Acabo de ver “Imitação da Vida” (1959), filme que me fez chorar como uma criança. Lágrimas fortes, profundas e sinceras me tomaram de assalto ao final daquela sessão, não por me identificar diretamente com o que estava acontecendo, mas por sentir em minha própria pele o tipo de dor e culpa e impercepção que motivava aqueles personagens. Douglas Sirk sabe o que é amor, do mesmo modo que sabe bem o que causa a falta de amor e os sentimentos perigosos que são descritos como ônus do próprio amor. Assim definiu o cineasta e fã Rainer Werner Fassbinder sobre o tema de seus filmes: “o homem [que] não pode ficar só, nem tolera ficar junto a alguém”. E eu fiz coro. Não somente eu, aliás. Vi apenas quatro filmes deste gênio dinamarquês/hollywoodiano até então, mas assino embaixo, no meio, encima e do lado do que continua dizendo o seu grande admirador alemão: “vi poucos filmes seus. Eu quero ver tudo, todos os 39 que ele fez. E talvez eu possa desenvolver mais a minha pessoa, a minha vida, o meu relacionamento com os meus amigos. Eu vi seis filmes de Douglas Sirk. Dentre eles, estão alguns dos melhores filmes do mundo.” Sou desses que amam... Ponto!
Wesley PC>
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Nos o amamos!
Postar um comentário