segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A ENTREGA DO 54º PRÊMIO GRAMMY E O TERMÔMETRO DA MÚSICA ‘POP’ ANGLOFÍLICA EM MINHA VIDA HODIERNA:

Enquanto escrevo esse texto, a cerimônia do Grammy deste ano está se desenrolando. Não sou muito bom para avaliar apresentações de artistas ao vivo, mas pude perceber que a cerimônia é marcada pela inseminação de surpresas durante as execuções musicais. A troca de microfones entre a cansativa Rihanna e o desgastado Chris Martin foi um bom exemplo, bem como a substituição presencial das canções interpretadas pela simpaticíssima Katy Perry. Até então, entretanto, o melhor momento do espetáculo, para mim, foi o encantador desempenho da apaixonante Taylor Swift para “Mean”, faixa 06 de seu ótimo disco “Speak Now” (2010). Gosto cada vez mais desse disco e dessa artista, tanto que torcia por ela sempre que seu nome era anunciado como concorrente a algum prêmio. A glória da noite, porém, estava reservada para a britânica Adele, merecedoramente premiada em diversas categorias. Gosto dela (tem como não gostar?), mas não tanto quanto muitos de meus amigos por aí, que se derretem a cada grito seu...

Por conta do recente falecimento da diva Whitney Houston, muitos artistas homenagearam-na durante os seus depoimentos. Compreensível e esperado, da mesma forma que também era previsível o sobejo de canções de ‘hip-hop’ ou ‘rhythm & blues’ industrial, gêneros que me incomodam pela subsunção às fórmulas vendáveis. Da mesma forma, incomodam-me ou desagradam-me Maroon 5 e a já citada Rihanna, artistas comumente presentes neste tipo de evento. Acho que estou cada vez menos antenado com as facções da música ‘pop’ anglofílica contemporânea. Mas tenho que confessar que esta Taylor Swift tem algo que me encanta deveras. Ah, ela tem!

De resto, desgostei da interpretação um tanto fanha da banda Foster the People para o clássico “Wouldn’t It Be Nice?”, do The Beach Boys, achei bonitinha a apresentação do Paul McCartney, fiquei contente com o prêmio de Melhor Desempenho de Rock recebido pela banda Foo Fighters, considero o multipremiado Chris Brown superestimado e acho o arroz-de-festa Nicki Minaj insuportável. Pois é, estou definitivamente por fora deste cenário musical ‘pop’ anglofílico hodierno...

[INTERRUPÇÃO]

Quando eu terminei de escrever a parte anterior desse texto, faltava apenas uma hora para o encerramento da cerimônia. Decido prestar mais atenção ao que acontecia no palco antes de voltar aqui e emitir minhas opiniões precipitadas e deslocadas: achei desenxabido o pronunciamento do presidente da academia responsável pelos prêmios, entendi (mas não apreciei de todo) mais uma homenagem a Whitney Houston, correspondente à interpretação maçante da talentosíssima Jennifer Hudson para a icônica “I Will Always Love You”, e percebi que nutro um desgosto comedido pelos incensados Bruno Mars e Lady GaGa, desgosto este que não deixa de ser acompanhado por um efeito de sedução erótica pertinente. Mais: acho o David Ghetta chato (apesar de minimamente agradável) e considero a lista de indicados aos prêmios principais muito menos comprometida com a qualidade musical do que com os índices mercadológicos fonográficos. Assim sendo, acho melhor eu deixar de lado estas inconvenientes observações sobre o mundo vendável da música ‘pop’ e voltar para os meus comentários fílmicos, enquanto adianto que, neste exato momento, estou baixando o extraordinário disco “Pre-Millennium Tension” (1996), do DJ Tricky. Isso sim é música ‘pop’ (ou quase ‘pop’) que estimula corpo, coração e mente!

Wesley PC>

Um comentário:

andre disse...

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