sexta-feira, 23 de março de 2012

A BUROCRACIA (COM AMOR) E UM CONTRA-EXEMPLO:

Na foto, eu, inserido numa família escolhida. A ocasião era a minha festa de despedida. Houve choro, houve lágrimas, mas, acima de tudo, houve felicidade e afeto, pois nos queremos bem, nos amamos!

De repente, futucando a minha gaveta, deparo-me com um livro de Engenharia Agronômica, esquecido por um aluno. O livro estava ali há mias de uma semana e, como ninguém apareceu para reivindicá-lo, resolvi devolvê-lo à Biblioteca. Para minha surpresa, disseram que não é possível devolver um livro achado. Expliquei que o aluno poderia estar desesperado procurando o tal livro, que eu trabalhava na universidade, que minha intenção era impedir que a multa por atraso do locatário crescesse, mas... Não houve jeito, não me deixaram devolver o livro. Indignado, pedi que um conhecido na fila o entregasse como se estivesse fazendo um favor para um colega. Fácil como comer queijo, o livro foi devolvido, descobri o nome de quem o havia locado, telefonei para ele explicando que havia uma multa de R$ 4,00, expliquei todo o absurdo da situação, ele confessou que já estava desesperado, pensando em encomendar o livro a fim de substituí-lo na BICEN e, ao final, senti que fiz uma derradeira boa ação em meu local de trabalho. Meu antigo local de trabalho, melhor dizendo. E pensar que já me denunciaram tanto à Ouvidoria por me considerarem um atendente presunçoso...

Mal sabem eles o quanto há de amor naquele DAA. Muito amor mesmo, de verdade! Sentirei saudades para sempre. Aprendi muito ali. Se hoje, sou um homem, muito devo ao DAA e às pessoas maravilhosas que ali estiveram, estão e sempre estarão. No interior mais afável de meu coração, inclusive.

Wesley PC>

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