sábado, 3 de março de 2012

AVISO: EU VOU XINGAR NA PÔRRA DESSE TEXTO!

Acabo de ver “9 Canções” (2004, de Michael Winterbottom) pela terceira vez e, caralho, parece que foi antes da primeira, pareceu que eu revivia a minha própria vida diante da tela, vá tomar no cu, filme da pôrra, obra de arte maiúscula, cheia de boceta, de pica dura, de foda, de gala derramada, de gozo, de lágrima, de drogas, de música boa, de música não tão boa mas somática até o talo, amei o filme, amo o filme, vou amar o filme numa próxima vez, puta que pariu!

Minha intenção com esta sessão era contaminar um amigo com nostalgia relacional. Ele protelou a sessão por três meses, de modo que, ao finalmente compartilharmos o filme, ele ficou com sono e eu gemia, sentado no chão: eu amo este filme, eu me vejo neste filme, eu me ouço neste filme, eu me toco neste filme, eu me sinto neste filme! Todos os meus ideais e frustrações amorosas estão retratados aqui, metonimizados aqui, anunciados aqui... Juro que saí da sessão querendo ver o filme pela quarta vez, imediatamente! Ou arranjar um pau para chupar, na mesma hora! Ou abraçar alguém sujo e dizer que eu me importo com essa pessoa... Filmaço! Eu gosto – e estou pouco me lixando para quem não gosta!

Wesley PC>

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