do amor e de alegria. Tenho que sair de casa hoje. O cavaleiro selvagem precisa ser seguido!

Wesley PC>

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